quarta-feira, 19 de março de 2014

´Em Família´: conheça a doença de Gianecchini na novela










Problema afeta principalmente o ventrículo esquerdo, que apresenta diminuição da força para bombear sangue para o corpo. (Foto: Carol Caminha/TV Globo/Divulgação)
Quem acompanha as novelas de Manoel Carlos sabe que o autor gosta de abordar temas polêmicos. Depois da inesquecível cena de Camila (Carolina Dieckmann), em Laços de Família, raspando a cabeça ao lidar com a leucemia, e de Luciana (Alinne Moraes), de Viver a Vida, ficar tetraplégica após um acidente, é a vez de Cadu (Reynaldo Gianecchini), de Em Família, ter uma grave doença na trama das nove. O personagem, que já tem sentido falta de ar, vai descobrir um edema no tornozelo. O diagnóstico será dado por Silvia (Bianca Rinaldi): cardiomiopatia dilatada.

A doença atinge o músculo do coração e pode levar à perda progressiva da capacidade física e até a morte. Mas, afinal, quais as causas do problema? Pode aparecer em qualquer idade? Tem tratamento? Para responder essas e outras dúvidas, o Terra conversou com a cardiologista Luciana Fonseca da Silva, da Beneficência Portuguesa de São Paulo, e com cardiologista Hélio Castello, diretor da Angiocardio, de São Paulo. Confira a seguir.

Doença

A cardiomiopatia dilatada é uma doença do músculo do coração, afetando principalmente a sua câmara de bombeamento principal, o ventrículo esquerdo. Ele se torna dilatado e apresenta diminuição da força para bombear sangue para o corpo. “Pode haver envolvimento dos dois ventrículos, direito e esquerdo”, acrescentou a cardiologista Luciana.

Sintomas

A doença causa sintomas de intensidade variada, podendo ser até assintomática, segundo a cardiologista Luciana. Entre os indícios comuns está a falta de ar ao fazer esforço ou até em repouso, dependendo do grau de comprometimento. “Pode ainda causar palpitações, fraqueza, tontura, inchaço, desmaios e até a morte”, acrescentou o cardiologista Castello.

Causas

A causa da cardiomiopatia dilatada muitas vezes não é conhecida, e por isso também pode ser chamada de cardiomiopatia dilatada idiopática. A forma familiar ocorre em 20% a 30% dos casos, sugerindo que tenha características genéticas, segundo a cardiologista Luciana. Pode ser secundária a hipertensão, diabetes, disfunção valvular, alterações hormonais, infecção (vírus, bactéria ou protozoário), uso abusivo de álcool, após infarto e/ou obstruções arteriais por aterosclerose, como acrescentou o cardiologista Castello.

Faixa etária

Devido à grande variedade de causas, a cardiomiopatia dilatada pode afetar pessoas de todas as idades, incluindo bebês e crianças. Ainda assim o cardiologista Castello afirma que é mais prevalente após os 40 anos.

Diagnóstico

É feito por meio de exame clínico detalhado (história clínica e exame físico) associado a exames complementares (exames laboratoriais, radiografia de tórax, eletrocardiograma, ecocardiograma, holter, teste de esforço, cateterismo cardíaco, ressonância magnética do coração, biópsia do miocárdio, teste genético).

Tratamento

O tratamento depende do tipo de cardiomiopatia, da gravidade dos sintomas e das complicações. Ele envolve mudanças no estilo de vida, como controle de diabetes, colesterol, pressão arterial, dieta balanceada, parar de fumar, perda de peso, evitar uso de álcool e drogas ilícitas, além de redução do estresse. Medicamentos podem ser usados para melhorar os sintomas e retardar a progressão. O tratamento cirúrgico pode ser indicado em alguns casos específicos. Transplante cardíaco e implante de dispositivos de assistência circulatória (coração artificial ou dispositivo de assistência ventricular) são opções nas fases mais avançadas.

Cura

“Não existe cura, exceto em casos iniciais e secundários (ocasionados por doenças como hipertensão e diabetes), em que o tratamento da doença de base pode reverter o quadro cardíaco. Nos pacientes transplantados, pode-se conseguir a remissão do quadro com melhora da sobrevida”, disse o cardiologista Castello.

Consequências

Se a doença não for tratada, pode levar à perda progressiva da capacidade física e até a morte, de acordo com o cardiologista Castello.

Fonte: Terra

Com 61% dos votos, Diego é eliminado do ´BBB14´









Diego disputou Paredão com Vanessa e Marcelo. (Foto: TV Globo / Divulgação)
Após um discurso baseado em julgamentos, Pedro Bial anunciou que Diego é o eliminado desta terça-feira (18) do Big Brother Brasil 14, com 61% dos votos. O carioca, que disputou Paredão com Vanessa e Marcelo, deixou o reality show satisfeito com sua trajetória. “O sonho não termina, ele foi concluído, realizado”, disse Diego, já no palco ao lado de Bial.

O programa

No primeiro contato com os brothers, Bial perguntou como cada emparedado estava se sentindo antes do resultado. Diego foi o primeiro a responder: “o medo já passou, é aquela ansiedade mesmo do Paredão, mas agora estou tranquilo”. Marcelo, que faz aniversário nesta terça, afirmou que não conseguiu curtir a data porque ainda está triste por causa da briga com Cássio.

“Eu tô bem ansioso, ainda mais diante das circunstâncias. Os últimos três dias pra mim foram muito tristes”, disse ele, ao acrescentar: “nem consegui sorrir hoje”. Vanessa, por sua vez, relatou que ficou mais nervosa desta vez, em comparação com outros Paredões. “Nos outros Paredões eu não estava tão sensível, chorando, acho que não estava mais acostumada”, comentou a sister.

Em novo contato ao vivo, Bial perguntou qual emparedado os brothers gostariam que saísse. Angela, Vanessa, Marcelo e Tatiele escolheram Diego. Cássio, Valter e Diego optaram por Marcelo. Enquanto apenas Diego também gostaria que Vanessa deixasse a casa.

Confira abaixo o discurso de Bial:

“Papo reto, agora, crianças:
Não procurem justiça nesse Paredão, porque não há.
Isso é Paredão, eliminação, isso não é um julgamento.

Nem poderia ser, um julgamento com mais de trinta milhões de juizes?
Não rola.
Por isso que, pra fazer justiça, tem advogados, promotores, assistentes, testemunhas, peritos, jurados, e um só, um, apenas um juiz.
m juiz, na solidão brutal de sua consciência.
E tem sempre alguém insatisfeito com a decisão do juiz.

Não há consenso possível na busca por justiça.
E hoje é paredão, não é julgamento.
É Paredão, não é condenação, não é absolvição.
Todos têm suas razões, ninguém tem razão.

Não tem julgamento ou justiça.
Nem consenso...

Alguns aí afirmam que você é homofóbico:
Só que isso está longe de ser consenso.

Você: se você clama inocência, por que disse a intrigante frase, no confessionário?:
"O Cássio quer prender o ladrão antes de ele cometer o crime".
Por quê?
Isso está longe de ser consenso.

Há quem diga que seu namoro é fake.
Mas isso está longe de ser consenso.

Para alguns, álcool é álibi, ou atenuante.
O que também está longe de ser consenso.

Há quem ache que você está certo, mas errou nas palavras.
Mas... Longe de ser consenso.

Alguns acham que você tirou vantagem, sim.
Longe de ser consenso também.

Alguém é inocente? Alguém tem razão?
Nem perto de consenso...
Há quem espere que essa eliminação responda a todas as perguntas.
Longe... Longe disso.
Com a continuidade do jogo, algumas respostas vão surgir, assim como novas perguntas vão aparecer.

Mas, pro jogo continuar, com todas as suas dúvidas e promessas, alguém tem que sair agora... E sai você, Diego.”

Fonte: Terra

Helicóptero de TV cai e mata duas pessoas em Seattle, EUA









Carro pega fogo no local onde helicóptero da rede televisiva KOMO-TV caiu próximo dos estúdios, no centro de Seattle, EUA. (Foto: AP)
A queda de um helicóptero de TV próxima à icônica torre Space Needle em Seattle, Estados Unidos, nesta terça-feira (18), matou dois, deixou uma pessoa seriamente ferida e alastrou nuvens de fumaças pretas por toda a cidade durante o horário de rush da manhã.

Um homem que estava dentro de seu carro na hora do acidente conseguiu deixar o veículo após o helicóptero pegar fogo e foi levado para o hospital Harborview com queimaduras em mais de 50% do corpo, de acordo com o Corpo de Bombeiros.

O helicóptero KOMO-TV, aparentemente, estava levantando voo quando possivelmente atingiu a lateral de um prédio e caiu, atingindo três veículos na Broad Street, segundo informações locais. O helicóptero e os veículos explodiram em chamas, enviando a queima de combustível para a rua. Kristopher Reynolds, um empreiteiro que trabalha nas proximidades, viu o acidente.

Ele disse que o helicóptero levantou a cerca de 1,5 metros do chão e parecia que estava prestes a deixar o edifício quando se inclinou. Depois ainda tentou corrigir o eixo mas, em seguida, deu um mergulho para baixo.

“Depois disso, o helicóptero entrou em uma bola de chamas”, disse ele.

Quando os bombeiros chegaram ao local encontraram o helicóptero, dois carros e uma caminhonete em chamas, juntamente com uma enorme nuvem de fumaça escura, disse o porta-voz do departamento de fogo de Seattle, Kyle Moore.

"Não foram só os carros pegando fogo, o combustível que vazou pela rua também estava em chamas", disse ele aos repórteres.

Os bombeiros desviaram o combustível em combustão para o esgoto. Os dois mortos do local permaneceram em meio aos destroços até que os investigadores da Administração Federal de Aviação chegassem, de acordo com Moore. A mulher de um dos carros queimados foi a uma delegacia de polícia e falou sobre o acidente. O homem que estava na caminhonete saiu do local e está sendo procurado para ajudar nas investigações.

Próximo ao local do acidente também estava o Museu do EMP, espaço criado pelo co-fundador da Microsoft, Paul Allen, voltado a música. O Centro de Seattle é popular entre os turistas e moradores, e é palco de musicais, festivais culturais e de atividades esportivas.

Em 2007, dois helicópteros colidiram no ar em Fênix enquanto cobriam uma perseguição policial, enviando destroços em chamas para um parque. Quatro pessoas morreram. Após o acidente, as redes de TV adotaram mudanças na conduta das coberturas em helicópteros.

Fonte: Último Segundo - iG, com AP

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