segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

A vacina brasileira contra a Aids









Cunha Neto testa em macacos uma vacina feita com conjunto de fragmentos do vírus HIV. A imunidade dos animais aumentou mais do que se esperava. (Foto: Kelsen Fernandes, João Castellano - Ag. Istoé)
Encontrar uma vacina contra a Aids é uma das batalhas mais desafiadoras já travadas pela ciência. O HIV, vírus causador da doença, ainda detém a vantagem por sua incrível habilidade de se modificar e, assim, escapar da mira dos imunizantes em estudo. Na semana passada, a divulgação dos resultados positivos de um teste com uma nova vacina deu mais fôlego às esperanças de se chegar, um dia, a uma substância capaz de impedir a contaminação pelo vírus. E a boa notícia vem da Universidade de São Paulo, resultado de um trabalho feito por pesquisadores brasileiros. O recurso, desenvolvido e fabricado por especialistas da Faculdade de Medicina (FMUSP), foi ministrado a quatro macacos Rhesus da colônia do Instituto Butantan, em São Paulo.

Os efeitos do imunizante, conhecido pela sigla HIVBr18, surpreenderam até mesmo o cientista que lidera o estudo, Edécio Cunha Neto, professor de imunologia da FMUSP. “Não esperava uma resposta tão boa dos macacos quando abri o estudo. Eles tiveram um aumento importante da imunidade”, diz o cientista. “No pior resultado, a imunidade deles contra o HIV aumentou entre três e cinco vezes em relação a testes anteriores com camundongos. No melhor, a capacidade de identificar o vírus e produzir anticorpos específicos aumentou até dez vezes.” As defesas dos primatas têm grande semelhança com o sistema imunológico humano. Além disso, esses animais são vulneráveis ao SIV, vírus com características muito parecidas com as do HIV. “As boas respostas do organismo dos macacos indicam que há maiores chances de dar certo também em humanos”, anima-se o pesquisador.

Não é a primeira vez que na luta contra a Aids se produz uma vacina eficiente em macacos. Mas o fármaco criado pela FMUSP é o único a reunir uma coleção tão grande de fragmentos do vírus – os pesquisadores combinaram em um mesmo imunizante 18 pequenos pedaços das proteínas (peptídeos) presentes no HIV. Isso qualifica a pesquisa brasileira. Em outros estudos realizados por centros de pesquisas internacionais, avaliaram-se conjuntos bem menores de proteínas do vírus. São esses peptídeos que provocam o sistema de defesa a produzir anticorpos contra eles. O corpo aprende a reconhecer o inimigo e a impedir seu avanço.

Outra especificidade do imunizante criado na universidade paulista é que as amostras foram extraídas de regiões do HIV mais preservadas de mutações. Isso é uma forma de dificultar tentativas do vírus de fugir do alcance da vacina usando suas mutações como subterfúgio e também de fazer com que o imunizante funcione para um número maior de pessoas. “Testes feitos in vitro com amostras de sangue de 32 portadores de HIV com condições genéticas e imunológicas bastante variadas mostraram que, em mais de 90% dos casos, pelo menos um dos peptídeos foi reconhecido por células de defesa do organismo”, conta Cunha Neto. O grupo desenvolveu então uma versão da vacina com fragmentos de todos os subtipos capazes de induzir respostas do organismo.

Até o final de 2014, o estudo feito com os quatro animais será ampliado para um total de 28 macacos. Nessa fase, os cientistas irão testar outros meios para inserir os fragmentos do HIV no organismo. A finalidade é escolher aquele que induzirá uma resposta mais forte antes de começarem os estudos em humanos. “Até agora usamos um adenovírus (causa resfriado). Vamos experimentar outros vírus, como o da vacina da febre amarela”, disse o especialista. Se tudo correr bem nesta etapa, a previsão é de que os testes em humanos comecem em três anos. Serão feitos com uma população saudável e com baixo risco de contrair o HIV. O objetivo é investigar a segurança do fármaco, a resposta imunológica que provoca e por quanto tempo os anticorpos permanecem no organismo.

A criação de uma vacina contra a Aids feita totalmente no Brasil é um marco na história da ciência nacional. É consenso: independentemente dos resultados finais que apresentará, o imunizante é uma prova de que importantes descobertas podem ser feitas quando o País consegue unir pesquisadores capacitados e recursos (estes, por sinal, na maioria das vezes estão aquém do necessário). De saída, a ciência brasileira já ganhou mais conhecimento sobre o vírus, sobre as técnicas capazes de estudá-lo e sobre as ferramentas usadas para criar uma vacina contra ele. É uma evolução e tanto.

Por outro lado, em relação às expectativas dirigidas ao desempenho final da vacina, prevalece a cautela. E é normal que seja assim, visto que a experiência da FMUSP se encontra ainda em etapa bastante preliminar. “O experimento com o grupo maior de macacos pode trazer dados interessantes e indicar se o trabalho irá em frente”, diz o virologista Ricardo Diaz, da Universidade Federal de São Paulo. “Já vimos muitas vacinas não passarem das fases iniciais de estudos”, observa o infectologista Artur Timerman, do Hospital Edmundo Vasconcellos, de São Paulo. O próprio responsável pelo trabalho também é ponderado. “Os resultados com os macacos são promissores, mas ainda existem muitas etapas a serem vencidas antes de realmente termos uma vacina eficaz em humanos”, diz.

Em artigo publicado recentemente na revista científica “The New England Journal of Medicine”, o cientista americano Anthony Fauci também se pergunta sobre o futuro das vacinas. Um dos pioneiros na pesquisa da Aids, ele está à frente do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos. Em seu artigo, Fauci comenta que o número de mortes e de pessoas infectadas pela Aids caiu cerca de um terço no mundo todo em relação aos seus momentos de maior pico. “Essa diminuição ocorreu sem uma vacina, o que coloca a questão se ela é necessária para acabar com a pandemia”, afirma o especialista.

Para ele, medidas como a terapia antirretroviral, a distribuição constante de preservativos e agulhas limpas, a prevenção da transmissão mãe-filho e as terapias preventivas de pré-exposição feitas com os próprios medicamentos antirretrovirais permitiram a redução do número de casos e mortes. Fauci defende, porém, que o mundo continue a buscar uma vacina para reforçar ainda mais as defesas. Ela será particularmente importante em lugares como muitos países africanos, onde a doença avança e faltam recursos de prevenção e de tratamento. “É essencial, ainda que não seja fácil de obter”, diz o pesquisador. “A única garantia de um final sustentado para a pandemia de Aids é uma combinação da prevenção com a implantação de um fundo suficiente e eficaz para a vacina de HIV”, argumenta o cientista. Fauci encerrou seu artigo convocando a comunidade envolvida na luta contra o HIV a se comprometer com a busca da vacina.

Fonte: ISTOÉ Independente

Justiça oferece acordo para Justin Bieber evitar prisão, diz site









Justin Bieber entrega um saco para um de seus seguranças ao deixar a prisão. (Foto: Joe Raedle/Getty Images/AFP)
Justin Bieber pode escapar da prisão no processo que o acusa de dirigir em velocidade excessiva e sob o efeito de álcool e outras substâncias em Miami, no dia 23 de janeiro deste ano. De acordo com o site TMZ, o Procurador do Estado da Flórida teria oferecido um acordo ao cantor.

Segundo o site, se Bieber concordar com itens que incluem a prestação de serviços comunitários e testes aleatórios para detectar a presença de drogas em seu organismo, as acusações podem ser revistas e ele tem a chance de se livrar do processo daqui a aproximadamente nove meses.

Os itens do acordo incluiriam não contestar a acusação de dirigir de forma imprudente, prestar 40 horas de serviço comunitário e frequentar um curso sobre os efeitos do álcool e sessões de um grupo que reúne vítimas de acidentes causados por motoristas que estavam embriagados ou sob o efeito de drogas.

Além disso, por um período de três meses, Bieber teria que usar em seu carro um mecanismo de bloqueio de ignição, dispositivo que só libera a partida do automóvel depois que o condutor faz uma espécie de teste do bafômetro.

Para completar, a lista também prevê a realização de testes aleatórios para comprovar a ausência de drogas no organismo do cantor, que deve arcar com o custo dos exames. Os testes, que seriam realizados em um prazo de seis a nove meses, podem ser exigidos não apenas na Flórida, mas em qualquer parte dos Estados Unidos, já que ele deve comunicar às autoridades todas as viagens que fizer.

Fonte: G1

PM usa ´Tropa do Braço´ e detém cerca de 230 em protesto em SP









Policiais detém manifestante no centro de São Paulo. (Foto: Nelson Almeida/AFP)
Um protesto contra a Copa do Mundo, realizado nesse sábado (22) no Centro de São Paulo, teve cerca de 230 detidos, segundo balanço da Polícia Militar à 0h30. Agências bancárias foram depredadas e houve confronto entre policiais e manifestantes. Segundo a PM, sete pessoas ficaram feridas: cinco policiais e dois manifestantes.

Foi a primeira vez que a polícia paulista usou a “Tropa do Braço”, um grupo de 140 policiais não armados e treinados em artes marciais, como o jiu-jitsu, que cerca e isola manifestantes.

Convocado pela internet, o protesto “Não vai ter Copa” teve início às 17h, na Praça da República, em frente à Secretaria de Educação do Estado. A concentração fez com que a Feira da República fechasse mais cedo. Às 18h, cerca de mil pessoas protestavam no Centro, de acordo com a PM.

Por volta da 18h40, um grupo de mascarados, alguns deles carregando pedaços de pau, começou a quebrar portas de agências bancárias e orelhões, e a polícia usou bombas de efeito moral. Perto do Theatro Municipal, algumas pessoas atearam fogo a sacos de lixo e houve correria.

Manifestantes foram detidos para averiguação na Rua Coronel Xavier de Toledo, próximo a uma das entradas da estação Anhangabaú do Metrô. Com a ajuda de escudos e viaturas, policiais bloquearam a Rua 7 de Abril.

Por volta das 21h, de acordo com o major Larry Saraiva, a PM já havia levado os cerca de 120 detidos para, ao menos, três delegacias da região central: 4° Distrito Policial (Consolação), 1° Distrito Policial (Liberdade) e 78º Distrito Policial (Jardins). No horário, os últimos ônibus com manifestantes presos deixavam a rua Coronel Xavier de Toledo.

Durante o confronto, ao menos cinco policiais e dois manifestantes ficaram feridos. Ainda segundo a Polícia Militar, foi encontrado um coquetel molotov dentro de uma mochila deixada na estação Ana Rosa do Metrô. Câmeras de segurança captaram o momento em que a bagagem foi deixada, segundo a PM.

‘Tropa do Braço’

A PM usou policiais especializados em artes marciais para acompanhar de perto a manifestação. Eles carregavam capacetes, cassetetes e algemas.  Ao longo do trajeto, eles seguiram em fila ao lado dos manifestantes. Quando houve o primeiro tumulto, os policiais fizeram um círculo e isolaram boa parte dos detidos para averiguação. Além da “Tropa do Braço”, policiais de outros grupamentos que normalmente participam de controles de distúrbios com uso de armas não letais, como Rocam e Força Tática, seguiam o ato.

Jornalista é detido por meia hora

Entre os detidos na manifestação, estavam jornalistas, entre eles, o repórter do G1 Paulo Toledo Piza.

Por volta das 18h50, Piza estava perto de onde o primeiro tumulto com depredações. No ponto onde ele estava, na altura do número 404 da Rua Xavier de Toledo, outras sete pessoas também foram detidas junto com ele quando corriam para se proteger.

O grupo foi abordado por PMs, que chegaram a dar golpes de cassetete em um jovem. Todos foram detidos e receberam ordem para sentar na calçada. O jornalista mostrou o crachá, mas não foi liberado. Ele ficou cerca de 30 minutos retido e impedido de trabalhar. Não foi algemado e não sofreu agressões físicas nem verbais. Durante o período, policiais chegaram a impedir que Piza usasse o telefone e exigiram que ficasse com as mãos para trás.

Ele só foi liberado por volta das 19h20. Antes, porém, o grupo onde estava foi levado a um ponto onde estavam outros detidos, entre eles o repórter de O Globo Sérgio Roxo e o fotojornalista freelancer Victor Moryama. O fotógrafo Bruno Santos, que cobria o ato pelo Terra, relatou ter sido agredido por policiais militares e precisou passar por atendimento médico. Ele diz que seu equipamento ficou destruído.

Fonte: G1

Mulher Melão faz topless ao experimentar fantasia

Renata Frisson postou fotos fazendo últimos ajustes no look que usará na feijoada da Grande Rio neste domingo

do EGO, no Rio
Renata Frisson, a Mulher Melão, está finalizando a fantasia especial que vai usar na Feijoada da Grande Rio, neste domingo. Ela, que desfilará como destaque da escola, compartilhou em uma rede social fotos em que aparece de topless fazendo os últimos ajustes no look.
Nesta sexta-feira, 21, Melão postou uma foto no instagram em que aparece fazendo bronzeamento artificial e afirmou que está em contagem regressiva para o Carnaval.
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Mulher Melão posta foto de topless (Foto: Instagram / Reprodução)Mulher Melão de topless fazendo os últimos ajustes na fantasia (Foto: Instagram / Reprodução)
Mulher Melão posta foto de topless (Foto: Instagram / Reprodução)Mulher Melão quase mostra demais (Foto: Instagram / Reprodução)

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