terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Estádio Mirandão é o único que ainda não foi liberado para o Cearense 2014


Robson Roque///.miseria.com.br
Por mais um ano o Crato poderá estrear no estadual longe de sua torcida (Foto: Divulgação)
Virou rotina nos estaduais mais recentes o estádio Mirandão, em Crato, ser um dos últimos a conseguir a liberação para que o Azulão mande seus jogos no Campeonato Cearense. Em 2013, dois jogos da equipe cratense foram realizados no estádio Agenorzão, em Iguatu justamente pela praça esportiva caririense não ter sido liberada.

A estreia do time Alvi-anil na Série A do Campeonato Cearense de 2014 em casa está comprometida. Nesta segunda-feira (23), o Ministério Público do Estado do Ceará (MP-CE) anunciou a liberação de mais cinco estádios após vistoria do Corpo de Bombeiros: Abilhão (Quixadá), Domingão (Horizonte), Junco (Sobral), Perilo Teixeira (Itapipoca) e Romeirão (Juazeiro do Norte). o Estádio Alcides Santos e a Arena Castelão, em Fortaleza, já tinham sido liberados.

Desta forma, a primeira partida do Crato diante da sua torcida, agendada para o dia 12 de janeiro, deverá ser disputada no estádio Inaldão, em Barbalha. Isto porque o MP não recebeu em tempo a documentação necessária e só retomará suas atividades dia sete de janeiro. Contudo, de acordo com o diretor Eduardo Junior, ainda existe a possibilidade de o jogo voltar a ser no Mirandão:

“Recebemos o contato do Josimar (de Carvalho, diretor de competições da FCF) pedindo para apontar um estádio porque não chegaram os laudos e o MP entrou de recesso. De acordo com informações, a prefeitura ainda está tentando organizar a documentação para que o Crato jogue aqui dia 12 e o Josimar afirmou que se o secretário se comprometer de entregar até dia sete, ele protocolaria e o jogo seria no Mirandão. A gente acredita que vamos jogar aqui sim”.

 

 

Juazeiro do Norte-CE: Jovem sofre tiro na testa em tentativa de homicídio no bairro Santa Tereza

 

 

André Costa///(Foto: Cícero Valério/Agência Miséria)
Policiais militares no local do atentado (Foto: Cícero Valério/Agência Miséria)
O jovem Claudio Roberto Rodrigues Filho, de 18 anos, foi vítima de tentativa de homicídio na manhã desta segunda-feira (23), na Rua São Damião, bairro Santa Tereza, conhecida pela polícia como “Faixa de Gaza” ou “Cracolândia”.

Segundo informações dos policiais militares que atenderam a ocorrência, a vítima tentava evitar que os autores dos disparos matassem seu irmão de nome não informado, quando foi atingido. Os disparos acertaram, de raspão, as regiões do braço, quadril e testa.

Militares da Força Tática de Apoio (FTA) cercaram a área e conseguiram apreender os adolescentes de iniciais A. T de O., de 16 anos, e H. F., 17 anos. Eles são apontados como possíveis autores dos disparos.
Os adolescentes de iniciais A. T de O., de 16 anos, e H. F., 17 anos, foram apreendidos (Foto: Cícero Valério/Agência Miséria)

Ao chegarem a 20ª DRPC, os acusados foram reconhecidos por populares como sendo autores de outros delitos.

A vítima foi socorrida para o Hospital Regional do Cariri (HRC) e submetido a procedimentos  cirúrgicos. De acordo com a junta médica, o estado de saúde do garoto é considerado estável.

 

 

 

Mulheres de presos são estupradas em complexo penitenciário do Maranhão








Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís (MA) (Foto: Divulgação)
A inspeção do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para verificar as condições dos presos do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís (MA), revelou uma situação alarmante: esposas e irmãs de presos estariam sendo obrigadas a ter relações sexuais com líderes das facções criminosas. Os presos que se recusam a permitir o estupro das mulheres correm risco de serem mortos. O juiz auxiliar do CNJ Douglas Martins fez a denúncia depois de uma visita feita ao local na última sexta-feira. Ele cobrou providências do governo maranhense para que esse tipo de violência não seja mais praticado.

- As parentes de presos sem poder dentro da prisão estão pagando esse preço para que eles não sejam assassinados. É uma grave violação de direitos humanos - declarou o juiz, que é coordenador do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário do CNJ.

Esse será um dos tópicos do relatório que está sendo produzido sobre a situação de Pedrinhas. O documento será entregue nesta semana ao ministro Joaquim Barbosa, presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal. A inspeção ocorreu depois da morte de mortes de cinco presos, em conflito ocorrido há duas semanas. Três vítimas foram decapitadas. Segundo a imprensa maranhense, 58 detentos já morreram no presídio neste ano.

Segundo o juiz do CNJ, o presídio não tem espaço adequado para visitas íntimas, que acontecem nas celas. Como as grades das celas foram depredadas, cerca de 300 detentos convivem nos pavilhões dia e noite. Para Douglas Martins, o cenário estimula brigas, agressões e mortes.

- Por exigência dos líderes de facção, a direção da casa autorizou que as visitas íntimas acontecessem no meio das celas. Sou totalmente contrário à prática e pedi providências ao secretário da Justiça e da Administração Penitenciária (Sebastião Uchôa), que prometeu acabar com a prática em Pedrinhas - disse Douglas Martins.

O CNJ constatou irregularidades no sistema penitenciário maranhense em 2011, no Mutirão Carcerário, um programa de inspeção nos presídios. Desde então, o CNJ recomenda ao governo do estado a construção de unidades prisionais, especialmente no interior, para acabar com a superlotação de Pedrinhas, o único do Maranhão.

Em outubro deste ano, nove detentos foram mortos no local depois de uma rebelião. O conselho voltou ao estado para reiterar a mesma recomendação. Foi quando a governadora Roseana Sarney prometeu construir, em seis meses, onze novas unidades prisionais, dez delas no interior. Segundo Douglas Martins, a situação é temerária. Ele não foi a todas as unidades do complexo, por falta de segurança.

- Como as celas não ficam fechadas, os agentes de segurança recomendaram não entrar, porque os líderes das facções não teriam permitido e o acesso às dependências seria muito arriscado - contou.

No dia 19, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ofício a Roseana Sarney pedindo informações atualizadas sobre a situação do sistema carcerário do estado. Foi dado três dias de prazo, mas a resposta ainda não chegou. Dependendo das informações prestadas, Janot vai pedir a intervenção federal do estado no STF. O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), presidido por Janot, também enviou representante ao presídio de Pedrinhas para realizar inspeção no local.

Fonte: O Globo

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