quarta-feira, 15 de maio de 2013

Juazeiro do Norte-CE: Taxistas exigem redução no número da frota durante manifestação


12:10:26

15/05/2013 às 10:33





André Costa
Taxistas exigem redução no número da frota durante manifestação (Foto: Michel Dantas/Agência Miséria)
Os associados do Sindicato dos Taxistas da Região do Cariri – SindiTaxi, realizaram uma manifestação na manhã desta quarta-feira (15), pelas principais ruas da cidade, reclamando, junto a Prefeitura Municipal, acerca do número excessivo de taxis regulamentados em Juazeiro do Norte, que hoje ultrapassa 300 veículos, segundo o presidente da associação, Paulo César Santos.

Ainda de acordo com César, a lei municipal de número 3.742, de 09 de Setembro de 2012, preconiza que Juazeiro do Norte abrigue, no máximo, 249 taxis, atendendo os padrões do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, que recomenda um taxi para cada mil habitantes.
Taxistas associados do SindiTaxi realizaram uma manifestação na manhã desta quarta-feira (15), pelas principais ruas da cidade (Foto: Michel Dantas/Agência Miséria)


“O intuito dessa manifestação é fazer com que a lei seja cumprida. Estamos trabalhando em condições complicadíssimas, muitos possuem jornadas de trabalho de até 16, 18 horas para conseguir honrar com as taxas do sindicato, prestação do carro e demais obrigações pessoais”, relata o taxista João da Cruz.

Os taxistas se reuniram defronte ao Sindicato dos Carroceiros, e seguiram em fila dupla pela Rua São Pedro, realizando um buzinaço e entoando gritos de protesto, até chegarem ao prédio da Prefeitura. Para César, “o protesto é válido, uma vez que nenhum membro do Departamento de Trânsito, bem como o Gestor Municipal Raimundo Mâcedo se pronuncia sobre o caso”.
Os taxistas realizaram um buzinaço até chegarem ao prédio da Prefeitura (Foto: Michel Dantas/Agência Miséria)


Além da redução do número de taxis, os sindicalizados pleiteiam novos posto de serviços; remanejamento de taxistas fixados em postos sem movimentos e isolados; fiscalização ao transporte clandestino e transparência entre o órgão de trânsito e a categoria.

“Caso novamente não sejamos atendidos, iremos impetrar uma ação no Ministério Público. Nossas exigências são legitimas, temos de ter condições dignas de trabalho para sustentar nossas famílias”, finaliza Paulo César.

Nenhum comentário: