segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Carro de Bieber chegou a 218,8 km/h antes da prisão em Miami, diz site










Cantor foi detido no dia 23 de janeiro após suposto racha. (Foto: Joe Raedle/Getty Images/AFP)
O carro de Justin Bieber chegou a 218,8 km/h poucas horas de o cantor ser preso em Miami no dia 23 de janeiro, informa neste domingo (9) o TMZ, que alega ter obtido o registro completo do GPS do automóvel, um Lamborghini alugado. De acordo com o site de celebridades, o pico de velocidade foi atingido à 1h23 da madrugada (horário local). Em seguida, o músico passou por uma casa noturna.

Ele foi detido mais tarde, às 4h09, por supostamente participar de um racha. Ficou preso por mais de oito horas – acusado de dirigir sob efeito de drogas e álcool, de resistência à prisão e de digirir com habilitação vencida – e foi solto após pagar fiança de US$ 2,5 mil. O julgamento está marcado para o dia 3 de março.

Ainda no final de janeiro, no entanto, o TMZ informou que Justin Bieber não participava de um "racha" antes de ser abordado pela polícia de Miami. Na ocasião, o site reproduziu dados do GPS do Lamborghini apenas no período imediatamente anterior à abordagem. E não havia indícios de que ele estivesse disputando uma corrida de rua. De acordo com o relatório, não constava qualquer registro de aceleração brusca.

A polícia de Miami teria alegado inicialmente que a velocidade do automóvel estava entre 88,5 km/h e 96,5 km/h. Segundo o TMZ, contudo, o GPS  aponta que, às 4h07, a velocidade máxima a que o veículo chegou foi 70,8 km/h. Dois minutos depois, no trecho em que teria ocorrido o "racha", a velocidade máxima era de 43,4 km/h – exatamente o limite da avenida pela qual ele circulava.

O TMZ lembra ainda que, segundo policiais, dois SUV (automóveis de grande porte) teriam sido usados para "bloquear" o tráfego e permitir a suposta corrida. Mas os dados do GPS de um deles não apontam nenhuma interrupção de movimento na hora em que teria ocorrido o pega, ou seja, ele não ficou parado. Segundo o site, isso pode representar problemas para a promotoria do caso, já que o motivo da abordagem seria inexistente. Vídeos obtidos pelo TMZ também não mostrariam um pega de rua.

No dia 30 de janeiro, o site informou que um exame de urina feito em Justin Bieber mostrou que ele estava sob efeito de maconha e remédios ao ser detido. O teste, segundo o site, indicou as substâncias THC, presente na maconha, e Alprazolam, ingrediente do ansiolítico Xanax. O exame deu negativo para cocaína e outras drogas. O site não informou se o exame incluiu a medição de álcool no organismo. Veja a suposta cópia do resultado do exame no site TMZ.

Prisão em Miami

Em relação ao uso do álcool, o teste sanguíneo aplicado em Justin Bieber pelo departamento de polícia de Miami apontou que o artista não estava embriagado. Segundo o TMZ, o resultado do exame indicou que Bieber apresentou um índice de 0,014, o que significa que ele tinha 0,14 ml de álcool a cada litro de sangue.

O número representa uma quantidade ínfima de álcool no organismo. No entanto, policiais tinham dito inicialmente ao TMZ que o teste apontou 0,040, o que indicaria 0,40 ml de álcool por litro de sangue. O site aponta uma possível falsificação do relatório policial, afirmando que o departamento de Miami sofreu problemas de credibilidade em casos passados.

Bieber liberado da prisão no mesmo dia da detenção. Fãs e jornalistas cercaram o automóvel em que o cantor deixou o local após comparecer diante de um juiz. O músico acenou para os fãs, aparecendo em cima de um veículo SUV, na saída da prisão.

Justin estava no Centro de Correção Turner Guilford Knight em Miami. O juiz Joseph Farina confirmou o valor da fiança de US$ 2,5 mil (cerca de R$ 6 mil) para que o cantor fosse liberado.

Logo depois de fichar o cantor, a polícia liberou uma "mugshot", a foto do momento de sua prisão. Ele aparece sorrindo nas fotos do registro. Já na audiência, que ocorreu em seguida, ele compareceu mais sério.

Fonte: G1

Butantan tem resultados positivos em testes com humanos de vacina contra a dengue









Apolas da vacina do Butantan contra os quatro tipos de dengue. (Foto: Camilla Carvalho / Instituto Butantan)
O Instituto Butantan, órgão da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, avança cada vez mais na elaboração de uma vacina contra a dengue. Desde novembro de 2013, testes em 50 humanos, de um total de 300 previstos, já foram realizados e a expectativa dos pesquisadores é que, em 2018, o medicamento, que vai ser preventivo aos quatro tipos da doença, esteja aprovado pela Anvisa e, consequentemente, disponível à população.

De acordo com o diretor da Divisão de Ensaios Clínicos e Farmacovigilância do Instituto Butantan, Alexander Precioso, o estudo está na segunda de três fases, que termina na próxima semana.

- Nosso principal objetivo é demonstrar que a vacina do Instituto Butantan é segura e também capaz de proteger as pessoas de todos os quatro sorotipos do vírus da dengue. Nesse momento, adultos entre 18 e 59 anos, de ambos os sexos, exceto grávidas, são convidados para realizar os testes.

Todas as pessoas 50 testadas nessa etapa nunca tiveram dengue. O Butantan ainda pretende fazer testes em mais 200 pessoas, entre infectadas e não infectadas em outras etapas. O objetivo é que, até o fim do ano, a pesquisa apresente resultados capazes de iniciar a terceira fase, que consiste na ampliação desses testes para outros estados, além de São Paulo.

A vacina criada pelo Butantan tem estrutura semelhante a uma elaborada nos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, que apresentou resultados positivos para imunização nos testes em seres humanos. Os estudos realizados no Brasil contam com a parceria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo e do Instituto Adolfo Lutz, do governo paulista.

Fonte: Extra Online

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