segunda-feira, 14 de outubro de 2013

BELÉM-PB. HOMEM CONVIDA SEU MELHOR AMIGO PRA BEBER CACHAÇA METE A PEIXEIRA NELE E MATA DEPOIS LIGA AVISANDO A POLÍCIA

Uma amizade que terminou em tragédia. Amigos inseparáveis, Júlio Alexandrino da Silva, de 32 anos, residente na Rua Padre Tavares, em Belém
e Antônio dos Santos, residente na Travessa Nossa Senhora da Conceição, também em Belém; participavam de várias pescarias e era comum encontrar os dois juntos pelas Ruas da cidade. Na tarde desta sexta-feira, 11 de Outubro, uma discussão, ainda por motivos desconhecidos, terminou com um deles assassinado. 
Os amigos participavam de uma pescaria em um açude no sítio picada, Zona Rural de Belém. Amigos que acompanhavam os dois contaram à polícia que estavam um pouco distante quando ouviram Júlio gritar. Ao chegar no local já encontrara a vítima se agonizando com um ferimento provocado por uma faca na altura da virilha. Informada do ocorrido a polícia chegou rápido ao local e encontrou, segundo o Cabo PM C. Alberto, Júlio ainda com vida. Minutos depois a equipe do SAMU de Belém chegou para os primeiros socorros, mas era tarde demais, a vítima não resistiu ao ferimento e acabou morrendo ali mesmo. O acusado não foi preso, porém uma atitude do assassino chamou atenção. Depois de desferir o golpe no amigo, Tôtinha, como é mais conhecido o homicida, foi até a delegacia da cidade e informou para o escrivão que haviam ferido um homem a golpes de faca peixeira, que estaria sendo socorrido para o hospital. Depois disso ele teria desaparecido. A polícia não sabe explicar a atitude do assassino. Na cena do crime, um litro de cachaça denuncia que os envolvido bebiam no momento da discussão que terminou com a morte do Júlio. O corpo da vítima foi encaminhado para o GEMOL para passar pelo exame cadavérico.


Fonte;Blog Do Mago

 

Caririaçu-CE: Três homicídios em oito dias

 


Demontier Tenório///(Foto: Agência Miséria)
A idéia inicial era que o jovem tivesse sido atropelado (Foto: Agência Miséria)
Um homicídio foi registrado por volta das 18 horas deste sábado em Caririaçu se constituindo no terceiro em um período de oito dias naquele município. A polícia foi avisada sobre um corpo na rodovia que liga Caririaçu e Juazeiro e a suspeita inicial de vítima de acidente. No local, o jovem Gestel Araújo Oliveira, de 20 anos, que residia no Sítio Piripiri daquele município apresentava, segundo a perícia, três perfurações à bala, sendo duas nas costas e uma no rosto. O caso está envolto em mistério.

Antes, no dia 4 de outubro, Antonio Bezerra da Silva, de 56 anos, que residia na Rua Coronel Botelho (Bairro Pernambuquinho) em Caririaçu, morreu em um dos leitos do Hospital Santo Antonio de Barbalha após ser alvejado a tiros. O mesmo já tinha passagens pela polícia e o corpo permaneceu durante três dias no IML (Instituto Médico Legal) até que familiares foram recolher na segunda-feira.

Já na manhã do dia 8 de outubro foi encontrado o corpo de Leandro do Monte Freitas, de 33 anos, que residia no bairro Palestina em Caririaçu. O mesmo apresentava uma perfuração à bala de pistola calibre 380 no rosto, além de marcas de violência no pescoço como se tivera sido asfixiado. O cadáver foi encontrado por populares a uma distância de15 metrospara o leito da estrada vicinal que dá acesso ao Sítio Vitorino. Leandro respondia processos como usuário de drogas e roubo.

 

Polícia registra sete mortes violentas no sábado no RN

 








Material estava em Janduís, onde suspeito morreu em confronto com a PM (Foto: Inácio Brilhante)
O Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep) registrou sete mortes durante o sábado (12) no Rio Grande do Norte. As mortes aconteceram nas cidades de NatalMossoróSanta Cruz, Janduís, Governador Dix-Sept Rosado e Extremoz. As vítimas foram todas homens, mortos por disparos de arma de fogo e a facadas.

A primeira morte ocorreu no bairro de Mãe Luíza, na zona Leste da capital, onde José Paulino da Silva, de 44 anos, foi morto a facadas na rua Guanabara. O outro homicídio em Natal ocorreu no bairro Igapó, na zona Norte. João Batista Elias Sabino, de 33 anos, foi atingido por tiros e morreu na rua Henrique Dias. De acordo com o oficial de operações do 4º Batalhão da PM, ele não tinha antecedentes na polícia.

Em Extremoz, na Grande Natal, Ivanaldo de Araújo, de 34 anos, morreu após troca de tiros com a Polícia Militar. A vítima e outro homem furaram uma barreira policial e atiraram na guarnição. Após uma perseguição, os policiais cercaram a dupla, que reagiu com tiros e tentou fugir correndo. Ivanaldo foi baleado e não resistiu aos ferimentos. O outro suspeito, de 20 anos, foi preso.

Na cidade de Santa Cruz, na região Agreste, foi morto a tiros Cledenilson Oliveira, de 31 anos. Nos municípios de Mossoró e Governador Dix-Sept Rosado, ambos na região Oeste do estado, foram mortos com disparos de arma de fogo Wanderson de Sousa Ferreira, de 25 anos, e Luciano Franklin de Oliveira, de 23. 

A outra morte aconteceu em Janduís, também na região Oeste, onde João Paulo Duarte, de 27 anos, morreu em confronto com a Polícia Militar. Ele é suspeito de participação no rapto de um gerente no posto bancário do Bradesco da cidade de Areia Branca, crime ocorrido na última quinta-feira (10).

Segundo informações do capitão Inácio Brilhante, a polícia estava monitorando o suspeito desde o início da manhã. Um cerco foi montado no entorno do sítio Retiro, onde outros suspeitos também se encontravam. “Eles perceberam a nossa aproximação e abriram fogo. Revidamos e o João Paulo foi atingido”, confirmou o oficial.

De acordo com o capitão Marcos Carvalho, que também participou da operação, o restante do bando fugiu para dentro de uma região de mata fechada. 



Fonte: G1

 

Para eleger vereadora, milícia mata 7 em comunidade do Rio

 







Objetivo era fingir ataque de traficantes, espalhar medo na favela e, assim, reconquistar apoio no Morro do Barbante (Foto: Marcos de Paula/ Estadão)
Na noite de 19 de agosto de 2008, 17 homens encapuzados entraram atirando na comunidade do Barbante, em Campo Grande, zona oeste do Rio, e mataram aleatoriamente sete moradores que cruzaram seu caminho. O que, de início, parecia mais uma ação de terror orquestrada por traficantes mostrou, após as investigações da Polícia Civil, tratar-se de uma chacina de intenção meramente eleitoral – o massacre foi efetuado por um grupo de policiais, bombeiros e ex-militares integrantes de uma milícia.

O grupo forjara uma ofensiva de traficantes para causar medo e reconquistar o apoio perdido na comunidade e eleger a candidata a vereador Carmen Glória Guinâncio Guimarães, a Carminha Jerominho, do PT do B. Outras cinco testemunhas da chacina foram mortas depois pelo mesmo bando.

A milícia se sustentava na região com os serviços de segurança privada, transporte coletivo irregular, gás, máquinas caça-níquel e a instalação da "gatonet", como são conhecidas as ligações clandestinas de TV a cabo.

Um dos encapuzados, segundo a Polícia Civil, era o ex-policial militar Luciano Guimarães, irmão de Carminha Jerominho, filho do vereador Jerominho Guimarães (PMDB) e sobrinho do ex-deputado estadual Natalino Guimarães (DEM), todos chefes de milícias.

‘Liga da Justiça’. A 30 dias das eleições, os quatro membros da organização que se intitulava "Liga da Justiça" foram presos. O grupo usava como símbolo o morcego, numa alusão a Batman, o personagem da história em quadrinhos.

Carminha Jerominho foi acusada de coação eleitoral. Da cadeia de segurança máxima de Catanduvas, no Paraná, ela foi eleita com 22 mil votos. O pai, o tio e o irmão ainda estão presos, acusados de formação de quadrilha e homicídio.

Carminha foi solta duas semanas depois de conquistar a cadeira de vereadora. A defesa alegou que o fim do processo eleitoral extinguia possíveis constrangimentos de eleitores. Ela cumpriu seis meses de mandato até ser cassada.

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) alegou que Carminha arrecadou recursos para a campanha antes do prazo permitido. Em 2011, ela conseguiu liminar e voltou ao cargo. Os 6 mil votos recebidos na disputa do ano passado, porém, não lhe garantiram a reeleição.

As vítimas da chacina não tinham ligação com o tráfico na comunidade do Barbante – apenas tiveram a infelicidade de estar no lugar errado, na hora errada. O funcionário da Caixa Econômica Federal Dario Leoneza, 60 anos, foi um dos mortos no ataque. Morador do bairro Paciência, Dario estava no Morro do Barbante para visitar amigos. Anos antes, perdera a mulher, Lúcia, vítima de câncer.

Dario criava cinco filhos, incluindo os que nasceram fora do casamento. Ele vivia a expectativa de uma aposentadoria. Era um homem extrovertido, torcedor do Flamengo e frequentador assíduo de pagodes. "Foi um homem que só deixou boas lembranças", diz a cunhada Gilcéia de Paula Leoneza.

Também foram fuzilados pelos milicianos o padeiro Ariovaldo da Silva Nunes, de 37 anos, o motorista Bruno Sérgio Manhães Ayres Batista, 27, o comerciante Francisco Rezende de Oliveira, 40, o estudante Maicon de Azevedo Portela, 23, e duas pessoas que não foram identificadas pela polícia.

Testemunhas. No desenrolar das investigações, testemunhas do caso começaram a ser caçadas. Em julho de 2009, Leonardo Baring Rodrigues foi assassinado na Vila do Céu, em Cosmos. O irmão dele, Leandro, foi escoltado e com colete à prova de balas ao enterro. Mas, no ano seguinte, Leandro também acabou sendo morto – os irmãos foram os primeiros a identificar na ação os integrantes da milícia.

Em seguida, o pai de Leonardo e Leandro, o ex-pracinha da Segunda Guerra Vicente Rodrigues, de 89 anos, foi levado para um estaleiro desativado e executado pelo bando. Também foram fuzilados a mulher e o cunhado de Vicente, Maria José e Carlos Alberto Cardoso.

Interesses. Carminha, hoje com 35 anos, diz que os processos envolvendo a família são "claramente políticos". Ela se defende com uma pergunta: "Alguém conquista apoio de uma comunidade fazendo isso (massacre)?"

Ela afirma que o ex-delegado federal Júlio Brasil, já falecido, que concorreu em 2008 a vereador, tinha interesse em "ajudar" a Polícia Civil. Brasil não foi eleito. "Moro há 35 anos em Campo Grande, nasci aqui, minha família é daqui. Meu tio ia jogar bomba na delegacia do próprio bairro?", pergunta ela, referindo-se à denúncia de que Natalino Guimarães teria sido autor de um atentado contra a 35.ª DP, que investigava a atuação das milícias.

No ano passado, Carminha denunciou outro grupo de milícia que atua em Campo Grande por prejudicar sua campanha à reeleição. Chegou a ser jurada de morte. Dentista, mãe de dois filhos, ela diz que não anda com seguranças. "Não posso parar a minha vida."

Poder paralelo. O delegado Marcus Neves, de 49 anos e há 25 na Polícia Civil, atuou no combate a um poder paralelo que se formava com as milícias na zona oeste do Rio. À frente da 35.ª DP, ele atuou na prisão de 143 pessoas ligadas a milícias, entre elas cinco políticos – Jerominho, Natalino e Carminha, o ex-bombeiro e ex-vereador Cristiano Girão e o ex-vereador Luiz Fernando da Silva, o Deco.

Um dos momentos mais delicados da carreira do delegado foi a prisão de Natalino Guimarães, em pleno exercício do cargo de deputado estadual, em 2006. Ele rebate a versão de que a polícia agiu com interesses políticos. "Sou agente administrativo, do Estado. Não fico escolhendo o alvo. Faço o que devo fazer."

Ele lembra que a milícia começou a migrar para a política no começo da década passada. "Antes, eles só tinham interesse econômico. Quando começaram a ser procurados por candidatos, eles perceberam que era mais vantajoso para suas atividades criminosas se tivessem representantes próprios na Câmara de Vereadores, na Assembleia Legislativa e no Congresso", afirma. "A mecânica era assim: eles arrecadavam dinheiro para fazer caixa de campanha e financiar candidatos em nome da milícia", conta.

O delegado diz que a milícia é pior que o tráfico. "É porque tem sustentáculos na política, na máquina do Estado e na estrutura da segurança pública. O tráfico, com raras exceções, não tem essa mesma ligação."

Neves diz que o poder da "Liga da Justiça" entrou em declínio com a prisão dos nomes políticos da organização. "As principais cabeças da milícia foram presas. O tentáculo político não existe mais."



Fonte: Estadão

 

Grave acidente deixa 3 mortos e 10 feridos no interior de SP

 







Grave acidente deixa mortos e feridos no interior de SP (Foto: Divulgação www.assiscity.com.br)
Três pessoas morreram e 10 ficaram feridas em um acidente entre um caminhão e um ônibus na rodovia Miguel Jubran, em Assis, em São Paulo, na tarde desta sexta-feira (11).

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, o motorista do ônibus perdeu o controle e bateu de frente no caminhão.

Os dois homens que ocupavam o caminhão foram arremessados para fora do veículo.

O ônibus transportava 29 passageiros que seguiam de Londrina (PR) para São José do Rio Preto.

A Polícia Civil vai investigar as causas do acidente.



Fonte: R7

 

Quinze acidentes são registrados em 24h nas rodovias estaduais do Ceará

 







Acidentes aconteceram entre 7h do sábado (12) e 7h deste domingo (13). De acordo com Polícia Rodoviária Estadual, três pessoas morreram. (Foto: Iguatu.org)
A Polícia Rodoviária Estadual (PRE) registrou das 15 acidentes das 7h do sábado (12) às 7h deste domingo (13) nas estradas do Ceará.  Três morreram e 11 ficaram feridas. Dois acidentes com vítimas envolviam motociclistas e, no terceiro, a motorista tentou desviar de animais que estavam na rodovia.De acordo com a PRE, no quilômetro 31 da CE-265, em Limoeiro do Norte, na tarde do sábado (12), houve uma colisão entre duas mortos. Um dos condutores, de 33 anos, estava de capacete, mas não era habilitado e morreu no acidente.  A outra pessoas foi levada para o hospital. Na CE-178, em Santana do Acaraú, um carro colidiu com uma moto às 21h30 do sábado, e motociclista, de 24 anos, faleceu.

Em Itapipoca, na CE-354, uma mulher de 58 anos tentou desviar de dois jumentos que estavam na estrada e capotou o carro. A motorista morreu e quatro pessoas ficaram feridas. Ainda seegundo a PRE, um caminhoneiro foi autuado em flagrante pela Lei Seca, na CE-356, no municípiode Baturité.



Fonte: G1

 

Jovem desaparecida é encontrada morta em praia na Ilha do Governador

 

 


Pâmela foi encontrada molhada e sem sinais de agressão Foto: Reprodução / Facebook
Extra

Agentes da Divisão de Homicídios (DH) estão investigando a morte da universitária Pâmela Belarmino, de 19 anos. O corpo dela foi encontrado, na manhã deste sábado, na Praia da Ribeira, na Ilha do Governador, na Zona Norte. A vítima estava desaparecida desde a última sexta-feira, quando saiu de casa para ir à faculdade.
O corpo da jovem foi encontrado por policiais militares às 6h30m. Ela estava molhada, na areia, e segundo o comandante do 17º BPM (Ilha do Governador), coronel Corpas, não apresentava sinais aparentes de agressão. O corpo será periciado para checar se a jovem foi estrangulada.
Desde ontem, parentes e amigos da família da jovem postaram mensagens na internet pedindo informações sobre o paradeiro da estudante.
Na sexta-feira, Pâmela saiu de sua casa, em Vigário Geral, na Zona Norte, e foi para a Unisuam, em Bonsucesso, universidade onde estuda Administração. Por volta das 10h, ela saiu do local para ir ao estágio, no Centro, entretanto, ela não chegou à empresa.
— A chefe dela ligou para a família de tarde, perguntando o motivo da falta. Não sabíamos. As amigas confirmam que ela foi à faculdade. Uma circunstância curiosa é que ela estava com uma bolsa, onde estavam seu celular e sua carteira, que não foi encontrada junto de seu corpo. Suspeitamos que ela tenha sido vítima de um roubo — conta o tio da vítima, Marco Antônio Belarmino.
A DH vai ouvir os familiares da vítima na próxima segunda-feira e pedir imagens do circuito interno da universidade.
O sepultamento da jovem será neste domingo, no cemitério de Irajá, no subúrbio do Rio.

 

Vazar vídeo de sexo na web pode render até um ano de prisão 

 

Delegada recomenda não permitir filmagens em momentos íntimos

Até o cantor Leonardo teria participado de meme nas redes sociaisReprodução Facebook

Cuidado com o que você repassa na internet, principalmente conteúdos referentes a momentos íntimos. Divulgar, por exemplo, um vídeo de sexo sem que a pessoa em questão permita é crime e pode render até um ano de detenção, além de indenização à vítima. O R7 ouviu especialistas para discutir o assunto e te ajudar a escapar dessas situações constrangedoras.
Esta semana, um caso em Goiânia (GO) teve grande repercussão. Uma jovem de 19 anos procurou uma delegacia depois que um vídeo em que ela aparece mantendo relação com um rapaz virou meme na rede. O homem com quem ela se relacionava fez a gravação e encaminhou aos amigos por meio do aplicativo de celular WhatsApp. Logo, milhares de pessoas compartilharam e a história toda ganhou destaque na imprensa. A moça aparece fazendo um sinal de ‘OK’ na imagem, se referindo a sexo anal. O gesto virou alvo de montagens. O homem deve ser indiciado por difamação com base na Lei Maria da Penha.
A delegada que investiga o caso, Ana Elisa Gomes Martins, afirma que quando o assunto é internet, o melhor é prevenir. A jovem que registrou a queixa era amante do rapaz, que tem 22 anos, há três anos. Ele é casado e teria prometido que guardaria os vídeos no celular em uma pasta com senha, que ninguém teria acesso. No entanto, teria mandado para amigos.
— Como policial e como mulher, eu recomendo que ninguém permita ser filmado nesse tipo de situação. Não há dúvida nesse caso que ela consentiu em deixar que o vídeo fosse feito, mas não que ele repassasse. A internet facilita um desrespeito entre as pessoas que anula a nossa liberdade. Infelizmente, é melhor não fazer. Houve uma agressão muito grande contra essa moça, uma violência. Para se ter ideia, ela se tornou depressiva e não sai mais de casa.
O boletim de ocorrência foi registrado no dia 4 de setembro. A delegada explicou que, caso seja comprovado durante as investigações que o amante mandou o vídeo, ele será indiciado com base na Lei Maria da Penha porque existia uma relação consolidada entre eles, apesar se serem amantes. Segundo ela, houve violência, o que permite o agravamento do crime, conforme previsto em lei.
O advogado Aislan Basílio, especialista em novas tecnologias, afirma que as pessoas não têm consciência de que os mesmos crimes praticados no território real valem também para a internet, como a difamação. Tornar público um fato constrangedor, ou seja, manchar a imagem de alguém é crime em qualquer esfera, segundo o especialista.
— Os jovens agem de forma inconsequente. Tiram foto, fazem vídeo, sem a menor expectativa de que aquilo vá causar um prejuízo. Não permita esses registros em situação de foro íntimo e muito menos armazene em celular ou computadores. O objeto pode ser roubado, o conteúdo ser publicado e a vítima não terá o menor controle sobre isso. O relacionamento pode acabar e o outro fazer uso da imagem de forma indevida.
Outras leis, como a Lei Carolina Dieckmann, também visam proteção no ambiente virtual. A atriz teve o computador invadido, fotos íntimas copiadas e usadas para fazer chantagem. Ela procurou a polícia e denunciou a extorsão. Pouco tempo depois, a polícia fluminense prendeu em SP e MG quatro suspeitos de acessar o e-mail de Carolina. Eles queriam R$ 10 mil para não divulgar as imagens, mas ela não cedeu e as fotos vazaram.
No caso de Goiânia, foi configurado outro tipo de crime, porque a jovem tinha relação com o suspeito e permitiu a gravação do vídeo.
A pena para o crime de difamação, de três meses a um ano, pode ser convertida em serviços sociais, mas, caso o acusado seja reincidente no crime, deve cumprir a penalidade na cadeia.
R7

 

SISTEMA CARCERÁRIO: MASSACRE EM SÃO LUIS E A URGÊNCIA DA DISCUSSÃO.

 

Mais uma vez, a precariedade do sistema carcerário brasileiro explode na cara do contribuinte. Desta vez, uma rebelião sangrenta na Casa de Detenção (Cadet) do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, deixou o já conhecido traço de destruição e morte. No total, após o final do motim, foram contabilizados nove mortos e 20 feridos. As autoridades maranhenses dizem que a confusão teria começado quando duas facções rivais dentro do presídio entraram em conflito, que só terminou com a chegada dos homens do Batalhão de Choque. Todas as mortes, inclusive, foram entre presidiários e causados por facções rivais.
As autoridades dizem, ainda, que a descoberta de um suposto túnel dentro da cadeia foi o mote da confusão, já que, durante a apuração do caso, os presos teriam se rebelado e iniciado a chacina. A primeira questão a ser discutida é: se o túnel realmente existe, como foi possível que ele tenha sido construído sob os olhares dos agentes penitenciários? Não se tratava de um túnel de pequenas proporções, já que pelo menos 60 homens esperam escapar por ele. Outra questão pertinente diz respeito à segurança dos detentos. Como é possível que 13 homens guarnecidos pelo Estado sejam assim tão bárbara e facilmente assassinados? A verdade é que o sistema penitenciário brasileiro vive uma crise sem precedentes, e este caso ocorrido no Maranhão apenas reforça o que o brasileiro honesto e pagador de impostos já sabe: é preciso um choque de gestão na área a fim de executar uma profunda reflexão sobre os vícios e possíveis virtudes de um sistema a beira do caos. Mais de 20 anos após a chacina do Carandiru, quando a sociedade reuniu-se, comovida, em torno da questão dos presídios brasileiros, faz-se necessário resgatar essa discussão e aprofundá-la de modo a que essas pequenas e constantes tragédias como esta de São Luís não mais se repitam para a vergonha do Estado brasileiro. 

Fonte: O ESTADO CEinformática básica

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