quarta-feira, 3 de julho de 2013

Valorizado ao máximo, Neymar pode render R$ 120 milhões por ano ao Barcelona


Neymar ergue o troféu da Copa das Confederações: o brasileiro foi o melhor jogador da competição Foto: VICTOR CAIVANO / AP
Lucas Calil

Adquirido pelo Barcelona por R$ 160 milhões e com multa rescisória de R$ 500 milhões, Neymar já chegou a um nível absoluto de valorização: hoje, só é menos cotado no mercado que pesos-pesados como Iniesta, Messi e Cristiano Ronaldo. Por isso, uma exibição de gala — como a na final de ontem da Copa das Confederações, contra a Espanha — pouco adiciona ao portfólio do craque, mas faz crescer o sorriso dos cartolas do Barça, que investem pesado na imagem do brasileiro. O show contra a Espanha, segundo analistas, impulsiona as perspectivas de faturamento com Neymar, cada vez mais um nome global. Estima-se que o clube fature até R$ 120 milhões anuais graças ao atacante.
— Só ao sair do Brasil o Neymar já obteve valorização. Basta ver os valores das multas: R$ 100 milhões no Santos e meio bilhão no Barcelona. E muito do valor que se agrega a ele já leva em conta um potencial, uma perspectiva futura — avalia o consultor Amir Somoggi. — O Messi facilmente produz entre 8% e 10% do faturamento anual do Barcelona. Neymar, se mantiver a ascensão, pode chegar a isso.
Apontado pela revista “SportsPro” como o atleta com maior poder publicitário do mundo, Neymar viajará com o Barcelona para a Ásia para fazer a pré-temporada — um mercado emergente e que gera muito dinheiro. A estratégia foi feita por outros clubes para popularizar astros como Cristiano Ronaldo e David Beckham.
Atualmente, o Barcelona só perde em arrecadação anual, entre clubes de futebol, para o rival Real Madrid. Na temporada 2011/2012, obteve faturamento bruto de R$ 1,4 bilhão (dos quais R$ 540 milhões com marketing e licenciamentos).
— Para valer mais, duas coisas são essenciais ao Neymar: ganhar um troféu com o Barcelona e se destacar na Copa do Mundo. Ele já está muito em alta — explica Fernando Ferreira, economista da Pluri Consultoria.


/extra.globo.com/

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