André Costa
Em Assembleia realizada na noite desta
terça-feira, 05, no Salão de Atos do Campus do Pimenta, na cidade do
Crato, a maioria dos docentes e estudantes lideres dos Centros
Acadêmicos deflagram greve por tempo indeterminado na Universidade Regional do Cariri (URCA).Ao
longo das quase duas horas de duração da assembleia, professores e
alguns estudantes externaram seus posicionamentos sobre a deflagração da
greve. Com 130 votos a favor, 50 contra e nove abstinências, a URCA se
junta à Universidade Estadual do Ceará (UECE) e Universidade Vale do
Arquivo/Agência Miséria) Acaraú (UVA), em greve desde o dia 29 de Outubro.
80% do colegiado estudantil - de acordo com pesquisas não oficiais realizadas nas vésperas da assembleia – se inclinavam contra a greve. Eles reconheciam a fragilidade da Universidade, porém, lutavam por uma “medida alternativa”. “As greves não podem virar uma alternativa de reivindicação recorrente, como tem acontecido. Somos a favor de cobranças mais eficazes”, relata o acadêmico Gabriel Galdino, estudante do terceiro semestre do Curso de Direito.
80% do colegiado estudantil - de acordo com pesquisas não oficiais realizadas nas vésperas da assembleia – se inclinavam contra a greve. Eles reconheciam a fragilidade da Universidade, porém, lutavam por uma “medida alternativa”. “As greves não podem virar uma alternativa de reivindicação recorrente, como tem acontecido. Somos a favor de cobranças mais eficazes”, relata o acadêmico Gabriel Galdino, estudante do terceiro semestre do Curso de Direito.
A medida dividia opiniões. Para a professora de Sociologia do Direito Constitucional e Subchefe do Departamento de Direito da Universidade, Amanda Guilherme, “existem outros mecanismo para as reivindicações”. Ela concorda com a necessidade de mudança, mas, é contra a medida “que prejudicará centenas de alunos”.
“Sabemos que há muitos pontos a evoluir. A biblioteca está defasada; banheiros e salas precisam de reforma; a rede elétrica de alguns campus já apresentam problemas há algum tempo e o quadro de professores precisar ser urgente revisto, sem que aja defasagem dos docentes; mas, em contrapartida, a greve prejudicaria muita gente e sou a favor de medidas alternativas”, avalia.
Em algumas redes sociais, outros docentes comemoravam a “vitória dos que tem bravura, coragem, libertação, emancipação e evolução”. A greve, na avaliação deles, teria sido “uma mostra de força e unificação com as demais universidades estaduais em greve”.
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