Academia, rapel, aula de dança, de luta, curso de bombeiro e escalada.
Para dar conta dessa nova rotina, David dos Santos, o ciclista que
perdeu o braço em um atropelamento na Avenida Paulista em março, ganhou
ontem (18) uma prótese definitiva, que permite 14 movimentos diferentes
por meio de comando cerebral.
Em entrevista enquanto colocava a nova prótese pela primeira vez, em uma clínica de Sorocaba (SP), David se mostrou preocupado com a situação dos ciclistas em São Paulo e revelou ter sido atropelado de novo enquanto pedalava no bairro Jardim Novo Pantanal, próximo à casa dele. "Há algumas semanas, um motorista me derrubou da bike porque estava desatento. A sorte foi que ele escutou o barulho e parou antes de passar por cima de mim", conta.
Apesar disso, ele garante que não vai desistir da paixão por pedalar. "Um mês depois de perder o braço eu já estava pedalando. Não arrancando minha cabeça e meu pé, eu vou continuar. Mas falta muito respeito dos motoristas", conta o jovem, que classifica o ciclismo na cidade como uma "corrida de obstáculos".
David é ativista de vários movimentos sociais que lutam pelo direito dos ciclistas. No Facebook, compartilha campanhas pedindo alterações nas leis e mais sinalização. "Temos que lutar, já que a bicicleta alivia o trânsito, a poluição e ainda faz bem para a saúde", defende.
Agora, David está ansioso para saber como é andar de bicicleta com a prótese. "Eu me acostumei a pedalar nessa condição, agora vamos ver como é com prótese", diz, enquanto treina os novos movimentos.
Quando perguntado sobre a nova rotina, David diz que tudo mudou. "Antes eu só trabalhava e estudava. Agora tá tudo diferente, mas para melhor. Malho, dou aulas de dança para as minhas colegas, sou instrutor de rapel e planejo meu futuro", diz o jovem que já se prepara para um curso técnico de segurança do trabalho.
Para o fisioterapeuta da clínica que doou o braço mecânico, Anderson Nolé, a rotina do jovem será muito facilitada a partir de agora. "A autonomia da bateria é de até três dias. É o que temos de mais moderno em próteses. O cotovelo veio da China, a mão é inglesa, o silicone vem da Áustria e a bateria dos Estados Unidos", explica.
Além de toda a tecnologia, o novo braço de David é tatuado com caveiras que brilham no escuro. "Achei muito massa. Não vejo a hora de mostrar para os meus amigos", comemora o jovem, que já desconfia que eles estejam preparando um churrasco em comemoração à nova fase de sua vida no sábado (20), quando volta a São Paulo. Até lá, ele passa por sessões de fisioterapia na clínica. "Está cansativo, mas eu aguento. Daqui pra frente é só alegria."
David contou que não recebeu nenhum tipo de contato do estudante de psicologia Alex Siwek, que atropelou o ciclista e atirou seu braço em um córrego. "Agora eu estou aguardando que marquem a audiência. Estão fazendo protestos para que ele tenha uma punição exemplar, mas eu não confio muito nisso não. Acho que não deve mudar muita coisa", lamenta o jovem.
Em junho, o Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou a liminar que garante a liberdade para o estudante de psicologia. Alex Kosloff Siwek cumprirá medidas cautelares e terá que comparecer em juízo sempre que for convocado. A carteira de habilitação dele ficará suspensa até o fim das investigações.
Fonte: G1-Sorocaba e Jundiaí
Em entrevista enquanto colocava a nova prótese pela primeira vez, em uma clínica de Sorocaba (SP), David se mostrou preocupado com a situação dos ciclistas em São Paulo e revelou ter sido atropelado de novo enquanto pedalava no bairro Jardim Novo Pantanal, próximo à casa dele. "Há algumas semanas, um motorista me derrubou da bike porque estava desatento. A sorte foi que ele escutou o barulho e parou antes de passar por cima de mim", conta.
Apesar disso, ele garante que não vai desistir da paixão por pedalar. "Um mês depois de perder o braço eu já estava pedalando. Não arrancando minha cabeça e meu pé, eu vou continuar. Mas falta muito respeito dos motoristas", conta o jovem, que classifica o ciclismo na cidade como uma "corrida de obstáculos".
David é ativista de vários movimentos sociais que lutam pelo direito dos ciclistas. No Facebook, compartilha campanhas pedindo alterações nas leis e mais sinalização. "Temos que lutar, já que a bicicleta alivia o trânsito, a poluição e ainda faz bem para a saúde", defende.
Agora, David está ansioso para saber como é andar de bicicleta com a prótese. "Eu me acostumei a pedalar nessa condição, agora vamos ver como é com prótese", diz, enquanto treina os novos movimentos.
Quando perguntado sobre a nova rotina, David diz que tudo mudou. "Antes eu só trabalhava e estudava. Agora tá tudo diferente, mas para melhor. Malho, dou aulas de dança para as minhas colegas, sou instrutor de rapel e planejo meu futuro", diz o jovem que já se prepara para um curso técnico de segurança do trabalho.
Para o fisioterapeuta da clínica que doou o braço mecânico, Anderson Nolé, a rotina do jovem será muito facilitada a partir de agora. "A autonomia da bateria é de até três dias. É o que temos de mais moderno em próteses. O cotovelo veio da China, a mão é inglesa, o silicone vem da Áustria e a bateria dos Estados Unidos", explica.
Além de toda a tecnologia, o novo braço de David é tatuado com caveiras que brilham no escuro. "Achei muito massa. Não vejo a hora de mostrar para os meus amigos", comemora o jovem, que já desconfia que eles estejam preparando um churrasco em comemoração à nova fase de sua vida no sábado (20), quando volta a São Paulo. Até lá, ele passa por sessões de fisioterapia na clínica. "Está cansativo, mas eu aguento. Daqui pra frente é só alegria."
David contou que não recebeu nenhum tipo de contato do estudante de psicologia Alex Siwek, que atropelou o ciclista e atirou seu braço em um córrego. "Agora eu estou aguardando que marquem a audiência. Estão fazendo protestos para que ele tenha uma punição exemplar, mas eu não confio muito nisso não. Acho que não deve mudar muita coisa", lamenta o jovem.
Em junho, o Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou a liminar que garante a liberdade para o estudante de psicologia. Alex Kosloff Siwek cumprirá medidas cautelares e terá que comparecer em juízo sempre que for convocado. A carteira de habilitação dele ficará suspensa até o fim das investigações.
Fonte: G1-Sorocaba e Jundiaí
Barbalha-CE: Três mulheres e um rapaz presos com quase 2 Kg de crack e cocaína
Demontier Tenório/// (Foto: Agência Miséria)
As substâncias entorpecentes, munição e o material apreendido foram
entregues na Delegacia de Polícia Federal de Juazeiro (Foto: Agência
Miséria)
A polícia de Barbalha prendeu quatro pessoas, sendo três mulheres e de
diferentes cidades da região do Cariri, por volta das duas horas da
madrugada desta sexta-feira na Vila Esperança 01 que fica situada no
chamado Corredor do Sítio Estrela. As informações chegadas ao
conhecimento da polícia avisavam sobre uma bebedeira com bastante
algazarra no local e, supostamente, o uso e comercialização de drogas.
De imediato, a CIOPS enviou ao citado lugar duas viaturas do Ronda do Quarteirão quando o Cabo Erlon e os Soldados Ribeiro, Bezerra, Gonçalves e Lucena se depararam com uma situação fora do comum para o horário. Como ponto inicial no fortalecimento das suspeitas uma pessoa apelidada por “Negrinho” fugiu por dentro de um matagal ao avistar a chegada das viaturas.
De imediato, a CIOPS enviou ao citado lugar duas viaturas do Ronda do Quarteirão quando o Cabo Erlon e os Soldados Ribeiro, Bezerra, Gonçalves e Lucena se depararam com uma situação fora do comum para o horário. Como ponto inicial no fortalecimento das suspeitas uma pessoa apelidada por “Negrinho” fugiu por dentro de um matagal ao avistar a chegada das viaturas.
O mesmo não foi possível com Maria Zilma da Silva, de 31, dona do imóvel, Taciano Furtado da Silva, de 26, residente na Vila Senhora Santana em Milagres, Daiane Lacerda Pereira, de 25, que mora na Rua Osana Pereira, 521 (Romeirão) em Juazeiro, e Cláudia de Lima Sousa, de 18 anos, moradora da Rua Francisca Socorro (Bairro Frei Damião) em Milagres.
Com autorização da proprietária da casa, os militares começaram a fazer buscas e se surpreenderam com a grande quantidade de drogas ali encontradas. Foram 1 Kg e 92 gramas de crack e mais 748 gramas de cocaína. A droga foi trazida para a Delegacia da Polícia Federal de Juazeiro juntamente com uma balança de precisão, um relógio, oito cartuchos calibre 380mm, nove celulares e uma moto Honda Fan de cor preta e placa OCS-1988, inscrição de Milagres.
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