segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Atleta de 15 anos da Seleção de canoagem morre afogada durante treino










(Foto: Divulgação)
Dienifer D´Avila Loreto, de 15 anos, atleta da Seleção Brasileira de Canoagem morreu nesta sexta-feira após se afogar durante treino da equipe nacional no centro de Treinamento no Yatch Clube Paulista, no bairro de Santo Amaro, em São Paulo. O CT está instalado na Represa de Guarapiranga.

A informação foi divulgada pela Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) por meio de comunicado em seu site. A entidade, porém, não divulgou detalhes do incidente.

"O site oficial da entidade divulgará informações sobre o acidente assim que todas as informações forem apuradas", diz trecho da nota oficial.

Dienifer fazia parte parte da categoria menor da canoagem de velocidade e havia sido premiada em diversas competições no ano passado. Ela era natural de Cachoeira do Sul (RS) e representava o clube ACCE (Associação de Canoagem Cachoeira do Sul).

A CBCa disse ainda que dará todo o apoio necessário à família de Dienifer e contará com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), seu principal patrocinador.

O corpo da atleta ainda permanece no Yacht Clube Santo Amaro, aguardando a perícia. Depois será encaminhado para o IML (Instituto Médico Legal). O caso deve ser registrado no 102º distrito policial, no bairro do Socorro, na Zona Sul.

Confira a nota de falecimento na íntegra:"É com grande pesar que a Canoagem Brasileira comunica o falecimento da atleta Dienifer D’Avila Loreto, ocorrido nesta sexta-feira (21/02), no final da manhã, no Centro de Treinamento (CT) da Academia Brasileira de Canoagem, no Yacht Club Paulista, na cidade de São Paulo. A atleta, que tinha 15 anos, fazia parte da categoria menor da modalidade Canoagem Velocidade, que integrava a Seleção Brasileira e havia sido premiada em várias competições no ano passado.

A Canoagem Brasileira está de luto. Por meio da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) e a família de Dienifer D’Avila Loreto terá todo o apoio necessário."
Fonte: Lancenet
 

PF faz operação contra advogados suspeitos de lesar 30 mil clientes









O advogado Maurício Dal Agnol já está na lista de procurados pela Interpol (Foto: Reprodução)
A PF (Polícia Federal) no Rio Grande do Sul deflagrou nesta sexta-feira (21) operação contra um grupo de advogados e contadores suspeitos de aplicar golpes em mais de 30 mil clientes, segundo informações da PF. Com os golpes, o grupo teria acumulado mais de R$ 100 milhões.

Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão em escritórios de advocacia e contabilidade e em uma casa nos municípios de Passo Fundo e Bento Gonçalves. A PF e a Interpol estão à procura do advogado Maurício Dal Agnol, apontado como o chefe do grupo.

A reportagem do UOL telefonou para o escritório do advogado em Pelotas. Uma mulher que atendeu disse não ter informações sobre Dal Agnol. Ela também não informou o contato de algum defensor do advogado.

As investigações tiveram início há dois anos, após representação da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e do MPF (Ministério Público Federal). Segundo a PF, "uma renomada banca de advogados", com sede principal em Passo Fundo, captava clientes e ajuíza ações contra uma empresa de telefonia.

De acordo com a PF, as ações eram julgadas procedentes pela Justiça, mas o dinheiro das indenizações não era repassado aos clientes ou era pago em quantia menor da estipulada na ação.

Advogado ganhou prêmio de ministérioA PF informou que Dal Agnol, que há 15 anos possuía patrimônio modesto, hoje é proprietário de centenas de imóveis, avião a jato, automóveis de luxo e milhões de reais em contas bancárias.

Em 2011, Dal Agnol recebeu um prêmio do Ministério do Esporte, intitulado "Melhor Amigo do Esporte", por ter feito doações a atividades esportivas. A homenagem premia as pessoas que mais realizaram transferências de recursos para esportes via Lei de Incentivo ao Esporte, seja via doações ou patrocínios.

O advogado ficou em segundo lugar na categoria pessoa física. Isso significa que, naquele ano, ele foi a segunda pessoa física que mais transferiu dinheiro ao esporte. A Lei de Incentivo ao Esporte prevê que doadores abatam até 6% do Imposto de Renda.

A operação foi batizada de "Carmelina", nome de uma senhora lesada pelo grupo, que morreu em decorrência de um câncer. Segundo a PF, ela teria direito a uma quantia de R$ 100 mil, mas o montante não foi repassado pelos advogados.

Fonte: UOL

 

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