O cobrador Robson Pereira Araujo, 28 anos, mais conhecido como 'Leleu',
foi morto a tiros, por volta das 10h15 da manhã desta segunda-feira
(30), na cidade de Eunápolis. Segundo a Polícia Militar, Robson
trafegava de moto pela Rua Paralela, no bairro Stela Reis.
Ainda de acordo com as informações, o cobrador passou a ser perseguido
por dois homens, que também estavam de moto. Um policial suspeita que ao
ser baleado ainda em movimento, Robson perdeu o controle do veículo e
caiu. Os assassinos teriam se aproximado e disparado outras vezes. Ao
todo foram seis tiros. Um deles na cabeça e à queima roupa.
Socorristas do Samu disseram que Robson também apresentava perfurações
nas mãos e nos braços. Para a polícia, ele pode ter tentado se proteger
depois de caído. A cinco metros do corpo foi encontrado um projétil de
revólver calibre 38. Peritos do Departamento de Polícia Técnica falaram
que os tiros foram no peito - que transfixou e saiu nas costas, glúteo,
cabeça, pescoço, braço e mão.
O policial contou que Robson é de Itabuna, mas morava em Eunápolis a
cerca de três anos e trabalhava na loja de calçados Mib. Pelas
evidências, o cobrador estava a serviço, pois carregava uma pochete com
algumas notas de cobrança da empresa, frisou o PM.
A polícia trabalha, a princípio, com a possibilidade de uma tentativa de
assalto que terminou em morte. No entanto, os criminoso não levaram
nada de Robson, como a moto, o relógio e o celular.
A mulher e amigos de Robson estiveram no local do homicídio e estavam
uito abalados. Segundo as informações, o cobrador não tem familiares na
cidade, morava no Pequi e deixa dois filhos pequenos.
Fonte;Radar64
Protesto de professores tem bombas de gás e nova confusão no Rio
1º.out.2013
- Um grupo de professores que se concentrava na Cinelândia, no centro
do Rio, foi atingido por bombas de gás lacrimogêneo por volta das 14h
desta segunda-feira (30). Os profissionais aguardam do lado de fora da
Câmara Municipal do Rio par (Foto: Pedro Kirillos / Agência O Globo)
Segundo o Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do RJ), o grupo seguia em direção à Câmara, quando foi atingido por bombas de efeito moral e gás de pimenta. Ao menos quatro bombas de gás foram usadas contra os profissionais.
Em seu site, o Sepe diz que algumas pessoas foram atingidas nos olhos por gás de pimenta e outras caíram ao chão com a explosão das bombas de efeito moral.
A professora Neide Coelho, que atua em turmas do ensino fundamental em Guaratiba (zona oeste do Rio), ficou ferida nas costas por estilhaços de uma bomba lançada pela polícia. "Eu nem vi de onde ela veio", diz.
As explosões ajudaram a dispersar o grande grupo de profissionais que se concentrava perto da avenida Rio Branco.
O Palácio Pedro Ernesto, sede da Câmara, foi totalmente isolado em um perímetro de diversos quarteirões com a instalação de grades de metal com cerca de 2,5 metros de altura. Permanece liberada somente a frente, que dá acesso para a Cinelândia.
Os acessos Santa Luzia, Convento e República do Chile da estação Cinelândia do metrô foram fechados.
Votação
A Câmara do Rio informou que o projeto que cria um plano de carreira
para a categoria será votado na tarde desta terça. Apenas 51 senhas (uma
para cada vereador) serão distribuídas para que professores acompanhem a
votação."A decisão partiu da Mesa Diretoria com objetivo de responsabilizar cada vereador por seu visitante, visto que os ânimos estão exaltados por conta de agitadores profissionais que estão infiltrados no movimento com objetivo de fomentar a baderna", disse a Câmara em nota.
Do lado de fora da Casa, os professores são contra a entrada limitada no plenário. Até por volta das 15h as senhas ainda não tinham sido distribuídas.
O texto passará por discussões em duas sessões ainda hoje - uma ordinária e outra extraordinária. A última discussão deve começar por volta das 18h.
Greve
Os profissionais da educação da rede municipal do Rio de
Janeiro decidiram nesta terça, durante uma assembleia realizada na
Cinelândia, manter a greve da categoria. A próxima assembleia ficou
marcada para próxima sexta-feira (4).A paralisação, que foi retomada há dez dias, já deixou os alunos da rede pública municipal sem aulas por 45 dias. Os professores não concordam com o plano de carreira apresentado pelo prefeito Eduardo Paes à Câmara.
(*Com informações da Agência Brasil)
Nenhum comentário:
Postar um comentário