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15/05/2013 às 10:33
André Costa
Taxistas exigem redução no número da frota durante manifestação (Foto: Michel Dantas/Agência Miséria)
Os associados do Sindicato dos Taxistas da Região
do Cariri – SindiTaxi, realizaram uma manifestação na manhã desta
quarta-feira (15), pelas principais ruas da cidade, reclamando, junto a
Prefeitura Municipal, acerca do número excessivo de taxis regulamentados
em Juazeiro do Norte, que hoje ultrapassa 300 veículos, segundo o
presidente da associação, Paulo César Santos.
Ainda de acordo com César, a lei municipal de número 3.742, de 09 de Setembro de 2012, preconiza que Juazeiro do Norte abrigue, no máximo, 249 taxis, atendendo os padrões do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, que recomenda um taxi para cada mil habitantes.
Ainda de acordo com César, a lei municipal de número 3.742, de 09 de Setembro de 2012, preconiza que Juazeiro do Norte abrigue, no máximo, 249 taxis, atendendo os padrões do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, que recomenda um taxi para cada mil habitantes.
Taxistas
associados do SindiTaxi realizaram uma manifestação na manhã desta
quarta-feira (15), pelas principais ruas da cidade (Foto: Michel
Dantas/Agência Miséria)
“O intuito dessa manifestação é fazer com que a lei seja cumprida. Estamos trabalhando em condições complicadíssimas, muitos possuem jornadas de trabalho de até 16, 18 horas para conseguir honrar com as taxas do sindicato, prestação do carro e demais obrigações pessoais”, relata o taxista João da Cruz.
Os taxistas se reuniram defronte ao Sindicato dos Carroceiros, e seguiram em fila dupla pela Rua São Pedro, realizando um buzinaço e entoando gritos de protesto, até chegarem ao prédio da Prefeitura. Para César, “o protesto é válido, uma vez que nenhum membro do Departamento de Trânsito, bem como o Gestor Municipal Raimundo Mâcedo se pronuncia sobre o caso”.
Os taxistas realizaram um buzinaço até chegarem ao prédio da Prefeitura (Foto: Michel Dantas/Agência Miséria)
Além da redução do número de taxis, os sindicalizados pleiteiam novos posto de serviços; remanejamento de taxistas fixados em postos sem movimentos e isolados; fiscalização ao transporte clandestino e transparência entre o órgão de trânsito e a categoria.
“Caso novamente não sejamos atendidos, iremos impetrar uma ação no Ministério Público. Nossas exigências são legitimas, temos de ter condições dignas de trabalho para sustentar nossas famílias”, finaliza Paulo César.
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