Atualizado em
01/04/2013 08h31
Vítima foi encontrada dentro do carro, no Parque da Cidade.
No sábado (30), homem teve a prisão preventiva decretada.
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Na noite de sábado, o juiz Mário Henrique da Silva decidiu converter a prisão em flagrante de Lemos em prisão preventiva. Pela determinação, ele deverá ficar na Papuda por tempo indeterminado, enquanto o caso é apurado.
Pela legislação brasileira, quando um suspeito é preso sem ter sido condenado, é necessário que haja uma decisão judicial para definir o período pelo qual ele será mantido na prisão até que o caso seja julgado. O advogado de Walisson, Álvaro Gustavo Chagas, informou no domingo ao G1 que vai recorrer da decisão para que seu cliente possa responder em liberdade.
Professora achada morta em carro no Parque da
Cidade, em Brasília (Foto: Reprodução)
A defesa não informou a versão de Walisson para ter cometido o crime.
Depois de ter sido detido na última sexta-feira (29) em Santa Maria,
região administrativa do Distrito Federal, o homem apresentou à polícia
três versões para o crime.Cidade, em Brasília (Foto: Reprodução)
“Nesse momento é um pouco prematuro [dar uma versão], pois ainda estamos aguardando produção de prova pela polícia, pelo judiciário. Até a delegada relatou ontem que ainda não tem análise de filmagem. Estou aguardando maiores coletas de provas para dar mais informações”, afirmou o delegado.
A Divisão de Comunicação da Polícia Civil disse que não vai passar mais informações para não comprometer as investigações. A polícia disse que chegou a Walisson por meio de impressões digitais deixadas no veículo da vítima. O advogado do suspeito afirmou, ainda, que segundo o inquérito policial, Walisson possui uma passagem na polícia por “desentendimento com uma ex-companheira”.
Enterro
O corpo da professora foi enterrado na manhã deste sábado (30) no cemitério de Taguatinga, no Distrito Federal. Durante o velório, o marido da professora, Marcos Aurélio Mattos, disse que quer justiça. "A Justiça tem que ser feita. Isso é uma coisa que não pode deixar passar. Não é o primeiro crime bárbaro na nossa capital, né? Tão perto da gente", afirmou.
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