O ex-namorado, Christian Cunha, se apresentou na Delegacia de Homicídios
e Proteção a Mulheres (DHPM) e confessou o assassinato. (Foto:
Reprodução/TV Gazeta)
Após fotos seminuas vazarem na internet, a jovem Bárbara Richardelle, de
18 anos, apareceu morta na Rodovia Darly Santos, em Vila Velha, na
noite de segunda-feira (17). O ex-namorado, Christian Cunha, se
apresentou na Delegacia de Homicídios e Proteção a Mulheres (DHPM) e
confessou o assassinato.
O corpo da jovem foi encontrado por volta das 18 horas. De acordo com a polícia, Bárbara estava com sinais de estrangulamento, com o olho roxo e uma lesão na cabeça. Ela foi deixada às margens da Rodovia Darly Santos, há aproximadamente cinco horas depois de ser assassinada.
Em depoimento, Christian contou que ele e Bárbara namoraram durante 1 ano e 3 meses, mas que o namoro terminou um pouco antes do Carnaval. O motivo foi o vazamento de fotos seminuas da jovem na internet. Revoltada que as imagens foram parar nas mãos de desconhecidos e alegando que só havia enviado as fotos para o namorado, a jovem terminou o relacionamento. Desde então, os dois começaram a discutir frequentemente.
Os pais acompanharam o depoimento do jovem e se mostraram inconsoláveis com o desfecho do desaparecimento da filha. O que mais chocou a polícia, foi o fato de Christian manter contato com a família de Bárbara durante toda a noite e madrugada, dizer que não sabia sobre o paradeiro da menina e demonstrar preocupação.
O corpo da jovem foi encontrado por volta das 18 horas. De acordo com a polícia, Bárbara estava com sinais de estrangulamento, com o olho roxo e uma lesão na cabeça. Ela foi deixada às margens da Rodovia Darly Santos, há aproximadamente cinco horas depois de ser assassinada.
Em depoimento, Christian contou que ele e Bárbara namoraram durante 1 ano e 3 meses, mas que o namoro terminou um pouco antes do Carnaval. O motivo foi o vazamento de fotos seminuas da jovem na internet. Revoltada que as imagens foram parar nas mãos de desconhecidos e alegando que só havia enviado as fotos para o namorado, a jovem terminou o relacionamento. Desde então, os dois começaram a discutir frequentemente.
Os pais acompanharam o depoimento do jovem e se mostraram inconsoláveis com o desfecho do desaparecimento da filha. O que mais chocou a polícia, foi o fato de Christian manter contato com a família de Bárbara durante toda a noite e madrugada, dizer que não sabia sobre o paradeiro da menina e demonstrar preocupação.
Crime
Nesta segunda-feira (17), Christian pediu para que Bárbara passasse em uma obra na Praia da Costa, em Vila Velha, sob responsabilidade da empresa do seu pai, por volta das 17 horas. No local, os dois discutiram mais uma vez, e a menina foi embora.
No entanto, de acordo com o rapaz, a ex-namorada retornou ao local por volta das 19 horas, mas outra discussão aconteceu. Nervosa, a menina disse que não queria continuar a conversa, e citou que "o atual namorado iria buscá-la". A família da moça diz desconhecer um novo namorado de Bárbara.
Transtornado com a informação, Christian disse ter surpreendido Bárbara, que tinha lhe dado as costas, e a esganou. Com o ato, ela desmaiou, e ele acreditou que a ex-namorada estava morta. Ele então arrastou o corpo da menina para dentro da obra, e permaneceu ao lado dele até às 22 horas.
Ao perceber que Bárbara se mexeu, pegou uma cavadeira de obra e a golpeou na cabeça. (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
Christian relatou à polícia que, em um determinado momento, saiu da obra para comprar churrasquinho e guaraná. Segundo o delegado, ele se alimentou ao lado do corpo da ex-namorada e, ao perceber que Bárbara se mexeu, pegou uma cavadeira de obra e a golpeou na cabeça. De acordo com o depoimento do rapaz, por volta das 2 horas, ele abriu uma caixa de papelão no porta-malas do carro, colocou o corpo da ex-namorada e o levou para a Rodovia Darly Santos. “Ele ficou comendo e bebendo ao lado do corpo. Quando a mãe ligou a procura da filha, Cristian disse que não tinha notícias”, disse o delegado.
No início da noite desta terça-feira, a polícia fez a uma simulação do crime, na obra onde Bárbara foi assassinada. Christian Cunha esteve presente e não demonstrou nenhum traço de emoção, chocando a polícia.
Desaparecimento
Segundo a família, a jovem trabalhava como vendedora em Vila Velha e não voltou para casa após o trabalho, na segunda. A família procurou a polícia por conta do desaparecimento, e foi informada sobre a morte na manhã desta terça.
Fonte: G1 ES
Juazeiro do Norte-CE: Acusado nas mortes de Amarílio e Dedé foi condenado a 38 anos pelo duplo homicídio
Demontier Tenório///(Foto: Cícero Valério/Agência Miséria)
O juiz José Mauro Lima Feitosa presidiu a sessão em que Thiago
Pernambuco foi condenados a 38 anos de prisão em regime fechado. (Foto:
Cícero Valério/Agência Miséria)
O Conselho de Sentença do Tribunal Popular do Júri de Juazeiro do Norte
rejeitou a negativa de autoria e acolheu a tese do Ministério Público
condenando o réu Jonatan Marcos de Oliveira, o Thiago Pernambuco, a 38
anos de prisão em regime fechado. De acordo com o juiz José Mauro Lima
Feitosa, que presidiu a sessão, são 19 anos por cada um dos homicídios
duplamente qualificados pela torpeza e pela surpresa com as quais as
vítimas foram executadas.
No dia 20 de setembro de 2011, na Praça do Giradouro, Thiago teria matado o vereador Amarílio Pequeno da Silva e o ex-policial José Alves Bezerra, o Dedé da Civil. O julgamento durou quase 12 horas e foi um dos mais demorados dos últimos anos em Juazeiro. Ao final, parentes e amigos das vítimas não escondiam a emoção quando era lida a sentença pelo juiz. Sentado no banco dos réus em meio a dois policiais militares, por poucas vezes Thiago ergueu o rosto.
Durante o dia, houve momentos de acirramentos dos ânimos entre o representante do Ministério Público, o Promotor de Justiça Gustavo Henrique Cantanhêde Morgado, e o defensor público Emanuel Leal de Santana. O primeiro chamou a atenção dos jurados para a riqueza de detalhes narrados por Thiago no seu depoimento concedido ao delegado, enquanto o defensor sustentou a tese de que o réu foi coagido pela polícia para assumir o duplo homicídio.
O promotor fez questão de reprisar conversas das gravações feitas pela Polícia Civil após a justiça decretar a quebra de sigilo telefônico de acusados. Uma dessas escutas revela um bate-papo entre Tiago e Paulo Vítor Monteiro Lopes discutindo sobre o valor pago para a execução que seria apenas do vereador. Paulo que teria contratado Thiago disse que não era para ter matado o outro referindo-se a Dedé, mas o acusado da pistolagem retrucou observando que o mesmo foi para cima dele. O representante do Ministério Público considerou ainda a existência de contradições entre os depoimentos prestados por Thiago à polícia e à justiça.
HISTÓRIA – Naquela noite, o vereador Amarílio Pequeno tinha acabado de fazer o seu Cooper habitual na Praça José Feijó de Sá e sentou-se à mesa do Restaurante Rondelle para tomar uma cerveja com seu amigo e, também, ex-policial Dedé Bezerra. Não sabia ele que estava marcado para ser morto e um homem armado com uma pistola .40 já seguia na sua direção. O amigo morreria “de graça” ao tentar impedir a execução do ex-sargento da Polícia Militar.
Amarílio foi abordado por um homem alto e moreno que via pela primeira vez e este já foi efetuando os disparos. Quando Dedé se levantou terminou igualmente alvejado e os dois já tombaram na praça praticamente sem vida. De acordo com os autos do processo e a pronúncia da juíza Ana Raquel Colares Linard, este homem seria o Thiago Pernambuco, que veio com tal missão a Juazeiro atendendo convite do outro pronunciado pela justiça, Paulo Vítor Monteiro.
Este último encontra-se preso no Rio Grande do Norte por conta de envolvimento em um seqüestro naquele estado. Já Thiago havia sido preso em Brejo Santo por outro crime. Hoje, o maior questionamento da sociedade é sobre quem seria o interessado na morte de Amarílio. Ainda segundo os autos, Ramon Gonçalves Vital foi quem deu fuga ao acusado do crime de pistolagem levando-o até a estátua de Padre Cícero na Colina do Horto.
Ali, a moto foi abandonada e Ramon seria primo de Damião Érico Cavalcante Nicolau, o "Damiaozin" ou "Vela" que, está preso na Região Metropoilitana de Fortaleza. Este seria o responsável por arquitetar toda a trama quando se encontrava em uma das celas da Penitenciária Industrial e Regional do Cariri em Juazeiro e o contato para a intermediação da pistolagem foi feita por ele junto a Paulo Vítor, o qual teria dito ao delegado Francisco Crisóstomo que o autor intelectual seria o vereador Ronaldo.
Por diversas, o vereador conhecido como Ronnas Motos negou a acusação e a dúvida sobre o interessado na morte de Amarílio ainda persiste quase três anos após o caso. Existe ainda a figura do “Magão” que teria apontado o nome de Thiago para a execução. Nem este e nem Ramon tem os seus paradeiros conhecidos. Por outro lado, em seus depoimentos à justiça, Thiago e Paulo Vítor negaram envolvimentos no duplo homicídio ao contrário do que afirmaram ao delegado que investigou as execuções.
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