segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Parte do dinheiro da Telexfree é liberada pela Justiça para pagar dívidas









A Telexfree (Ympactus Comercial Ltda.) teve mais uma vitória no judiciário acreano. A juíza Thaís Borges, da 2ª Vara da Comarca de Rio Branco, autorizou nesta sexta-feira (18) a liberação de parte do dinheiro bloqueado da empresa.

A quantia não foi revelada e será usada para sanar dívidas da construção de um hotel no Rio de Janeiro por parte dos sócios da Telexfree. O dinheiro será transferido diretamente para a empresa responsável pela edificação do empreendimento.

As atividades da empresa continuam proibidas e os investimentos por parte dos divulgadores também continuam "congelados" até a decisão da magistrada.

A Telexfree, que vende planos de minutos de telefonia de voz sobre protocolo de internet (VoIP na sigla em inglês), foi proibida de operar no final de junho por acusação de praticar pirâmide financeira. A operação do negócio está bloqueada, por tempo indeterminado, a pedido do MP-AC (Ministério Público do Acre).

"A cada dia que passa, a Justiça está sendo feita no sentido amplo da palavra", disse um dos advogados da Telexfree no Acre, Roberto Duarte.

Nas últimas semanas, os advogados da Telexfree têm obtido muitas vitórias nos tribunais. Quatro processos já foram autorizados pelo judiciário acreano para análise no STJ (Superior Tribunal de Justiça) e STF (Supremo Tribunal Federal).

Fonte: UOL

 

 

Em protesto contra testes em cães, Black Blocs queimam carros da PM e da Globo

 








Manifestantes atearam fogo em uma viatura da Polícia Militar e em um carro da Rede Globo na manhã deste sábado, dia 19, durante protesto contra o Instituto Royal, de onde foram retirados na sexta-feira cerca de 1820 cachorros (Foto: Alex Falcão/Futura Press)
O protesto marcado neste sábado contra o Instituto Royal, em São Roque, interior de São Paulo, terminou em confronto entre policiais militares e manifestantes e interditou totalmente, por um período, o trânsito na rodovia Raposo Tavares, no início da tarde deste sábado.

O instituto foi invadido na madrugada desta sexta-feira. Do local, foram retirados cerca de 200 cachorros da raça beagle, além de coelhos. Os animais eram usados em pesquisas científicas e, segundo os ativistas, vítimas de maus tratos. 

Segundo a rádio CBN, em meio ao protesto, que contou com o apoio do movimento Black Bloc, manifestantes com o rosto coberto e vestidos de preto entraram em confronto com a Tropa de Choque da PM, que usou bombas de gás lacrimogêneo.

Em meio ao tumulto, uma viatura da Polícia Militar e um carro da Rede Globo foram incendiados. Outro veículo da mesma emissora e um da Rede Bandeirantes foram quebrados. Ao menos uma pessoa ficou ferida, segundo a rádio. 

Por conta do protesto, a rodovia Raposo Tavares teve trânsito totalmente interrompido, de acordo com a concessionária responsável pela via. Segundo a empresa, o tráfego foi totalmente interrompido nos dois sentidos na altura do quilômetro 56. Desvios foram montados no quilômetro 55, no sentido interior, e 58, sentido São Paulo. 

Ativistas resgatam animais de instituto Ativistas invadiram, por volta das 2h desta sexta-feira, a sede do Instituto Royal, em São Roque, no interior de São Paulo, para o resgate de cães da raça beagle que seriam usados em pesquisas científicas. Mais tarde, coelhos também foram retirados do local.

Cerca de 150 pessoas participaram da invasão. De acordo com relatos de manifestantes, ao menos 200 cães foram retirados do instituto.

Ao longo do dia houve protestos na frente do portão do instituto, que utilizaria beagles em testes de produtos cosméticos e farmacêuticos por serem de médio porte, dóceis e considerados de raça pura, teoricamente com menos variações genéticas, o que torna os resultados dos testes mais exatos.

No local, foram vistos animais mutilados e cadáveres congelados. Não há confirmação oficial sobre prisão de ativistas.

Fonte: Terra

 

 

Receita Federal investiga sonegação milionária no Ceará

 








Helicóptero da Receita Federal irá sobrevoar áreas da Região Metropolitana de Fortaleza para fotografar construções (Foto: Edimar Soares)
De hoje a domingo Operação Telhado de Vidro, coordenada pela Superintendência da Receita Federal do Brasil, busca recuperar mais de R$ 50 milhões que não chegaram aos cofres públicos por causa de irregularidades ou sonegação referentes à contribuição previdenciária incidente sobre os imóveis construídos na Região Metropolitana de Fortaleza nos últimos cinco anos. O investimento da ação é de R$ 45 mil.

A expectativa é de que, no final da operação, cerca de 15 mil construções com irregularidades sejam identificadas e de que haja uma redução de 30% nas irregularidades nos próximos anos. “O nosso objetivo é apresentar ao contribuinte a possibilidade de autorregularização, fazendo com que ele se dirija a Delegacia da Receita espontaneamente”, explicou o delegado da Receita Federal de Fortaleza, João Batista Barros Filho, durante a coletiva que ocorreu ontem no Terminal de Cargas do Aeroporto Pinto Martins.

“A ação vai começar neste fim de semana, concentrando-se nas residências de alto poder aquisitivo de Fortaleza. De segunda a quarta-feira, sobrevoaremos o litoral leste e oeste, de Icapuí a fronteira do Piauí, mas a operação ainda poderá se estender para o interior do Estado na próxima sexta-feira”, afirmou o superintendente da receita da 3ª Região, Moacyr Mondado Jr.

O trabalho da operação foi iniciado há dois meses e durante esse tempo foi feito um mapeamento na cidade e um levantamento de dados que já indicam algumas construções irregulares na capital. “Com o levantamento já temos identificados mais de 350 construções irregulares na região metropolitana”, disse Mondado.

Os imóveis irregulares representam aqueles que possuem problemas de pagamento nas contribuições previdenciárias durante a construção. “Esse é o foco da Operação”, destacou Barros, que considera que este tipo de atividade é educativa, já que “certos contribuintes desconhecem a obrigatoriedade desse tipo de recolhimento”.

Caso o contribuinte não busque a Receita para regularizar o imóvel, poderá ser autuado com a cobrança das contribuições devidas acrescida de uma multa que pode chegar a um valor estimado a R$ 50 mil. “Mas se ele vier a Delegacia e fizer a regularização espontaneamente, o valor da multa cai para menos de 50% do valor que ele pagaria com a multa de ofício”, disse.

O helicóptero que sobrevoará Fortaleza durante a operação é um modelo EC-35, da Divisão de Operações Aéreas da Receita, possui uma câmera especial que consegue filmar e fazer fotos de dia ou à noite. Serão sobrevoados o equivalente a dez horas de vôo.

Fonte: O Povo

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