28 de Novembro 2013
Glauce vai se matar em "Amor à vida" depois que Bruno descobre que ela
matou sua mulher no parto. Mas antes da médica dar fim a sua própria
vida, ela vai ter uma das conversas mais difícies da sua vida. Tudo
acontece quando Lutero descobre que Glauce mentiu quando disse que não
havia cardiologista de plantão para acompanhar o parto de Luana
(Gabriela Duarte). O médico conta a verdade a Paloma (Paolla Oliveira),
que decide conversar com Bruno (Malvino Salvador) sobre o crime cometido
por Glauce. Transtornado, o corretor procura a madrinha de Paulinha
(Klara Castanho) e diz que já sabe tudo o que aconteceu. Num primeiro
momento, Glauce tenta negar e lembra ao amigo que falsificou o
prontuário (colocando que Paulinha havia nascido naquele dia) por amor a
ele. Bruno, no entanto, é firme: "Não mente mais, Glauce! Não mente
porque é inútil. Depois de você se fazer de minha amiga todos esses
anos, eu mereço a verdade!", diz ele. Glauce, então, confessa que matou
Luana: "Está bem, é verdade. Eu deixei sua mulher morrer porque te
amava! Eu sabia que a sua mulher podia morrer no parto. Até que ela
provavelmente morreria, porque era cardíaca... E sem um cardiologista,
ela não ia resistir.... Mas só a sua mulher, eu queria que o seu filho
ficasse vivo".
Bruno fica em choque. "Você quis a verdade. Eu tou confessando, Bruno.
Eu não chamei o cardiologista de plantão", continua ela. "Que amor
doente é esse. Não, não é amor, é obsessão", fala ele, horrorizado. "Dê o
nome que quiser. Eu te amava, te amo ainda! Eu te queria só pra mim",
diz ela. A ginecologista conta que se apaixonou desde o primeiro dia que
o viu com a mulher em seu consultório. Glauce vai tentando se aproximar
de Bruno, mas ele a afasta. "Eu sabia que você era do tipo certinho,
que quando tá com uma mulher, não olha pra outra. Então, quando eu
descobri que ela era cardíaca, uma fantasia foi crescendo dentro de mim.
E se ela morresse? Se a Luana morresse, mesmo que você não me amasse,
com o tempo, a gente ia se aproximar, e casar... Quando você chegou com a
sua mulher, Bruno, eu sabia que ela ia morrer. Mas não deixei você
perceber nada...", confessa ela.
O corretor fica em choque. "Como você teve coragem de matar a Luana e o
meu filho!?", pergunta ele. A médica fala que não queria que o menino
morresse e Bruno a chama de louca. "Louca, não. Eu sou apaixonada. Eu
tava apaixonada por você, Bruno. E o que uma mulher apaixonada não é
capaz de fazer?", pergunta ela. Bruno diz que há limites e que ela
deixou a mulher que ele amava morrer. "Eu não tinha planejado, foi na
hora, naquele momento. O hospital tava tumultuado, não havia ninguém pra
me vigiar... Pelo contrário, eu parecia uma médica esforçada, que
tentava salvar a paciente a todo custo", explica ela. Glauce diz ainda
como se sentiu depois da morte de Luana. "Eu parecia tão
consternada...Mas eu tava feliz por dentro, feliz porque a minha rival
tinha ido embora", conta.
Completamente transtornada, Glauce fala que esperava que ele se
apaixonasse por ela e pede uma segunda chance ao seu grande amor. "A
verdade liberta, Bruno. Quem sabe, com a verdade dita cara a cara, a
gente possa começar uma nova vida. Eu posso cuidar da Paulinha tão bem
quanto a Paloma. Eu posso ter errado, ter ido até as últimas
consequências, mas o que eu fiz, foi por amor. Eu ainda posso ter um
filho com você. Não vamos mais perder tempo, Bruno. Você tá separado da
Paloma... Eu te amo, te amei a vida toda, e esse amor é o único sentido
da minha vida. Me perdoa se eu te fiz mal, mas me dá uma chance. Me
beija... Bruno... ", pede ela. "Te beijar?!", pergunta Bruno, chocado.
Glauce agarra o amigo e ele se revolta. "Eu vou te matar! Assassina!",
grita ele, que pula em cima dela e começa a estrangular Glauce.
Ela grita, sufocada, enquanto tocam a campanhia. Glauce pede socorro e
Bruno reage transtornado. "Eu te mato, eu te mato assassina!". A
recepcionista abre a porta do quarto de Glauce (ela mora num flat) e
Paloma e Lutero entram. "Não, Bruno! Para! Você tá fora de si. Solta a
Glauce!", diz a médica, se atirando sobre o marido, que solta Glauce.
"Meu Deus. Foi por pouco. Eu tava fora de mim", diz ele. "Você saiu lá
de casa tão abalado. Eu primeiro achei que precisava de um tempo pra
ficar sozinho. Mas depois quis falar com você. Telefonei pro seu
celular, pra sua casa, e ninguém atendeu. A gente veio pra cá. Ninguém
atendia o interfone, eu tive a sensação que uma coisa grave tava
acontecendo. (MOSTRA O RECEPCIONISTA) Aqui é um flat, ainda bem. Ele
tinha uma chave mestra, a gente entrou na hora certa", explica Paloma.
"Eu... perdi a cabeça, mas é o que ela merece... morrer! Você merece
morrer, Glauce!", diz Bruno.
Bruno encara Glauce, que pede perdão. "Eu nunca pensei que diria isso
pra qualquer pessoa no mundo. Mas eu te odeio, te odeio com todas as
minhas forças! Doutor Lutero, o senhor tem que reunir logo todas as
provas contra essa assassina!", fala ele. "Eu vou colher os depoimentos
escritos, vamos fazer uma denuncia formal e a doutora Glauce vai perder o
direito de exercer a medicina", diz o médico. "Eu também vou te
denunciar pra polícia, por homicídio. você matou a Luana e o meu filho, e
agora vai passar o resto da vida na cadeia. Nem chega perto de mim. Eu
tenho nojo de você", fala ele para Glauce. Os três, então, deixam a
médica sozinha aos prantos.
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