André Costa
Maria carrega em seu nome a profissão que desempenha a mais
de 30 anos. Tida como a vendedora mais tradicional do Mercado Central,
Maria das Ervas trata seus produtos com carinho e garante: “Muitas
pessoas não trocam minhas ervas por nenhum remédio da farmácia”.
São cascas, raízes, flores, óleo e uma infinidade de outros produtos vendidos em diversos boxes do mercado e lojas do centro de Juazeiro do Norte. Apesar de existir diversas maneiras para manter o corpo imune ou curar alguma doença, cresce cada vez mais o público adepto ao uso de plantas medicinais.
No período das Romarias, a comercialização chega a crescer 50%. Nos últimos anos, o número de boxes dedicados exclusivamente a este tipo de comércio subiu consideravelmente. Este crescente mercado de ervas e plantas medicinais está ligada a recentes estudos que comprovam sua eficácia.
Maria das Ervas conta que no fim da década de 80, os idosos eram os responsáveis pela maior parte das vendas. Hoje, o público se mistura. “Vendo igualmente para os jovens e idosos. Tenho também clientes ‘estudados’, Advogados e engenheiros sempre que adoecem, me procuram”, relata. Os preços dos produtos, vindos em sua maioria do Pará e Amazonas, variam entre R$ 1,00 e R$ 80,00.
Entretanto, especialistas advertem os perigos e cuidados antes de fazer o uso delas. O sobralense e professor de farmacognosia Fernando Costa, explica que o processo de fabricação deve ser encarado da mesma forma com que são fabricados os remédios tradicionais.
A idade, o peso e o metabolismo de cada usuário devem ser considerados antes do tratamento. Todas as plantas são potencialmente tóxicas e venenosas. "Um problema bastante sério é a substituição de um tipo de planta por outra bastante similar, mas que possui componentes altamente tóxicos, podendo levar o usuário a quadros graves de intoxicação". “Todo medicamente possui contra indicação”, finaliza.
Maria das Ervas diz que vários de seus clientes, fidelizados ao longo de mais de três décadas, nunca fizeram uso de remédios farmacêuticos e possuem “uma saúde de ferro”. Tal pensamento pode ser entendido através de um estudo realizado no Canadá que afirmou: “mais de 90% dos produtos no mercado farmacêutico teve sua origem em um produto natural”.
Para a universitária Julia Rosa, os dois tipos de tratamentos medicinais andam lado a lado. “Tenho três filhos e, assim como eu enquanto criança, todos foram criados tomando remédios naturais. Devemos ter o cuidado em saber o que estamos comprando e sua origem, assim feito, eles são bastante eficazes”.
Recomenda-se que as pessoas interessadas no uso de plantas medicinais procurem profissionais da saúde, como médicos e farmacêuticos. Outra alternativa segura é procurar utilizar medicamentos fitoterápicos registrados pela ANVISA.
São cascas, raízes, flores, óleo e uma infinidade de outros produtos vendidos em diversos boxes do mercado e lojas do centro de Juazeiro do Norte. Apesar de existir diversas maneiras para manter o corpo imune ou curar alguma doença, cresce cada vez mais o público adepto ao uso de plantas medicinais.
No período das Romarias, a comercialização chega a crescer 50%. Nos últimos anos, o número de boxes dedicados exclusivamente a este tipo de comércio subiu consideravelmente. Este crescente mercado de ervas e plantas medicinais está ligada a recentes estudos que comprovam sua eficácia.
Maria das Ervas conta que no fim da década de 80, os idosos eram os responsáveis pela maior parte das vendas. Hoje, o público se mistura. “Vendo igualmente para os jovens e idosos. Tenho também clientes ‘estudados’, Advogados e engenheiros sempre que adoecem, me procuram”, relata. Os preços dos produtos, vindos em sua maioria do Pará e Amazonas, variam entre R$ 1,00 e R$ 80,00.
Entretanto, especialistas advertem os perigos e cuidados antes de fazer o uso delas. O sobralense e professor de farmacognosia Fernando Costa, explica que o processo de fabricação deve ser encarado da mesma forma com que são fabricados os remédios tradicionais.
A idade, o peso e o metabolismo de cada usuário devem ser considerados antes do tratamento. Todas as plantas são potencialmente tóxicas e venenosas. "Um problema bastante sério é a substituição de um tipo de planta por outra bastante similar, mas que possui componentes altamente tóxicos, podendo levar o usuário a quadros graves de intoxicação". “Todo medicamente possui contra indicação”, finaliza.
Maria das Ervas diz que vários de seus clientes, fidelizados ao longo de mais de três décadas, nunca fizeram uso de remédios farmacêuticos e possuem “uma saúde de ferro”. Tal pensamento pode ser entendido através de um estudo realizado no Canadá que afirmou: “mais de 90% dos produtos no mercado farmacêutico teve sua origem em um produto natural”.
Para a universitária Julia Rosa, os dois tipos de tratamentos medicinais andam lado a lado. “Tenho três filhos e, assim como eu enquanto criança, todos foram criados tomando remédios naturais. Devemos ter o cuidado em saber o que estamos comprando e sua origem, assim feito, eles são bastante eficazes”.
Recomenda-se que as pessoas interessadas no uso de plantas medicinais procurem profissionais da saúde, como médicos e farmacêuticos. Outra alternativa segura é procurar utilizar medicamentos fitoterápicos registrados pela ANVISA.
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