Atualizado em
06/04/2013 09h00
Glaucielle dá aulas para crianças e, com 78 kg, sentia dores nos joelhos.
Mudança de estilo de vida trouxe 22 kg a menos e melhor condição física.
Glaucielle perdeu 22 kg e descobriu a paixão
pela corrida (Foto: Arquivo pessoal)
A professora de educação infantil Glaucielle Rodrigues Silva Lima, de
29 anos, costumava sentir dores nos joelhos e cansaço durante as aulas.pela corrida (Foto: Arquivo pessoal)
Na época, a mineira de Belo Horizonte estava com 78 kg, peso que significava um quadro de obesidade por causa de sua altura, 1,58 m.“Já tinha tentado fazer várias dietas, entrar na academia e até remédios, mas nunca conseguia me manter em nada e sempre voltava a engordar”, lembra.
O alerta veio quando Glaucielle percebeu que as roupas no tamanho 46 já não estavam mais servindo - momento que ela decidiu, então, tomar uma atitude.
“Com a ajuda de livros sobre o assunto, consegui dar o primeiro passo e comecei a mudar meus hábitos”, conta. Cerca de um ano e meio depois de mudanças na alimentação e uma rotina de atividade física, a mineira conseguiu perder 22 kg e chegar aos 56 kg, peso adequado para sua altura.
“Por trabalhar com crianças, costumava abaixar e levantar várias vezes durante as aulas e sentia muita dor. Depois que perdi peso, minha condição física melhorou muito e tenho muito mais disposição para dar aula”, avalia. A rotina de Glaucielle começa às 5h30, quando acorda para trabalhar no turno da manhã e no da tarde – à noite, ela encontra tempo para ir para a academia e ainda cuidar da casa e ficar com o marido.
Com
22 kg a menos na balança, ela recuperou a disposição para dar aulas
para as crianças; fotos mostram antes e depois de Glaucielle perder peso
(Foto: Arquivo pessoal)
O prazer em correr fez Glaucielle procurar desafios maiores, em corridas de rua. “Em 2011, participei da primeira prova e corri 5 km em 35 minutos. Hoje já diminuí o tempo e faço em 28 minutos”, conta. Para a mineira, perceber o fôlego e a força aumentando cada vez mais foi uma realização pessoal. “A emoção de terminar a corrida é diferente, me sentia realizada”, diz. Atualmente, ela alterna os exercícios de musculação com a corrida, no mínimo, 4 vezes por semana.
Glaucielle
conta que começou a reservar um tempo maior para comer mais devagar e
aumentou o consumo de legumes e salada (Foto: Arquivo pessoal)
Na alimentação, ela fez mudanças relacionadas à quantidade e ao
intervalo das refeições. “Eu percebi que eu não podia comer tudo o que
eu queria e na quantidade que eu queria”, diz. “Não deixei de comer,
apenas aprendi a escolher melhor e diminuí as porções para comer várias
vezes ao dia”, conta.Glaucielle lembra que, por causa da correria, não costumava prestar atenção no que colocava no prato, mas com o tempo, começou a reservar um tempo maior para se alimentar com mais calma. “Comia muito rápido e só macarrão, fritura, chocolate e outras tentações. Hoje eu sento, mastigo muito e como muito mais legumes e salada”, revela.
Com 22 kg a menos, ela teve que renovar todo seu guarda-roupa e as roupas no tamanho 46, que quase não serviam, foram substituídas por roupas nos tamanhos 36 e 38. “Eu achava que ser gordinha não me incomodava, mas depois percebi que eu queria entrar numa loja e gostar de uma calça que coubesse em mim”, avalia.
Glaucielle acredita que se privou de muitas coisas na época em que estava com 78 kg, até o momento em que se sentiu incomodada com isso. “Hoje eu sei que é muito melhor ter uma vida saudável porque, mesmo que o excesso de peso não incomode agora, no futuro pode trazer problemas”, defende.
A mineira acredita que a paciência é fundamental para o bom resultado. “Demorei um ano e meio para emagrecer e mais um ano para conseguir me estabilizar”, diz. Atualmente, ela diz que já se permite comer um chocolate ou uma fritura de vez em quando, mas quando exagera, compensa no outro dia ou reforça o exercício físico. “Hoje eu levo um estilo de vida totalmente diferente do que levava antes e sei que nunca mais vou voltar a comer como eu comia, sei me controlar” avalia. "Estou muito feliz pela minha conquista", conclui, satisfeita.
“Demorei
um ano e meio para emagrecer e mais um ano para conseguir me
estabilizar”, diz a mineira que acredita que a paciência é essencial
para o bom resultado (Foto: Arquivo pessoal)
Nenhum comentário:
Postar um comentário