Manifestantes chegam ao hotel onde está hospedada a seleção brasileira; polícia impediu entrada do grupo (Foto: Gabriela Alves)
Os manifestantes de Fortaleza terminaram o protesto desta segunda-feira
(17), por volta das 20h30, em frente ao hotel onde a seleção brasileira
está hospedada, no Bairro Moura Brasil. Todo o percurso da Praça da
Gentilândia até o Marina Park, de cerca de três quilômetros, foi
pacífico e sem confrontos. O protesto começou na tarde e percorreu
avenidas e ruas movimentadas dos bairros Benfica e do Centro. Poucos
policiais militares acompanharam a manifestação.
De acordo com a organização, cerca de cinco mil pessoas chegaram a participar da manifestação. O protesto foi realizado por estudantes, professores e grupos de movimentos políticos. No início, manifestantes, gritando palavras de ordem como ´´Vem para rua´´, a favor do Passe Livre e contra a Copa, sentaram no asfalto do cruzamento das avenidas 13 de Maio e da Universidade. Logo após, eles seguiram em direção ao centro da cidade e repetiram a ação nas principais avenidas, parando o trânsito por mais de 15 minutos.
Alguns motoristas e motociclistas chegaram a discutir com os manifestantes, mas a maioria demonstrou respeitar o protesto. “Já era para ter feito isso há muito tempo”, disse o motorista e aposentado Felício das Chagas, que estava na Avenida Domingos Olímpio. Outro motorista se exaltou, saiu do carro e discutiu com os manifestantes que faziam escudo humano em um dos cruzamentos.
A manifestação teve início no bairro onde a seleção brasileira treinava para o jogo contra o México, no Estádio Presidente Vargas. Segundo o grupo que liderava o movimento, o objetivo principal do movimento desta segunda-feira (17) não foi ser um protesto contra a Copa do Mundo, como ocorreu em Brasília no sábado. “O ato é de solidariedade às pessoas que sofreram violência em São Paulo e no Rio de Janeiro, já temos um novo protesto em relação à Copa agendado para quarta-feira”, diz Rosa da Fonseca.
Na Avenida da Universidade, em frente ao diretório estadual do Partido dos Trabalhadores, um dos manifestantes escreveu no muro com grafite “O gigante acordou!” e “Estado assassino”. As ações foram isoladas e, durante a manifestação, a maior parte dos manifestantes pedia calma e que evitassem confrontos. No Centro, manifestantes também picharam a favor do passe livre e contra a passagem de R$ 2,20 em um box do Bilhete Único, da Prefeitura de Fortaleza.
“O que está acontecendo é importantíssimo. Primeiro, vivemos um momento de indignação com o que aconteceu em São Paulo e no Rio de Janeiro, revendo cenas da ditadura. Hoje, temos esse sentimento que a juventude saiu do Facebook para as ruas”, disse Rosa da Fonseca, uma das que lideram o protesto.
Depois de ficar por cerca de meia hora em frente ao hotel, os manifestantes encerraram o protesto e se reuniram em uma praça ao lado do Marina Park para decidir sobre uma manifestação contra a Copa, agendada para quarta-feira (19), no entorno do Estádio Castelão. No mesmo dia, acontecerá o jogo Brasil e México.
Fonte: G1 CE
De acordo com a organização, cerca de cinco mil pessoas chegaram a participar da manifestação. O protesto foi realizado por estudantes, professores e grupos de movimentos políticos. No início, manifestantes, gritando palavras de ordem como ´´Vem para rua´´, a favor do Passe Livre e contra a Copa, sentaram no asfalto do cruzamento das avenidas 13 de Maio e da Universidade. Logo após, eles seguiram em direção ao centro da cidade e repetiram a ação nas principais avenidas, parando o trânsito por mais de 15 minutos.
Alguns motoristas e motociclistas chegaram a discutir com os manifestantes, mas a maioria demonstrou respeitar o protesto. “Já era para ter feito isso há muito tempo”, disse o motorista e aposentado Felício das Chagas, que estava na Avenida Domingos Olímpio. Outro motorista se exaltou, saiu do carro e discutiu com os manifestantes que faziam escudo humano em um dos cruzamentos.
A manifestação teve início no bairro onde a seleção brasileira treinava para o jogo contra o México, no Estádio Presidente Vargas. Segundo o grupo que liderava o movimento, o objetivo principal do movimento desta segunda-feira (17) não foi ser um protesto contra a Copa do Mundo, como ocorreu em Brasília no sábado. “O ato é de solidariedade às pessoas que sofreram violência em São Paulo e no Rio de Janeiro, já temos um novo protesto em relação à Copa agendado para quarta-feira”, diz Rosa da Fonseca.
Na Avenida da Universidade, em frente ao diretório estadual do Partido dos Trabalhadores, um dos manifestantes escreveu no muro com grafite “O gigante acordou!” e “Estado assassino”. As ações foram isoladas e, durante a manifestação, a maior parte dos manifestantes pedia calma e que evitassem confrontos. No Centro, manifestantes também picharam a favor do passe livre e contra a passagem de R$ 2,20 em um box do Bilhete Único, da Prefeitura de Fortaleza.
“O que está acontecendo é importantíssimo. Primeiro, vivemos um momento de indignação com o que aconteceu em São Paulo e no Rio de Janeiro, revendo cenas da ditadura. Hoje, temos esse sentimento que a juventude saiu do Facebook para as ruas”, disse Rosa da Fonseca, uma das que lideram o protesto.
Depois de ficar por cerca de meia hora em frente ao hotel, os manifestantes encerraram o protesto e se reuniram em uma praça ao lado do Marina Park para decidir sobre uma manifestação contra a Copa, agendada para quarta-feira (19), no entorno do Estádio Castelão. No mesmo dia, acontecerá o jogo Brasil e México.
Fonte: G1 CE
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