Ex-atleta, Dallyana Passailaigue destacou concentração dos jogadores de "La Tri" para vencerem a França nesta quarta e seguir na Copa do Mundo
Conhecida no Equador como "Iron Woman" por ter sido triatleta e praticado outros esportes, como futebol, surfe, paraquedismo e patinação, a repórter Dallyana Passailaigue tem chamado atenção durante a cobertura da seleção do Equador na Copa do Mundo pela beleza e a qualidade do trabalho. Atriz formada em Madrid, a jornalista da Ecuavisa TV tem uma maratona de cerca de 14 horas por dia durante o Mundial e, no tempo livre, faz exercícios para manter o corpo de atleta.
Repórter musa do Equador confia na classificação da seleção (Foto: Laion Espíndula / GloboEsporte.com)
Dallyana vai cedo para a concentração do time equatoriano em Viamão, na Região Metropolitana de Porto Alegre, e é a última a deixar o local. Por volta das 23h, ela precisa dar informações ao vivo na TV equatoriana, o que faz em frente ao Hotel Vila Ventura, onde a delegação está hospedada. Amiga de alguns jogadores e integrantes da comissão técnica, ela faz entrevistas exclusivas, e garante que o clima é de "foco total" da equipe para enfrentar a França nesta quarta-feira, às 17h, no Rio de Janeiro.
Dallyana voltou à TV com o convite de cobrir a Copa do Mundo (Foto: Guilherme Testa / ISM)
– Merecemos passar às oitavas de final. Tenho a certeza que o Equador vai ganhar. Será um jogo de um contra um, mesmo que a França tenha destaques individuas. O empenho da nossa seleção vai anular Benzema e companhia – prevê a repórter ao GloboEsporte.com.
Para passar de fase sem depender de resultado paralelo, o Equador precisa vencer a França no Maracanã. Jogadora na época da universidade para auxiliar a pagar as parcelas do curso, a repórter salienta que o futebol tem a capacidade de "unir uma nação".
– É um esporte que nos une como povo. O Equador, por exemplo, tem muitos conflitos políticos e o futebol serve para todos sentirem orgulho de serem equatorianos. Por isso, acho tão bonito representar meu país com informações sobre a Copa do Mundo – destaca.
Carreira de atleta, atriz e retorno à TV
Primeira mulher a defender o Equador em uma disputa do Iron Man, na Áustria, em 2004, a comunicadora começou a trabalhar na televisão após se destacar na prova, quando foi convidada para participar de um programa esportivo em um canal fechado. Anos depois surgiu a oportunidade de fazer parte da Ecuavisa, uma das principais redes de televisão do Equador.
Dallyana é conhecida como "Iron Woman" por ter praticado triatlo (Foto: Arquivo Pessoal)
Em 2010, deixou a televisão para realizar o sonho de ser atriz em Madrid. Mas o esporte mais uma vez voltou à vida de Dallyana. No final de 2013, a Ecuavisa ofereceu a chance de apresentar programas esportivos e, principalmente, fazer parte da cobertura especial da Copa do Mundo no Brasil.
– Eles precisavam de alguém "quatro por quatro", que faz tudo. E essa pessoa era eu. Para todo jornalista esportivo, é um sonho trabalhar em uma Copa. Nem pensei e resolvi voltar ao Equador. Sabia que seria um trabalho muito grande e me sentia pronta – conta.
Apresentadora no Equador, Dallyana é bastante assediada por fãs (Foto: Laion Espíndula / GloboEsporte.com)
Repórter posou nua em 2011
Além dos esportes, da TV, do teatro, Dallyana já posou nua para a Soho, uma revista de entretenimento e artigos literários. A repórter esportiva não sente receio de comentar o ensaio fotográfico realizado em 2011 e conta com orgulho como foi feito o convite.
Jornalista esportiva comenta com orgulho ensaio nu para revista Soho em 2011 (Foto: Reprodução)
– Coloquei a condição de ter todo o poder sobre o conceito das fotos. Também escrevi um artigo sobre o ensaio, que era um manifesto sobre o que chamamos de lixo televisivo. Era como se estivesse me suicidando por causa das bobagens que aparecem na TV. Foi forte na época e muitas pessoas não compreenderam. Era um trabalho que alguém tinha que fazer – conclui.
Com a torcida de belas equatorianas como Dallyana, os jogadores de "La Tri" buscam um grande resultado nesta quarta-feira: a vitória sobre uma campeã mundial. Essa é a terceira participação do Equador em uma Copa do Mundo e o mais longe que o país chegou foi às oitavas de final. O time comandado pelo técnico Reinaldo Rueda tenta, no mínimo, repetir o feito nesta edição do Mundial.
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