Em Fortaleza, postes com estruturas danificadas por batidas tem causado
indignação em pedestres e motoristas pela demora dos órgãos e empresas
responsáveis para trocar os alicerces comprometidos. Em 2013, o número
de postes abalroados no Estado chegou a 1.720. Segundo dados da
Companhia Energética do Ceará (Coelce), foram batidos 862 postes em
Fortaleza, 400 na Região Metropolitana e 458 no interior. O prejuízo
para quem danificar um poste pode variar de R$ 1.500 a R$ 10 mil.
Na Aldeota, há mais de 15 dias, é possível ver um poste que está em pé apenas devido as suas hastes de aço internas. De acordo com comerciantes locais, a estrutura ficou comprometida desde quando foi atingida por um caminhão-baú que manobrava no cruzamento da Rua José Vilar com Av. Júlio Ventura.
Segundo a telefonista de uma concessionária, Rose Costa de 25 anos, a Coelce foi acionada no dia do acidente, mas ninguém da Companhia compareceu ao local. "Com certeza foi há mais de 15 dias. No mesmo dia que foi batido nós chamamos a Coelce e até hoje nada", relata.
A professora Francisca Vandira Reinaldo de 58 anos, que passava pelo local, lamentou a situação na calçada. "Essa situação está séria, é um perigo arriar por cima de alguém. Já pensou se cair por cima de mim ou de você?", questionou Francisca. Já a diarista Deni dos Santos, de 41 anos, teme a queda do poste durante o trajeto. "Toda quinta-feira é um perigo. Misericórdia".
Questionada sobre a manutenção do poste, a Coelce informou não ser de sua responsabilidade e afirmou se tratar de um poste de telefonia. Entretanto, a Regional II apresentou uma versão diferente da Companhia. Segundo a Regional, o poste é de responsabilidade da Coelce que já saberia do ocorrido e teria pedido um prazo para sanar a situação. Em nota, a Regional II ainda alegou estar cobrando a companhia para que o trabalho seja executado.
No ano passado, também foram batidos 192 postes localizados nos Canteiros Centrais das avenidas, de responsabilidade da Prefeitura. De acordo com o órgão, os postes abalroados são retirados em 10h a partir da hora do sinistro, devido à fiscalização que acontece via call center ou por supervisão em campo.
Em outro ponto da cidade, no Centro, também identificamos outro poste danificado devido a uma batida de trânsito. Um acidente no último dia 3, no cruzamento das ruas Princesa Isabel e Clarindo Queiroz, entre uma Topique e um carro modelo Doblô. Um comerciante que não quis se identificar reclamou da falta de manutenção no local do acidente. "Esse poste não vai ser trocado é nunca. O perigo é se bater outro carro que aí é que cai de vez".
Já o motorista Élio Machado de 45 anos protesta pela demora para consertar o poste. "Eu sempre passo aqui, até comentei ontem: ´Rapaz, esse poste ainda tá aqui?´. É um perigo, esses órgãos agem de uma maneira imprudente. Depois que causa um outro acidente é que eles vêm aqui ver. A gente fica exposto. Se um poste desse cair, não atinge só quem tá aqui diretamente de baixo dele não, atinge as casas e as lojas aqui", reclama.
Em nota a Oi, a responsável pela estrutura no local, esclareceu que o poste será substituído neste fim de semana. A Oi também frisou que o poste da Rua Princesa Isabel com a Rua Clarindo de Queiroz foi danificado por um acidente causado por terceiros.
Fonte: Diário do Nordeste
Na Aldeota, há mais de 15 dias, é possível ver um poste que está em pé apenas devido as suas hastes de aço internas. De acordo com comerciantes locais, a estrutura ficou comprometida desde quando foi atingida por um caminhão-baú que manobrava no cruzamento da Rua José Vilar com Av. Júlio Ventura.
Segundo a telefonista de uma concessionária, Rose Costa de 25 anos, a Coelce foi acionada no dia do acidente, mas ninguém da Companhia compareceu ao local. "Com certeza foi há mais de 15 dias. No mesmo dia que foi batido nós chamamos a Coelce e até hoje nada", relata.
A professora Francisca Vandira Reinaldo de 58 anos, que passava pelo local, lamentou a situação na calçada. "Essa situação está séria, é um perigo arriar por cima de alguém. Já pensou se cair por cima de mim ou de você?", questionou Francisca. Já a diarista Deni dos Santos, de 41 anos, teme a queda do poste durante o trajeto. "Toda quinta-feira é um perigo. Misericórdia".
Questionada sobre a manutenção do poste, a Coelce informou não ser de sua responsabilidade e afirmou se tratar de um poste de telefonia. Entretanto, a Regional II apresentou uma versão diferente da Companhia. Segundo a Regional, o poste é de responsabilidade da Coelce que já saberia do ocorrido e teria pedido um prazo para sanar a situação. Em nota, a Regional II ainda alegou estar cobrando a companhia para que o trabalho seja executado.
No ano passado, também foram batidos 192 postes localizados nos Canteiros Centrais das avenidas, de responsabilidade da Prefeitura. De acordo com o órgão, os postes abalroados são retirados em 10h a partir da hora do sinistro, devido à fiscalização que acontece via call center ou por supervisão em campo.
Em outro ponto da cidade, no Centro, também identificamos outro poste danificado devido a uma batida de trânsito. Um acidente no último dia 3, no cruzamento das ruas Princesa Isabel e Clarindo Queiroz, entre uma Topique e um carro modelo Doblô. Um comerciante que não quis se identificar reclamou da falta de manutenção no local do acidente. "Esse poste não vai ser trocado é nunca. O perigo é se bater outro carro que aí é que cai de vez".
Já o motorista Élio Machado de 45 anos protesta pela demora para consertar o poste. "Eu sempre passo aqui, até comentei ontem: ´Rapaz, esse poste ainda tá aqui?´. É um perigo, esses órgãos agem de uma maneira imprudente. Depois que causa um outro acidente é que eles vêm aqui ver. A gente fica exposto. Se um poste desse cair, não atinge só quem tá aqui diretamente de baixo dele não, atinge as casas e as lojas aqui", reclama.
Em nota a Oi, a responsável pela estrutura no local, esclareceu que o poste será substituído neste fim de semana. A Oi também frisou que o poste da Rua Princesa Isabel com a Rua Clarindo de Queiroz foi danificado por um acidente causado por terceiros.
Fonte: Diário do Nordeste
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