Juazeiro do Norte-CE: Dupla “tira uma soneca” no meio da avenida e causa espanto, risos e protestos de populares

   

13/05/2013 às 13:52

André Costa

Dois homens estavam desacordados dentro de um carro parado as margens da Avenida Castelo Branco (Foto: Reprodução/Youtube)

Os altos investimentos realizados pelo Governo Federal nas campanhas de conscientização no trânsito juntamente com a reformulação da Lei Seca que torna as punições mais severas para os condutores que dirigem sobre efeito do álcool; fizeram com quê as autuações tivessem acréscimo considerado de 85%. Entretanto, se comparado com mesmo período de 2012 o número de vítimas fatais diminuiu 18%. Ainda sim, é possível flagrar motoristas irresponsáveis e casos com conotações bizarras como aconteceu na tarde do último sábado (11) em Juazeiro do Norte.

A primeira impressão foi de susto. Dois homens desacordados dentro de um Pálio Weekend verde, parado as margens da Avenida Castelo Branco, próximo ao lava-jato “Dois Irmãos”. Os primeiros populares que passaram pelo local suspeitavam que ambos estivessem mortos, como relata o autônomo Oliveira Cunha “passei e vi aquela cena estranha. O carro estava parado, com os dois lá dentro, no sol quente, sem esboçar nenhuma reação, pensei que tinham morrido”.

Com o passar do tempo, a sensação de espanto deu lugar a comicidade. A aglomeração de populares e o buzinaço realizado pela fila de automóveis que se formou ao longo da avenida fizeram com que a dupla “despertasse”. Atordoados, eles aparentavam não saberem onde estavam ou o que estava acontecendo. “O cheiro de bebida era forte. Aos poucos as figuras foram entrando em si, e com as inúmeras vaias e gritos de indignação eles desobstruíram a via”, relata um mototaxista que passava pelo local.

A “soneca” que durou aproximadamente 30 minutos foi registrada por um cinegrafista amador que enviou as imagens, com exclusividade, ao Site Miséria. Visivelmente desnorteado, o motorista liga o carro e sai, com seu parceiro, como se nada tivesse acontecido, ouvindo, ao fundo, gritos de “chama o DEMUTRAN[...]”.