Isadora Ribeiro saindo da água na abertura do “Fantástico”, em 1987, é
um clássico. Nua na de “Tieta”, dois anos depois, também. Assim como são
inesquecíveis os lábios carnudos dessa morena (muito antes de Angelina
Jolie surgir para o mundo), de traços indígenas, nascida no Paraná que,
aos 48 anos, abre nossa série com mulheres clássicas. Modelo, atriz,
símbolo sexual, mãe de duas filhas e hoje também uma mulher zen. “Estou
mais sábia. Não sinto o tempo passar e não estou preocupada com o
envelhecimento. Visualmente não caiu muita coisa. Não malho, nunca fiz
plástica e pode ser que um dia caia”.
Prestes a viver um travesti no teatro, Isadora ainda é lembrada por seus
papéis em novelas como “Mulheres de areia”, em que era o tormento de um
marido ciumento (como não ser?). Além do trabalho como atriz, ela viaja
pelo país dando palestras, dividindo uma paz de espírito que encontrou
com o tempo. “Era baladeira, mas não sou mais. Acordo cedo todos os dias
para dar café e botar minhas filhas para a escola. Aproveito a vida de
outra forma e tenho uma felicidade incondicional”, diz .
Casamento no papel Isadora nunca teve . “Deus disse crescei e
multiplicai-vos, não ir para um cartório”, brinca. Mãe de uma menina de
16 e outra de 6, ela curte um namoro à distância com Marcos Cordiolli,
secretário de Cultura de Curitiba: “Estamos juntos desde o fim do ano
passado. Está bacana, mas não pensamos em casamento. Aliás, eu só caso
mesmo espiritualmente.
Produção: Rita Moreno. Beleza: Guilherme Camilo. Fotos: Alan Chaves.
extra.globo.com/
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