sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Juazeiro do Norte-CE: Réu é condenado a seis anos de prisão por tentativa de homicídio


01/08/2013






Demontier Tenório
Clairton Gonçalves da Silva, de 25 anos, foi julgado por crimes de tentativa de homicídio e porte ilegal de arma de fogo. (Foto: Chinês/Agência Miséria)
O Tribunal Popular do Júri retomou suas sessões ordinárias nesta quinta-feira, mas ocupando um novo espaço em virtude do mutirão carcerário a ser promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Foi no auditório da Faculdade Leão Sampaio no bairro Cidade Universitária quando o jovem Clairton Gonçalves da Silva, de 25 anos, sentou no banco dos réus. Ele foi julgado por crimes de tentativa de homicídio e porte ilegal de arma de fogo, sendo condenado a seis anos de prisão em regime semi-aberto.

O Conselho de Sentença admitiu a acusação do representante do Ministério Público no caso o promotor de justiça Gustavo Henrique Cantanhede Morgado, repelindo a tese defensiva do advogado Jader Cortez Varela. A pena foi dosada pela juíza Ana Raquel Colares dos Santos Linard considerando as circunstâncias judiciais do réu e o fato da vítima ter contribuído para o evento, fixando em seis anos, sendo quatro pela tentativa de homicídio e dois anos por porte ilegal de arma.

De acordo com os autos, por volta das 19h30min do dia 22 de abril de 2007 o primo do réu, Antonio Maciel da Silva, apelidado por Totonho, saiu de um parque de diversões e estava na esquina de sua casa na Rua Edival Ramos (São José) em Juazeiro do Norte, quando foi alvejado a tiros. Clairton chegou em uma bicicleta e sacou a arma atirando quando atingiu a mão de Totonho.

A sessão ordinária aconteceu no auditório da Faculdade Leão Sampaio no bairro Cidade Universitária. (Foto: Chinês/Agência Miséria)

Este partiu na direção de Clairton e foi lesionado com mais dois tiros nas costelas e no braço. Houve luta corporal e a vítima conseguiu segurar a mão do agressor fazendo-o atingir o seu próprio braço e soltar a arma. Totonho apanhou o revólver e atirou em meio a uma roça de feijão para, depois, ser socorrido por populares, enquanto o acusado fugia. Talvez, o motivo tenha sido uma rixa da vítima com uma pessoa identificada como Alex amigo de Clairton.

O réu alegou legítima defesa apesar dos cartuchos encontrados na sua casa, sendo do mesmo calibre do revólver usado no atentado. Além da arma recolhida no plantio de feijão, a polícia encontrou outro revólver calibre 32 no carro de Clairton. O Tribunal Popular do Júri volta a se reunir nesta sexta-feira quando Manoel Messias Nunes da Silva deverá sentar no bancos dos réus. Ele é acusado de ter assassinado Gilvan dos Santos Morais, o Gil das Tatuagens, em julho de 2010.

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