Na noite deste sábado (29), por volta das 21 horas, um jovem foi
assassinado a tiros no sítio Dois Richos, próximo ao salão de Rita
Venus, na zona rural de Caruaru.
A
vítima,Alex Alves Venos, de 18 anos, que morava na localidade, estava
conversando com alguns amigos e familiares, quando foram surpreendidos
com a chegada de dois homens em uma picape Strada ou Montana, de cor
preta, que anunciaram um assalto e efetuaram vários disparos contra a
vítima que tombou sem vida no local. Um dos meliantes estava usando um
capacete. A vítima era suspeito de assaltos na área e há um ano a
Polícia Militar, tentava localizá-lo e quando a viatura se aproximou de
sua casa, ele correu e os policiais prenderam a sua mãe, Edilene Venos,
por terem encontrado na casa dela duas armas de fogo. Edilena, só não
foi para o presídio por que pagou fiança. Após a morte do filho, ela
disse que o filho fugiu dos policiais pensando que eram assaltantes,
pois há poucos dias o seu tio teria sido assaltado no sítio. A vítima
era sobrinho da falecida Rira Vênus, era casado e deixou um filhinho de
apenas dois meses de vida. O corpo da vítima foi encaminhado para o IML
de Caruaru. Infor Blog Cupira
Possibilidade de Cid sair gera expectativa no CE
Lorena Alves
Especialistas acreditam que, mesmo o governador saindo, ele continuaria
atuando nos bastidores. (Foto: Fábio Pozzebom/Agência Brasil)
Caso Cid Gomes confirme, até 5 de abril, que renunciará ao mandato para
viabilizar a candidatura do irmão Ciro Gomes ao Senado, será o quinto
governador cearense a deixar, nos últimos 50 anos, a gestão antes do
previsto em prol de interesses políticos. Para especialistas consultados
pelo Diário do Nordeste, é incerto o impacto de uma possível saída do
chefe do Executivo Estadual ao andamento do Governo, mas, na hipótese de
renunciar, Cid continuaria atuando nos bastidores do Palácio da
Abolição.
O coordenador do mestrado de Políticas Públicas da Universidade Estadual do Ceará (UECE), Horácio Frota, enfatiza que a frágil oposição no Estado acaba fortalecendo a figura do governador cearense, mesmo desligado do cargo. Para o professor universitário, Cid só tomará qualquer decisão com a chancela do Governo Federal para minimizar o desgaste da gestão.
"Tudo que está sendo feito aqui é negociado com a (presidente) Dilma, os investimentos... Eu não acredito que ele vá sair rompido com o PT, porque seria o fim dele", ressalta. O docente pontua: "Se olhar para a vinda da presidente Dilma (ao Ceará), o fato de ela estar se referindo a ele como senador. Isso pressupõe resultado de uma negociação".
O cientista político Josênio Parente afirma que, até os anos 1960, algumas lideranças renunciavam para derrubar partidos da oposição. Ele minimiza os impactos da saída de Cid ao andamento dos projetos tocados pela atual gestão. "Um bom administrador consegue fazer a continuidade, independentemente da pessoa que esteja lá, para o eleitor ficar cada vez mais fiel", diz.
Entrosamento
Professor emérito da Universidade de Brasília (UnB) e cientista político, David Fleischer pondera que o futuro do Governo do Estado depende do entrosamento entre Cid e o vice-governador Domingos Filho, que seria o primeiro sucessor. "Se (a ligação) é bastante forte, esses últimos nove meses de mandato teriam continuidade", analisa.
Fleischer pondera que as articulações com as agremiações também vão influenciar no futuro do Governo cearense. "Depende da coligação que eles vão montar com os outros partidos, que vão querer um pedaço maior do bolo, (vai depender) se vão apoiar o PMDB ou não", explica o cientista político.
O professor da UnB pondera que, se o governador renunciar ao cargo, terá de ficar atento ao cumprimento dos prazos das obras e execução de orçamento, sob a pena de ser questionado judicialmente. "Tem a Lei de Responsabilidade Fiscal, que no ano eleitoral sempre é mais complicada. Ele sai e fica nos fundos, tentando tutelar o vice", esclarece.
O historiador Márcio Soares explica que, antes dos anos 1960, não havia possibilidade factível de os gestores fazerem os sucessores, porque ainda não estava consolidado o cenário de alianças entre os partidos, tal qual nos moldes atuais. Nos anos 1950, ele compara o caso de Cid Gomes ao governador Raul Barbosa, que renunciou para concorrer ao Senado e, posteriormente, foi convidado para o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Cid já declarou mais de uma vez que deseja passar uma temporada no BID.
De acordo com o professor de História do Ceará, foi depois da eleição do governador Virgílio Távora, em 1962, que o Ceará passou a se articular mais fortemente através de alianças. O coronel cearense foi eleito com apoio da UDN, PSD e PTN, com a chancela do ex-governador Parsival Barroso. A proposta era derrotar o senador Carlos Jereissati, do PTB. "A política continuava tradicional, com currais eleitorais, mas a novidade é que se combina agora a um projeto desenvolvimentista", explica.
A partir dos anos 1970, Márcio Soares alega que fica evidente que a pouca expressividade da política cearense amplia a pressão para que as lideranças concorram a cargos federais como modo de aumentar a visibilidade dos pleitos do Estado. "Depois do Tasso, passou a se construir um novo cenário político no Ceará, sem perder a lógica de que o que o político fala não se escreve por conta de interesses superiores", contextualiza.
Para o historiador, antes era mais facilmente identificada a troca de favores como fio condutor das relações políticas, avaliando que hoje a questão é mais complexa. "Os prejuízos podem ser grandes como interrupção de projetos. O governador arrisca manchar sua gestão em apenas um ano, caso não complete as obras", opina, exemplificando a Copa do Mundo deste ano.
Fonte: Diário do Nordeste
O coordenador do mestrado de Políticas Públicas da Universidade Estadual do Ceará (UECE), Horácio Frota, enfatiza que a frágil oposição no Estado acaba fortalecendo a figura do governador cearense, mesmo desligado do cargo. Para o professor universitário, Cid só tomará qualquer decisão com a chancela do Governo Federal para minimizar o desgaste da gestão.
"Tudo que está sendo feito aqui é negociado com a (presidente) Dilma, os investimentos... Eu não acredito que ele vá sair rompido com o PT, porque seria o fim dele", ressalta. O docente pontua: "Se olhar para a vinda da presidente Dilma (ao Ceará), o fato de ela estar se referindo a ele como senador. Isso pressupõe resultado de uma negociação".
O cientista político Josênio Parente afirma que, até os anos 1960, algumas lideranças renunciavam para derrubar partidos da oposição. Ele minimiza os impactos da saída de Cid ao andamento dos projetos tocados pela atual gestão. "Um bom administrador consegue fazer a continuidade, independentemente da pessoa que esteja lá, para o eleitor ficar cada vez mais fiel", diz.
Entrosamento
Professor emérito da Universidade de Brasília (UnB) e cientista político, David Fleischer pondera que o futuro do Governo do Estado depende do entrosamento entre Cid e o vice-governador Domingos Filho, que seria o primeiro sucessor. "Se (a ligação) é bastante forte, esses últimos nove meses de mandato teriam continuidade", analisa.
Fleischer pondera que as articulações com as agremiações também vão influenciar no futuro do Governo cearense. "Depende da coligação que eles vão montar com os outros partidos, que vão querer um pedaço maior do bolo, (vai depender) se vão apoiar o PMDB ou não", explica o cientista político.
O professor da UnB pondera que, se o governador renunciar ao cargo, terá de ficar atento ao cumprimento dos prazos das obras e execução de orçamento, sob a pena de ser questionado judicialmente. "Tem a Lei de Responsabilidade Fiscal, que no ano eleitoral sempre é mais complicada. Ele sai e fica nos fundos, tentando tutelar o vice", esclarece.
O historiador Márcio Soares explica que, antes dos anos 1960, não havia possibilidade factível de os gestores fazerem os sucessores, porque ainda não estava consolidado o cenário de alianças entre os partidos, tal qual nos moldes atuais. Nos anos 1950, ele compara o caso de Cid Gomes ao governador Raul Barbosa, que renunciou para concorrer ao Senado e, posteriormente, foi convidado para o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Cid já declarou mais de uma vez que deseja passar uma temporada no BID.
De acordo com o professor de História do Ceará, foi depois da eleição do governador Virgílio Távora, em 1962, que o Ceará passou a se articular mais fortemente através de alianças. O coronel cearense foi eleito com apoio da UDN, PSD e PTN, com a chancela do ex-governador Parsival Barroso. A proposta era derrotar o senador Carlos Jereissati, do PTB. "A política continuava tradicional, com currais eleitorais, mas a novidade é que se combina agora a um projeto desenvolvimentista", explica.
A partir dos anos 1970, Márcio Soares alega que fica evidente que a pouca expressividade da política cearense amplia a pressão para que as lideranças concorram a cargos federais como modo de aumentar a visibilidade dos pleitos do Estado. "Depois do Tasso, passou a se construir um novo cenário político no Ceará, sem perder a lógica de que o que o político fala não se escreve por conta de interesses superiores", contextualiza.
Para o historiador, antes era mais facilmente identificada a troca de favores como fio condutor das relações políticas, avaliando que hoje a questão é mais complexa. "Os prejuízos podem ser grandes como interrupção de projetos. O governador arrisca manchar sua gestão em apenas um ano, caso não complete as obras", opina, exemplificando a Copa do Mundo deste ano.
Fonte: Diário do Nordeste
Chove em 127 dos 184 municípios cearenses; 24 tiveram índices acima dos 50 mm
André Costa
O último dia de Março foi marcado com muitas chuvas e trovoadas em todas
as regiões do Estado. De acordo com o boletim diário da Fundação
Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) choveu em 127 dos
184 municípios cearenses. Em 24 deles, o órgão registrou pluviosidade
acima dos 50 milímetros.
Assim como na última semana, a região do Cariri apresentou a maior quantidade de cidades banhadas pela chuva. Caririaçu liderou na região, com 111 mm, seguida por Aurora (83 mm); Barro (73.3 mm) e Juazeiro do Norte (70 mm). O maior índice do Estado foi registrado na Capital, que obteve 124 milímetros.
Segundo a Funceme, a previsão é que haja nebulosidade com chuvas ocasionais em várias regiões do Ceará ao longo do dia. O céu deve permanecer parcialmente nublado e devido à proximidade de um ramo da Zona Norte de Convergência Intertropical (ZCIT) há presciência de chuva amanhã, 1º de Abril.
@andrecostab
Assim como na última semana, a região do Cariri apresentou a maior quantidade de cidades banhadas pela chuva. Caririaçu liderou na região, com 111 mm, seguida por Aurora (83 mm); Barro (73.3 mm) e Juazeiro do Norte (70 mm). O maior índice do Estado foi registrado na Capital, que obteve 124 milímetros.
Segundo a Funceme, a previsão é que haja nebulosidade com chuvas ocasionais em várias regiões do Ceará ao longo do dia. O céu deve permanecer parcialmente nublado e devido à proximidade de um ramo da Zona Norte de Convergência Intertropical (ZCIT) há presciência de chuva amanhã, 1º de Abril.
@andrecostab
´BBB14´: com 55% dos votos, Marcelo é o último eliminado
Marcelo foi eliminado do Big Brother Brasil 14 com 55% dos votos, na
noite desse domingo (30). Este foi o último Paredão do reality show.
Clara, Angela e Vanessa disputam a final do programa na próxima
terça-feira (30).
Durante o discurso para anuciar quem deixaria a casa, Bial ressaltou que o Paredão foi um grande duelo de torcidas, com mais de 35 milhões de votos em apenas 24 horas de votação. "A torcida se encantou pelo menino, que se orgulha de ser quem é", disse o apresentador.
Quando encontrou Marcelo no palco, Bial afirmou: "que cruel! Sete paredões e cair no sétimo". "É cruel mesmo", lamentou o ex-brother. "Descobri que sou exatamente o que eu fui lá dentro", completou o paranaense, ao dizer que foi muito verdadeiro em suas ações.
Declarações
Antes da eliminação, o apresentador pediu que Angela falasse alguma coisa para Marcelo, caso o brother fosse elminado. "Quero agradecer por tudo que ele fez por mim e por todas as outras coisas boas também. Quem planta o bem, colhe o bem", disse.
Depois, foi a vez de Clara falar para Vanessa. Muito emocionada, a sister chorou ao dizer: "ela foi a melhor coisa que aconteceu aqui dentro. Talvez uma das melhores coisas que aconteceram na minha vida. Quero que essa amizade só cresça. Eu te amo".
Vanessa respondeu, dizendo quem também ama a loira. "Todo mundo sabe a minha dificuldade de fazer amizades. Quero que essa dure para sempre", afirmou.
Defesa
As três finalistas tiveram um minuto para falar porque devem ganhar o programa e, consequentemente, o prêmio de R$ 1,5 milhão. "Brasil, conto com as ligações. Neste tempo todo, chorei, me diverti, errei e acertei. Me doei para esse programa. Sempre quis estar aqui. Ganhando R$ 1,5 milhão, seria um sonho. Quero muito muito ganhar", disse advogada Angela.
"Expus todos os meus defeitos e qualidades. Não tive medo de mostrar quem eu sou realmente. Mesmo tendo receio de ser julgada pelo meu trabalho, minha opção sexual. Abri a minha vida e todos viram quem eu sou. Estou confiante e contando com a minha torcida", afirmou Clara.
Vanessa revelou o que vai fazer com o dinheiro, caso ganhe o programa. "Se eu tiver R$ 1,5 milhão, quero voltar a estudar medicina veterinária, que parei por ser muito caro. Também quero criar uma clínica 24h para comunidades carentes. Os preços de internação para os bichinhos são abusivos. Também quero comprar uma chácara para levar os bichos, para eles correrem, brincarem", afirmou.
Fonte: Terra
Durante o discurso para anuciar quem deixaria a casa, Bial ressaltou que o Paredão foi um grande duelo de torcidas, com mais de 35 milhões de votos em apenas 24 horas de votação. "A torcida se encantou pelo menino, que se orgulha de ser quem é", disse o apresentador.
Quando encontrou Marcelo no palco, Bial afirmou: "que cruel! Sete paredões e cair no sétimo". "É cruel mesmo", lamentou o ex-brother. "Descobri que sou exatamente o que eu fui lá dentro", completou o paranaense, ao dizer que foi muito verdadeiro em suas ações.
Declarações
Antes da eliminação, o apresentador pediu que Angela falasse alguma coisa para Marcelo, caso o brother fosse elminado. "Quero agradecer por tudo que ele fez por mim e por todas as outras coisas boas também. Quem planta o bem, colhe o bem", disse.
Depois, foi a vez de Clara falar para Vanessa. Muito emocionada, a sister chorou ao dizer: "ela foi a melhor coisa que aconteceu aqui dentro. Talvez uma das melhores coisas que aconteceram na minha vida. Quero que essa amizade só cresça. Eu te amo".
Vanessa respondeu, dizendo quem também ama a loira. "Todo mundo sabe a minha dificuldade de fazer amizades. Quero que essa dure para sempre", afirmou.
Defesa
As três finalistas tiveram um minuto para falar porque devem ganhar o programa e, consequentemente, o prêmio de R$ 1,5 milhão. "Brasil, conto com as ligações. Neste tempo todo, chorei, me diverti, errei e acertei. Me doei para esse programa. Sempre quis estar aqui. Ganhando R$ 1,5 milhão, seria um sonho. Quero muito muito ganhar", disse advogada Angela.
"Expus todos os meus defeitos e qualidades. Não tive medo de mostrar quem eu sou realmente. Mesmo tendo receio de ser julgada pelo meu trabalho, minha opção sexual. Abri a minha vida e todos viram quem eu sou. Estou confiante e contando com a minha torcida", afirmou Clara.
Vanessa revelou o que vai fazer com o dinheiro, caso ganhe o programa. "Se eu tiver R$ 1,5 milhão, quero voltar a estudar medicina veterinária, que parei por ser muito caro. Também quero criar uma clínica 24h para comunidades carentes. Os preços de internação para os bichinhos são abusivos. Também quero comprar uma chácara para levar os bichos, para eles correrem, brincarem", afirmou.
Fonte: Terra
Em depoimento inédito, Chico Anysio conta como venceu a depressão
Psiquiatra e sobrinha do humorista lembra que o tio tratava a doença com
naturalidade. “Não escondia isso de ninguém”. (Foto:
Reprodução/Fantástico/TV Globo)
Durante muitos anos, Chico Anysio mostrou ter várias faces. Mas uma, ele só revelou pouco antes de morrer.
“Eu tenho um psiquiatra há 24 anos. E se não fossem os remédios que a psiquiatria dá. Se não fosse isso, eu não teria conseguido fazer 20% do que eu fiz”.
Chico Anysio sofria de depressão.
“Eu entendi que era depressão e eu pude pagar os remédios. E eu pude pagar ao psiquiatra, então eu venci. Porque ela é vencível”, conta o humorista.
O presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria foi quem teve a ideia de entrevistar Chico Anysio. Ele queria que as palavras do humorista fossem usadas em um congresso contra o preconceito a doenças mentais.
“A depressão atinge de 20 a 25% da população. E significa que 20 a 25% da população, tem, teve ou terá um quadro de depressão ao longo da vida. Portanto pode atingir a qualquer pessoa, em qualquer idade”, explica Antonio Geraldo da Silva, presidente da ABP.
A Joseane sofreu calada por quase um ano os efeitos da depressão e do preconceito. “A família não entende. Acha que é frescura. Que é falta de vergonha na cara. Que pobre não pode ter depressão”, diz Joseane Gomes, auxiliar de serviços gerais.
“Só que um dia eu fui para o trabalho e lá eu tive a crise que foi muito forte. Eu chorava muito. Eu sentia uma angustia muito grande. Uma coisa muito forte. Que eu não tinha vontade de nada. De fazer nada. Eu só tinha vontade de morrer. Pra mim, se eu morresse acabava os problemas”, revela Joseane.
Só então a Joseane foi buscar ajuda. E encontrou em uma unidade especializada em saúde mental, da favela da Rocinha, no Rio de Janeiro. “Os pacientes com depressão que chegam aqui. Tem um perfil de uma clientela mais grave. Os pacientes chegam com depressão e com alguns sintomas a mais. Com ideias suicidas, sintomas psicóticos. Estados avançados de inapetência de não querer comer, de se cuidar. Parar de tomar banho. Auto cuidado já mais deteriorado”, explica Christiane Andreolo, psiquiatra.
Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria, aproximadamente dois terços das pessoas com depressão não fazem tratamento. Entre os pacientes que procuram o médico, apenas 50% são diagnosticados corretamente.
“É a mesma coisa que você falar pra quem usa óculos. Tira o óculos, enxergue, esforce pra enxergar, você vai conseguir. Claro que não vai conseguir. A depressão também você não vai conseguir sair dela”, afirma Antonio Geraldo da Silva, presidente da ABP.
“Você se conscientizar que você está com este problema não é fácil. Você acha que os problemas que existem na sua vida que te fazem ficar assim, mas não é, entendeu? Você quando tem depressão, você reage de maneira errada a problemas que todo mundo tem”, explica Paulo Malta Santos, funcionário público.
O Paulo só começou o tratamento depois de muita insistência da família. “As pessoas tendem a confundir com como se fosse um tipo de loucura. Muita gente têm até vergonha de procurar ajuda. Mas não é loucura. É um problema psíquico de fundo emocional que hoje em dia muita gente tem”, diz Paulo.
“O difícil é as pessoas entenderem como é que pessoas aparentemente normais podem sofrer de depressão. Aí, tem um outro tipo de preconceito que achar que depressão inutiliza as pessoas e elas são malucas”, explica a psiquiatra Ana Alice.
Ana Alice é psiquiatra e sobrinha de Chico Anysio. E lembra que o tio tratava a doença com naturalidade. “Meu tio não escondia isso de ninguém. Nunca escondeu. Falou pra família inteira. Conversava comigo. Muito natural”, revela Ana Alice.
“Ontem eu tava conversando com uma paciente minha sobre ‘por que é que eu tenho depressão? Será que foi porque eu não consegui lidar com tal situação. Eu sou frágil por causa disso?’ Depressão é uma doença genética. Hereditária. Mas ninguém fica deprimido porque quer”, explica a sobrinha de Chico Anysio.
Rico sabe sobre o que Ana Alice está dizendo. Ele é primo dela e filho de Chico Anysio. “Eu já deprimi quando minha mãe morreu. Quando ele morreu eu fiquei também deprimido. Não tive que tomar remédio nenhum. Eu faço terapia e não tive que me medicar. Mas certamente eu fiquei deprimido”, conta Rico.
Ao falar abertamente sobre o problema, o filho parece ter entendido o último conselho do pai.
“Quanto mais pessoas me ouvirem falar sobre a depressão, mais pessoas vão deixar de ter vergonha de ser deprimido”, disse Chico Anysio.
Fonte: Site do Fantástico
“Eu tenho um psiquiatra há 24 anos. E se não fossem os remédios que a psiquiatria dá. Se não fosse isso, eu não teria conseguido fazer 20% do que eu fiz”.
Chico Anysio sofria de depressão.
“Eu entendi que era depressão e eu pude pagar os remédios. E eu pude pagar ao psiquiatra, então eu venci. Porque ela é vencível”, conta o humorista.
O presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria foi quem teve a ideia de entrevistar Chico Anysio. Ele queria que as palavras do humorista fossem usadas em um congresso contra o preconceito a doenças mentais.
“A depressão atinge de 20 a 25% da população. E significa que 20 a 25% da população, tem, teve ou terá um quadro de depressão ao longo da vida. Portanto pode atingir a qualquer pessoa, em qualquer idade”, explica Antonio Geraldo da Silva, presidente da ABP.
A Joseane sofreu calada por quase um ano os efeitos da depressão e do preconceito. “A família não entende. Acha que é frescura. Que é falta de vergonha na cara. Que pobre não pode ter depressão”, diz Joseane Gomes, auxiliar de serviços gerais.
“Só que um dia eu fui para o trabalho e lá eu tive a crise que foi muito forte. Eu chorava muito. Eu sentia uma angustia muito grande. Uma coisa muito forte. Que eu não tinha vontade de nada. De fazer nada. Eu só tinha vontade de morrer. Pra mim, se eu morresse acabava os problemas”, revela Joseane.
Só então a Joseane foi buscar ajuda. E encontrou em uma unidade especializada em saúde mental, da favela da Rocinha, no Rio de Janeiro. “Os pacientes com depressão que chegam aqui. Tem um perfil de uma clientela mais grave. Os pacientes chegam com depressão e com alguns sintomas a mais. Com ideias suicidas, sintomas psicóticos. Estados avançados de inapetência de não querer comer, de se cuidar. Parar de tomar banho. Auto cuidado já mais deteriorado”, explica Christiane Andreolo, psiquiatra.
Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria, aproximadamente dois terços das pessoas com depressão não fazem tratamento. Entre os pacientes que procuram o médico, apenas 50% são diagnosticados corretamente.
“É a mesma coisa que você falar pra quem usa óculos. Tira o óculos, enxergue, esforce pra enxergar, você vai conseguir. Claro que não vai conseguir. A depressão também você não vai conseguir sair dela”, afirma Antonio Geraldo da Silva, presidente da ABP.
“Você se conscientizar que você está com este problema não é fácil. Você acha que os problemas que existem na sua vida que te fazem ficar assim, mas não é, entendeu? Você quando tem depressão, você reage de maneira errada a problemas que todo mundo tem”, explica Paulo Malta Santos, funcionário público.
O Paulo só começou o tratamento depois de muita insistência da família. “As pessoas tendem a confundir com como se fosse um tipo de loucura. Muita gente têm até vergonha de procurar ajuda. Mas não é loucura. É um problema psíquico de fundo emocional que hoje em dia muita gente tem”, diz Paulo.
“O difícil é as pessoas entenderem como é que pessoas aparentemente normais podem sofrer de depressão. Aí, tem um outro tipo de preconceito que achar que depressão inutiliza as pessoas e elas são malucas”, explica a psiquiatra Ana Alice.
Ana Alice é psiquiatra e sobrinha de Chico Anysio. E lembra que o tio tratava a doença com naturalidade. “Meu tio não escondia isso de ninguém. Nunca escondeu. Falou pra família inteira. Conversava comigo. Muito natural”, revela Ana Alice.
“Ontem eu tava conversando com uma paciente minha sobre ‘por que é que eu tenho depressão? Será que foi porque eu não consegui lidar com tal situação. Eu sou frágil por causa disso?’ Depressão é uma doença genética. Hereditária. Mas ninguém fica deprimido porque quer”, explica a sobrinha de Chico Anysio.
Rico sabe sobre o que Ana Alice está dizendo. Ele é primo dela e filho de Chico Anysio. “Eu já deprimi quando minha mãe morreu. Quando ele morreu eu fiquei também deprimido. Não tive que tomar remédio nenhum. Eu faço terapia e não tive que me medicar. Mas certamente eu fiquei deprimido”, conta Rico.
Ao falar abertamente sobre o problema, o filho parece ter entendido o último conselho do pai.
“Quanto mais pessoas me ouvirem falar sobre a depressão, mais pessoas vão deixar de ter vergonha de ser deprimido”, disse Chico Anysio.
Fonte: Site do Fantástico
Pesquisa no RS pode resultar em vacina para o câncer de próstata
Uma descoberta realizada há 14 anos levou um pesquisador da PUC-RS, de
Porto Alegre, a desenvolver uma pesquisa inovadora, que pode resultar em
uma vacina para controlar o avanço do câncer de próstata, como mostra a
reportagem do Teledomingo, da RBS TV. A doença é o segundo tipo de
tumor que mais mata homens no Rio Grande do Sul e em todo o país.
Ao misturar uma substância chamada “modulador do sistema imunológico” em algumas células doentes, o médico Fernando Kreutz conseguiu fazer com que células que antes ficavam escondidas do sistema imunológico no organismo mudassem de cor e se tornassem visíveis.
“Nosso sistema imunológico não consegue enxergar que aquela é uma célula tumoral, é como se ela ficasse invisível. Eu consegui fazer com que essa célula, que antes era invisível, se tornasse visível. Marquei a célula como se dissesse ‘olha, sistema imunológico, ataca ela porque ela é uma célula que tu precisa descobrir’”, explica Kreutz.
A partir desta descoberta, o pesquisador começou a produzir uma vacina usando células doentes retiradas do próprio paciente. As células são reproduzidas em laboratório, bombardeadas com radiação e morrem. A estrutura celular, já sem o câncer, recebe então a substância moduladora e é aplicada no paciente como vacina. “O sistema imunológico reconhece isso e prolifera, multiplica essas células que vão destruir o tumor”.
Os testes clínicos para a vacina começaram em 2002. No total, foram avaliados 107 pacientes com diagnóstico de câncer de próstata que precisavam de cirurgia. Depois, um grupo de 48 homens com idade média de 63 anos foi selecionado e o resultado foi surpreendente.
Vinte e dois homens fizeram o tratamento convencional, apenas com radioterapia e hormônios, enquanto 26 receberam também as doses da vacina. Depois de cinco anos, a avaliação mostrou que, no primeiro grupo, 48% dos homens estavam com a doença indetectável, ou seja, aparentemente curados. No grupo que tomou a vacina, esse índice saltou para 85%. Outro dado deu ainda mais esperança aos pesquisadores: a redução do número de mortes que, nestes casos, tem um índice médio de 20%.
“No grupo de controle que recebeu o tratamento convencional, tivemos 19% de mortalidade, exatamente o que era esperado estatisticamente. No grupo vacinado, tivemos uma mortalidade de 9%. Isso significa que a chance de o paciente morrer fazendo o tratamento convencional foi de uma em cada cinco pessoas, enquanto no grupo vacinado foi um em cada 11 pacientes.
Na próxima fase, 400 homens de todo o país vão participar da pesquisa. A produção da vacina ainda não tem data prevista.
Fonte: G1 RS
Ao misturar uma substância chamada “modulador do sistema imunológico” em algumas células doentes, o médico Fernando Kreutz conseguiu fazer com que células que antes ficavam escondidas do sistema imunológico no organismo mudassem de cor e se tornassem visíveis.
“Nosso sistema imunológico não consegue enxergar que aquela é uma célula tumoral, é como se ela ficasse invisível. Eu consegui fazer com que essa célula, que antes era invisível, se tornasse visível. Marquei a célula como se dissesse ‘olha, sistema imunológico, ataca ela porque ela é uma célula que tu precisa descobrir’”, explica Kreutz.
A partir desta descoberta, o pesquisador começou a produzir uma vacina usando células doentes retiradas do próprio paciente. As células são reproduzidas em laboratório, bombardeadas com radiação e morrem. A estrutura celular, já sem o câncer, recebe então a substância moduladora e é aplicada no paciente como vacina. “O sistema imunológico reconhece isso e prolifera, multiplica essas células que vão destruir o tumor”.
Os testes clínicos para a vacina começaram em 2002. No total, foram avaliados 107 pacientes com diagnóstico de câncer de próstata que precisavam de cirurgia. Depois, um grupo de 48 homens com idade média de 63 anos foi selecionado e o resultado foi surpreendente.
Vinte e dois homens fizeram o tratamento convencional, apenas com radioterapia e hormônios, enquanto 26 receberam também as doses da vacina. Depois de cinco anos, a avaliação mostrou que, no primeiro grupo, 48% dos homens estavam com a doença indetectável, ou seja, aparentemente curados. No grupo que tomou a vacina, esse índice saltou para 85%. Outro dado deu ainda mais esperança aos pesquisadores: a redução do número de mortes que, nestes casos, tem um índice médio de 20%.
“No grupo de controle que recebeu o tratamento convencional, tivemos 19% de mortalidade, exatamente o que era esperado estatisticamente. No grupo vacinado, tivemos uma mortalidade de 9%. Isso significa que a chance de o paciente morrer fazendo o tratamento convencional foi de uma em cada cinco pessoas, enquanto no grupo vacinado foi um em cada 11 pacientes.
Na próxima fase, 400 homens de todo o país vão participar da pesquisa. A produção da vacina ainda não tem data prevista.
Fonte: G1 RS
Crato-CE: Três morrem em colisão de motocicletas na estrada do Arajara
(Fotos: NON/J.COSTA
Uma colisão de motos por volta das 16 horas deste domingo na CE-386, que
liga os municípios de Crato e Barbalha - via Distrito de Arajara,
resultou na morte de três pessoas. Francinaldo Vieira do Nascimento, de
29 anos, era funcionário da CODEMA em Crato e viajava sozinho. Já
Leandro Magno Alexandre, de 25, conhecido como Bilé, e Francisco Marcos
da Silva, da mesma idade e apelidado por Tainha, trafegavam na outra
motocicleta. Todos morreram no local do acidente.
Bilé residia no Sítio Santo Antonio e Tainha no Sítio Arajara daquele distrito barbalhense. Todavia, a colisão aconteceu em cima da ponte sobre o Rio Constantino no lugar do mesmo nome situado no município de Crato. Francinaldo viajava sozinho na direção do Arajara pilotando sua moto Honda CG 150 de cor azul e placa HXD-0307, inscrição de Crato, a qual ficou completamente destroçada.
Bilé residia no Sítio Santo Antonio e Tainha no Sítio Arajara daquele distrito barbalhense. Todavia, a colisão aconteceu em cima da ponte sobre o Rio Constantino no lugar do mesmo nome situado no município de Crato. Francinaldo viajava sozinho na direção do Arajara pilotando sua moto Honda CG 150 de cor azul e placa HXD-0307, inscrição de Crato, a qual ficou completamente destroçada.
Francinaldo viajava sozinho na direção do Arajara pilotando sua moto
Honda CG 150 de cor azul e placa HXD-0307, inscrição de Crato, a qual
ficou completamente destroçada. (Foto: Chinês/Agência Miséria)
Já Bile guiava uma moto Honda de cor vermelha e placa MNF-7051, inscrição de Barbalha, que trafegava em sentido contrário levando Tainha na garupa. Um irmão deste último admitiu que os dois estavam ingerindo bebidas alcoólicas em um bar das proximidades quando decidiram ir ao centro de Crato. Segundo testemunhas, a moto vermelha teria invadido a faixa de tráfego oposta. O corpo de Bilé ficou mutilado, enquanto o garupeiro foi arremessado há cinco metros do local do acidente caindo em uma ribanceira às margens do rio.
Neymar revela sua intimidade em documentário no Youtube
Dirigida por Alice e Felipe Braga, série revelará momentos intímos do atacante do Barcelona e da seleção brasileira
"Meu carrapato 2 kkkkkkkkk Alice Braga gente da melhor qualidade!!",
brincou Neymar em seu twitter quando postou, em junho de 2012, uma foto ao
lado de Alice Braga. A brincadeira chamou atenção e virou notícia nas
colunas sociais. Mais que isso, revelou aos fãs que a atriz de Elysium e
Eu Sou a Lenda estava dirigindo um documentário sobre o jogador, o
primeiro de sua carreira. "O pessoal ri porque ele me chama de carrapato
2, mas não sabem que é o carrapato 1", brincou a atriz na época.
O "carrapato 1" era Felipe Braga,diretor que,
em parceria com Alice, assina a série documental sobre Neymar que
estreia diretamente no canal do YouTube do próprio jogador
(youtube.com/neymarjr) na próxima quarta (2 de abril), às 11h. "Este é
um detalhe que faz toda diferença. Não é que nós fomos atrás do Neymar, o
seguimos por todos os lugares e agora mostramos o que filmamos. Esta
série é produzida por nós e pelo Neymar. É ele quem conta ao espectador e
aos fãs um pouco da sua vida. É uma forma direta e franca dele se
comunicar com o público e de mostrar quem ele é", comentam os diretores.
Neymar, que é fã das redes sociais e tem 25 milhões de seguidores em seu twitter, aprovou a
ideia. "Costumo dizer que a Alice e o Felipe são dois carrapatos que
conheceram um pouco da minha intimidade para mostrar quem eu sou fora de
campo", declarou o atacante. "Espero que as pessoas gostem do
resultado, porque eu também tenho curiosidade de saber como é a vida dos
meus ídolos e sei que esses vídeos podem ser uma forma de me aproximar
ainda mais deles", acrescentou.
A primeira temporada da série se chama Dias em Santos e traz três episódios filmados quando Neymar aindajogava no
time da baixada santista. "Para nós parece pouco tempo. Afinal, foi só
um ano e meio que passou, mas ele mudou tanto desde que começamos a
acompanhá-lo", comenta Alice. "Incrível. Estivemos com ele em Barcelona
há algumas semanas e ele já está tão mais maduro. Na primeira temporada,
a ideia de que ele é um menino que ama jogar futebol é muito forte.
Agora, já dá para perceber que ele já criou uma casca", diz Felipe.
Dividido em temporadas temáticas, com seis episódios de cinco minutos
cada, o projeto mostra ao público um Neymar que está longe de ser o
estereótipo de um ídolo. A cada novo capítulo, que vai ao ar toda
semana, sempre às quartas, às 11h, um pouco mais dos bastidores de sua
vida concorrida se revela.
Alice e Felipe explicam que a ideia de retratar Neymar surgiu de um
projeto que documentaria o futebol e suas histórias em diversos países. O
personagem do episódio brasileiro seria o atacante. "Acabou não
acontecendo, mas foi tão bacana ter o primeiro contato com o Neymar que
resolvemos seguir adiante e fazer um documentário sobre ele", contam os
diretores, que já trabalharam juntos no projeto Latitudes e são sócios
da produtora de LosBragas, fundada por Alice, Felipe e Rita Moraes.
A partir da decisão de continuar seguindo Neymar por onde ele fosse, a
dupla passou a ter acesso a desde cenas públicas até cenas muito
particulares, como as em que o jogador brinca com o pai, chega para uma
maratona de trabalho com a publicidade em pleno sábado de folga ou que
cuida do filho. "Viramos mesmo carrapatos. Percebemos que nossa equipe
inicial, de oito pessoas, ficava de fora de várias situações, pois só
nós dois tínhamos acesso. Então, resolvemos que seríamos só nós dois em
uma equipe muito enxuta", conta Alice, que faz questão de explicar que o
jogador faz questão de ser Neymar Jr. "O Junior é importante. Neymar é o
pai dele", comenta Alice.
CONFIANÇA
A propósito de Neymar pai, os diretores revelam que estabelecer uma
relação de confiança com o empresário e guardião da carreira do filho
foi crucial. "Percebemos que sua relação com o pai é muito importante
para que ele tenha se tornado quem é. Ele é muito legal", comenta
Felipe. "Já vimos tantos jogadores de futebol que, em momentos de
pressão, extrapolam, se jogam em boates, etc. Mas ele tem tanto foco. A
relação com a família dá muita força a ele. Pudemos ver de perto como a
dinâmica entre eles é única", acrescenta Alice.
Para ter acesso à intimidade de Neymar, os diretores contam que optaram
por um estilo discreto. "Não é um documentário de entrevistas, não
falamos de futebol ou sobre o que acontece em campo. Isso já está nos
noticiários. Nosso objetivo era aproximar ao máximo o espectador de quem
é realmente o Neymar. E fazer isso em parceria com ele foi a melhor
parte", observa Felipe.
Do primeiro contato com Neymar pai à amizade de fato com Neymar filho, a
dupla passou por vários momentos que ajudaram a construir esta relação.
"Quando fomos propor a ideia para seu Neymar, ele perguntou o porquê de
querermos documentar o filho dele. E eu respondi que sua história
merecia ser contada. A trajetória dele é tão incrível e ele é um cara
bacana, que ama futebol e, apesar desta fama incrível, não perdeu sua
personalidade. Pelo contrário. Até quando está de folga, em casa, não
pode ver uma bola que sai brincando com ela. São momentos como este que
queremos mostrar", conclui Alice.
FONTE: Estadão
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