Acidente ocorreu na BR 304 e deixou dois mortos
Uma colisão frontal entre dois caminhões que transportavam frutas na
madrugada desta quarta-feira (12), em Aracati, na BR 304, resultou na
morte de dois trabalhadores. As vítimas foram identificadas apenas por
Danilo e “Índio”.
Com
ferimentos na cabeça, o motorista Claudiano da Silva Lima, de 24 anos,
viajava sozinho no momento do acidente. Ele é natural de Icapuí e
transportava mamão para o Ceasa, em Fortaleza. Já o motorista do outro
caminhão, Alex Gomes Brandão, 34 anos, encontra-se na UTI do hospital
municipal Eduardo Dias, em Aracati, aguardando a chegada de uma
ambulância do Samu para ser levado a Fortaleza. Os dois não correm risco
de morrer.
Tanto Alex quanto Claudiano não souberam precisar o que aconteceu. Alex
relata que vinha a uma velocidade de 80 quilômetros por hora quando
avistou o caminhão dirigido por Lima. “Foi tudo muito rápido e só me
lembro do carro batendo”, disse. O motorista transportava caju para a
fábrica da Ebba, em Aracati. “Puxei para a esquerda, mas não deu para
evitar”, diz. Em seu caminhão, viajavam os ajudantes Danilo e “Índio”,
que morreram na hora.
Claudiano da Silva Lima viaja quatro vezes por semana para o Ceasa, em
Fortaleza, transportando frutas para a empresa Viva Agrícola. Este foi o
primeiro acidente em que se envolveu. Ele lamenta pelas mortes causadas
e disse que nada pode fazer para evitar. “Vi um farol na minha frente,
tentei jogar para o lado, mas não deu”, conta. Para o motorista, o fato
de estar usando o cinto de segurança o ajudou. “Sem o cinto eu seria
jogado para dentro do outro caminhão”, conta.
Com o choque toda a carga ficou espalhada pelo asfalto. Quem presenciou
tudo ou ouviu o barulho ficou bastante assustado. O aposentado José
Monteiro da Silva, de 73 anos, conta que estava em casa quando ouviu o
barulho. “Parecia ter explodido uma bomba”, diz. Morador do Córrego da
Priscila, Claudeir da Silva, 29 anos, foi um dos primeiros a chegar ao
local do acidente. Ele lembre que o Claudiano conseguiu sair do carro e
pedir socorro. “Ele não dizia coisa com coisa e perguntava se a mulher
estava bem”, disse o morador
(Fonte e Fotos: Folha de Aracati)
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