A novela sobre a disputa da autoria da música "Ai, se eu te pego" está
só começando. As estudantes paraibanas Marcella Quinho Ramalho, Maria
Eduarda Lucena dos Santos e Amanda Borba Cavalcanti de Queiroga querem
tirar de Sharon Acioly o direito de ser uma das autoras da canção e
inserir o nome delas. Elas alegam que criaram o sucesso durante uma
viagem para a Disney.
Já Sharon diz que ela e mais três amigas (Karine Vinagre, Amanda Cruz e
Aline Medeiros) fizeram a música numa brincadeira no palco do Axé Moi,
em Porto Seguro. Originalmente, elas contam que fizeram no ritmo de
funk, mas depois Michel Teló e Antônio Dyggs transformaram a música num
sertanejo.
Nesta quinta-feira, o advogado Jonas Lopes de Carvalho Neto, que
representa Sharon, viaja à Paraíba, onde o processo está sendo julgado,
para defender sua cliente e tentar agilizar a ação. Como a autoria do
hit está sendo discutida, a Justiça bloqueou a arrecadação da música,
que já chega a R$ 10 milhões.
O advogado também vai mover uma ação contra a empresa de Teló para que o
escritório do cantor faça uma prestação de contas de toda a arrecadação
de "Ai, se eu te pego". Ele alega que até hoje, mesmo com o sucesso no
mundo todo, Sharon só recebeu pouco mais de R$ 100 mil de tudo que a
música arrecadou.
“É muito pouco para uma música que teve todo esse sucesso. Tem venda de
ringtone, loja da Apple, venda de DVD”, descreve Jonas Lopes de Carvalho
Neto.
/extra.globo.com/
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