sábado, 31 de agosto de 2013

Câmara de Juazeiro: Darlan diz que proposta de afastamento da mesa diretora é golpe


Madson Vagner/// (Foto: Normando Sóracles/Agência Miséria)
Vereador Darlan Lobo (PMDB) (Foto: Normando Sóracles/Agência Miséria)
O vereador Darlan Lobo (PMDB), avaliou como golpe da bancada de sustentação do prefeito Raimundo Macedo (PMDB), a tentativa de afastar toda a mesa diretora para amenizar o desgaste que toma conta da atual gestão da casa. 

Para Darlan, os vereadores da situação, derrotados no início do ano, na montagem da mesa, querem derrubar os atuais membros e eleger outra mesa, onde teriam o controle total. “Não vamos renunciar. Além do presidente Antônio de Lunga, ninguém mais tem culpa. Que ele pague,” disse Darlan.

O vereador anunciou, ainda, que já existe, inclusive, um nome para a presidência, indicado pelo prefeito. Sobre o afastamento do presidente, segundo Darlan, o Grupo dos dez (G10), só assinam com a autorização do prefeito. “Sem o aval de Raimundão ninguém assina nada. Ele é quem manda,” disse. 

Não satisfeito, em responder que não se afastará da mesa diretora, Darlan disse que, caso o G10 continue com a proposta, vai sugerir, como contraproposta, que os 21 vereadores, chamem as autoridades e todos renunciem aos cargos. “A renúncia coletiva é a única maneira de limpar a Câmara,” disse. 

“Se a mesa tem culpa, todos os vereadores também têm,” ressaltou Darlan, se referindo à entrevista do vereador Tarso Magno (PR), em uma rádio local, defendendo o afastamento da atual mesa. 

Darlan disse que o próprio Tarso, acompanhado por outros vereadores, já foi na contabilidade e nunca falou nada sobre o caso. “Ele mesmo já era para ter denunciado tudo isso, mas não fez. Eles até identificaram, mas foram calados com três portarias para cada um do G10,” denúncia Darlan. 

Ainda segundo Darlan, com a concessão, todos os vereadores da casa passaram a ter os três cargos à disposição para indicar quem quiser. “Portanto, a renúncia coletiva seria a melhor maneira de limpar a Câmara, devolver a dignidade da casa e servir de exemplo para o povo,” finalizou Darlan.

 

 

Júri condena pistoleiros a 226 anos de prisão por chacina de Unaí (MG)

 







Servidores do Ministério do Trabalho pedem justiça aos quatro mortos em Unaí (Foto: Reproduçao/TV Globo)
Os três pistoleiros réus pelo assassinato, em 2004, de quatro funcionários do Ministério do Trabalho e Emprego em Unaí (a 606 km de Belo Horizonte, em Minas Gerais), foram condenados, na madrugada deste sábado (31). As penas somam 226 anos e 20 dias.
 
A sentença foi lida pela juíza Raquel Vasconcelos de Lima, que determinou a pena, após uma sessão que durou cerca de 18 horas. O julgamento durou quatro dias.
 
Os pistoleiros são acusados da morte três auditores fiscais do Trabalho e de um motorista do ministério, no dia em 28 de janeiro de 2004, em um crime que ficou conhecido como "chacina de Unaí".
 
Rogério Alan Rocha Rios foi condenado a uma pena de 94 anos. Ele foi considerado culpado pelos crimes de homicídios triplamente qualificado (motivo torpe, impossibilidade de defesa da vítima e participação no crime para encobrir crime anterior) e formação de quadrilha.
 
Um segundo réu, Willian Gomes de Miranda, recebeu uma sentença de 56 anos por quatro homicídios, também triplamente qualificados.  
 
E Erinaldo de Vasconcelos Silva, réu confesso --que delatou participação no crime e dos outros dois pistoleiros, dizendo inclusive o valor recebido pela matança, R$ 50 mil-- foi beneficiado pela delação premiada e pegou 76 anos e 20 dias de prisão, além de multa de 130 dias (cada dia multa tem o valor de 1/30 do salário mínimo). 
 
Ele é acusado de quatro homicídios triplamente qualificados, formação de quadrilha e receptação. Mas, por causa do benefício, teve pena reduzida em em 1/3.
 
Pela legislação  brasileira, entretanto, a pena máxima que um condenado cumpre é de 30 anos.
 

Chacina de Unaí
 

Outras cinco pessoas também são suspeitas do crime: o fazendeiro Norberto Mânica, conhecido como o "rei do feijão", e o ex-prefeito de Unaí Antério Mânica (PSDB), que administrou a cidade entre 2005 e 2012, na condição de mandantes; Hugo Alves Pimenta e José Alberto de Carvalho, denunciados como intermediários entre os pistoleiros e os mandantes, serão julgados na sequência, em 17 de setembro. A data do júri do ex-prefeito não foi marcada.
 
Segundo a acusação, os pistoleiros Rogério Allan Rocha Rios, Erinaldo de Vasconcelos Silva e William Gomes de Miranda, teriam agido a mando dos irmãos Mânica, por intermédio de Hugo Alves Pimenta, José Alberto de Castro e Francisco Élder Pinheiro (esse já falecido). Humberto Ribeiro dos Santos teria atrapalhado as investigações.
 
A chacina de Unaí teria sido planejada em razão de autuações trabalhistas milionárias contra o fazendeiro Norberto Mânica --a maioria sob a acusação de utilização de trabalho análogo à escravidão. O alvo principal da ira dos irmãos Mânica era o auditor Nelson José da Silva, que atuava na região. 
 
Ele foi morto em uma estrada vicinal de Unaí junto com outros dois auditores, João Batista Lages e Erastótenes de Almeida Gonçalves, de Belo Horizonte, e o motorista do Ministério do Trabalho Ailton Pereira de Oliveira, que conduzia a caminhonete em que o grupo estava. Os fiscais iam a caminho de uma inspeção na fazenda do "rei do feijão", quando foram emboscados e assassinados.

Fonte: UOL

 

 

Fortaleza-CE: Policial militar morto e outro ferido








Cabo PM foi morto por dois homens no bairro Joaquim Távora. Na Vila Peri, um soldado reagiu ao assalto e ficou ferido
Um policial militar foi assassinado e outro baleado em duas ações criminosas distintas ocorridas, ontem, em Fortaleza. Em uma delas, o PM foi sumariamente eliminado. Na segunda, um militar acabou ferido durante uma tentativa de assalto. Com a morte de ontem, sobe para 17 o número de agentes da segurança Pública mortos neste ano no Ceará, sendo 14 PMs, um policial civil aposentado, um bombeiro militar da Reserva Remunerada e um policial rodoviário federal. Apenas um dos 14 PMs morreu em serviço.

O cabo da Polícia Militar Nazareno Pinheiro de Melo, 45, foi assassinado, no início da tarde de ontem, quando estava na esquina da Avenida Soriano Albuquerque com a Rua Monsenhor Bruno, bairro Joaquim Távora. Ele levou um tiro, de pistola, na cabeça, tendo morte instantânea. O policial militar estava à paisana e era lotado na 5ª Companhia do 5ºBPM.

De acordo com relatos de testemunhas, o policial foi assassinado por dois homens que estavam em uma motocicleta Honda Fan de cor preta. A dupla passou pelo local e observou que o cabo Nazareno Pinheiro estava no local. Menos de um minuto depois, os retornaram, só que dessa vez o garupeiro desceu e atirou, pegando a vítima de surpresa e sem chance de se defender. Em seguida o executor se aproximou do corpo da vítima e levou o a arma que ele portava, uma pistola calibre ponto 40.

Os criminosos estavam usando capacete, porém as testemunhas informaram que um era gordo e o outro magro. Apesar de a arma do cabo PM ter sido levada, acredita-se que chegaram para executar a vítima.

O fato de a arma de Nazareno Pinheiro ter sido levada pode ter sido uma estratégia dos bandidos para desviar os rumos das investigações, que foram iniciadas pela delegada Taciana Ferraz, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa. As primeiras informações chegadas à Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops) davam conta que uma pessoa foi baleada durante troca de tiros com bandidos que estariam assaltando um mercadinho localizado na mesma esquina.

Ao chegar no local, os policiais constataram que a pessoa baleada, já sem vida, era o cabo Nazareno, entretanto não houve assalto no estabelecimento.

Baleado

Em uma tentativa de assalto ocorrida no começo da tarde de ontem, o soldado Alexsandro Viana Alexandre, 42, destacado no Pelotão de Motopatrulhamento do 5º BPM, foi atingido com um tiro na mão. O fato ocorreu na Rua Stênio Gomes, na Vila Peri. Dois bandidos atacaram o PM e levaram sua pistola calibre 380. O militar reagiu e foi atingido com um tiro na mão esquerda e foi levado para o ´Frotinha´ de Parangaba. Um dos bandidos já foi identificado.

Soldado perde a vida em acidente

Um policial militar morreu vítima de um acidente de trânsito no cruzamento das avenidas Engenheiro Santana Júnior e Padre Antônio Tomaz, na Aldeota, no começo da tarde de ontem.

O soldado Ivanildo José de Freitas conduzia uma motocicleta que foi colhida por um caminhão. O motorista do veículo tentava mudar de faixa e não viu o motociclista. O caminhão chegou a esmagar a perna da vítima. O motorista permaneceu no local após o acidente.

A vítima foi resgatada um helicóptero da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) que pousou no cruzamento das avenidas. O helicóptero deixou a vítima na Praça da Bandeira. O soldado foi encaminhado ao Instituto Doutor José Frota (IJF), no Centro. Ele estava em estado grave com fraturas nos membros inferiores e hemorragia. Ivanildo passou por uma cirurgia e foi levado à sala de ressuscitação, mas não resistiu aos ferimentos.

Sepultamento

De acordo com informações do relações públicas da Polícia Militar, tenente-coronel PM Fernando Albano, o soldado trabalhava no Hospital da Polícia Militar (HPM), no Centro.

A Polícia Militar do Estado do Ceará providenciou a liberação do corpo juntamente com a Perícia Forense (Pefoce) e o translado para o Município de Itaiçaba (172Km de Fortaleza), cidade natal do policial, onde hoje ocorrerá o sepultamento.

Fonte: Diário do Nordeste

 

 

Suspeitos de matar menino boliviano são mortos em cadeia de SP








Boliviano, Brayan Yanarico Capcha, 5 anos, assassinado durante assalto à sua casa na zona leste de SP (Foto: Reproduçao)
Os presos Paulo Ricardo Martins e Felipe dos Santos Lima, acusados de matar o boliviano Brayan Capcha, 5, foram assassinados na tarde desta sexta-feira no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Santo André, na Grande São Paulo.
 
Segundo funcionários do sistema prisional, ambos foram envenenados com o coquetel da morte. Trata-se de uma mistura de cocaína, viagra, água e até creolina.
 
Agentes penitenciários disseram que os presos estavam no pátio quando foram envenenados, por volta das 14h30. Eles chegaram a ser encaminhados para a enfermaria, mas não resistiram.
 
Esse método foi criado em meados da década passada por membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) para matar seus inimigos. Somente na penitenciária de Iaras (a 285 km de São Paulo), foram mortos dez presos dessa maneira.
 
Com esse coquetel, a causa da morte é identificada como overdose e, dessa forma, é difícil chegar à autoria do homicídio. O CDP de Santo André é dominado por integrantes do PCC.
 
Em nota, a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) confirmou as mortes e informou que vai apurar as circunstâncias em que elas ocorreram.
 
Cinco pessoas foram acusadas pela morte de Brayan. Um deles, menor de idade, está detido; dois continuam foragidos.
 
A advogada da família de Brayan, Patrícia Vega, disse que, para a família do jovem boliviano, a morte dos dois suspeitos isso não muda nada. "O que eles esperam é que os outros dois foragidos sejam presos", disse.
 
O delegado da 8ª seccional de São Mateus, Antonio Mestre Junior, disse que vai apurar o crime para saber se foi motivado pelo crime contra o menino boliviano ou se foi alguma desavença com criminosos fora do presídio. Junior disse ainda que os dois suspeitos foragidos quase foram presos durante buscas na mesma região do interior de São Paulo.
 
CASO
 
Os bandidos que participaram do crime aproveitaram a chegada de um tio da criança para invadir a residência, na zona leste de São Paulo. Os familiares de Capcha chegaram a entregar R$ 4.500, mas os bandidos, insatisfeitos, passaram a ameaçar todos dentro da casa.
 
De acordo com o boletim de ocorrência, o menino chorava muito no momento do assalto e os criminosos chegaram a dizer que cortariam a cabeça da criança, caso ela não parasse de gritar. Momentos antes de fugir, um dos bandidos disparou contra a cabeça do garoto.
 
Ele foi levado ao pronto-socorro do Hospital São Mateus pelos próprios pais, mas não resistiu aos ferimentos. Segundo um investigador, que preferiu não ter a identidade revelada, a maioria dos membros da família chegou há pouco tempo em São Paulo e ainda não fala bem português.
 
Segundo agentes penitenciários, membros do PCC mataram os acusados porque a facção criminosa não tolera violência contra crianças.
 
O suspeito foragido Diego Rocha Freitas Campos, apontado pelos investigadores como o autor do disparo que matou o menino boliviano, deixou a prisão junto com o outro foragido Wesley Soares Pedroso,19, durante a saída temporária do Dia das Mães neste ano, e não retornaram à prisão.

Fonte: Folha.com 

 

 

Folha de pagamento de Maceió tem servidor com oito cargos, aponta relatório da CGU








Procurador Geral do Município disse que o problema já deve ter uma resposta na próxima semana (Foto: TNH1)
O relatório preliminar da análise da folha de pagamento da Prefeitura de Maceió, realizada pela Controladoria Geral da União (CGU) e solicitada pelo prefeito Rui Palmeira ainda no primeiro trimestre deste ano, apresenta uma série de irregularidades.

A informação é do procurador Geral do Município, Ricardo Wanderley, que recebeu o documento na última quarta-feira (28) e constatou a existência de absurdos como um servidor com oito cargos no Município, além de funcionários que também são beneficiários do Programa Bolsa Família - destinado a pessoas pobres ou em extrema pobreza.

“Certas questões realmente saltam aos olhos. Mas na próxima semana já devemos ter uma resposta sobre esse processo”, ressaltou o procurador. Ricardo Wanderley não citou nomes, mas disse que a análise foi iniciada ainda na quarta-feira, quando o documento foi recebido.

“Se a CGU, que é preparada, demandou esse tempo todo – cerca de cinco meses –, imagine nós”, ressaltou. Segundo Ricardo Wanderley, a análise realizada pela CGU é um procedimento natural de início de gestão, mas, diante das irregularidades encontradas, o prefeito já anunciou nesta sexta-feira (30) que a Fundação Getúlio Vargas (FGV) foi contratada para passar um “pente-fino” na folha de pagamento.

A auditoria a ser feita pela FGV, prevista para ser iniciada em setembro, vai analisar a movimentação de salários da prefeitura e também do Iprev (Instituto de Previdência dos Servidores). “Todas as suspeitas de irregularidades precisam ser resolvidas”, observou Rui.

Fonte: Tudo na Hora

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