Prefeitura do Crato, sitiada por membros do batalhão de Choque, com armas de grosso calibre
O alvoroço na cidade é total. A população da cidade de Crato foi
sacududa na manhã desta sexta-feira, dia 27, ao presenciar dezenas de
policiais federais e civis munidos de armas de grosso calibre, que
fizeram uma batida surpresa na Prefeitura e na Câmara Municipal do
Crato. Autoridades da justiça também estiveram presentes nos locais. A
operação foi batizada de "HORA DA VERDADE". Mais detalhes, logo mais...
Outras fotos:
Fotos: Tacinha Anastácio, Valdenio Ribeiro, Lucelia Gomes
O CRATO DOS ABSURDOS ! - Rua da Vala já é motivo de piada na cidade. O Crato parou no tempo...
meus amigos, nossa cidade vive uma era em que a cada dia aparece um
descaso, um desmando, um absurdo. Mas não é que o absurdo aconteça
exatamente no dia; Muitas vezes, ele já vem se arrastando por meses ou
anos. É o eterno caso da Rua da Vala, que há uns 50 anos vive, como o
resto do Crato, de PROMESSAS. E na gestão atual, prometer sem cumprir é a
palavra de órdem. Quantas promessas de campanha, quanta
publicidade...ainda bem que temos todos os programas eleitorais do rádio
devidamente gravados para comprovar cada uma dessas promessas, que
daria um livro volumoso. Hoje fui procurado mais uma vez por um cidadão,
revoltado, que tirou essa foto de um grave buraco na Rua Tristão
Gonçalves, mais conhecida como Rua da Vala ( Aquela em que nos anos 70,
duas meninas caíram dentro de um bueiro e sumiram no canal do Rio
Grangeiro ).
Infelizmente, a classe política está desacreditada. A população
encontra-se revoltada sentindo-se traída, e com razão. Porque
acreditaram num tal de "Fenômeno" que veio do nada, prometeu mundos e
fundos, e hoje, o povo amarga a escolha errada que fez.
Mas, como já diz o velho ditado, "não adianta chorar pelo leite
derramado". Agora resta apurar as responsabilidades, e encontrar uma
forma de resolver os graves problemas porque passa a população, que não
tem a quem recorrer.
Esse "pequeno" buraco na Rua da Vala é o mínimo do descaso que reina
hoje no Crato. É apenas a ponta de um imenso iceberg que serve pelo
menos para demonstrar a grande verdade: A de que o Crato está
literalmente andando para trás como caranguejo, e a grosso modo, a única
obra estruturante que está sendo feita na cidade, é a Encosta do
Seminário, projeto ainda do ano de 2005, do Plano de Requalificação
Urbana, projeto esse, ainda do secretário Cartaxo, das cidades, com
verba do Banco Mundial, e a execução do Governo do Estado. faltam
remédios nos postos de saúde, ainda que foi feita uma licitação
milionária, a cidade tem milhões de buracos, explodem escândalos de toda
espécie, e a cada dia, o desenrolar de um pesadelo, onde as únicas
pessoas que tentam defender o indefensável, são as que estão mamando nas
tetas do poder para garantir o seu mísero empreguinho. No mais, são
apenas PROMESSAS FENOMENAIS...
Por: Dihelson Mendonça
Operação Zelotes apreende R$ 1,3 milhão em Juazeiro do Norte
Divulgação PF
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira, 26, a Operação
Zelotes, para desarticular organizações criminosas que podem ter rendido
um prejuízo de até R$19 bilhões à Receita Federal. Em Juazeiro do Norte
Foram apreendidos computadores, celulares, dois veículos, documentos e
R$ 1,3 milhão em cédulas, nas residências de supostos envolvidos com o
esquema.
A operação foi deflagrada simultaneamente no Ceará, São Paulo e
Brasília. Como o inquérito está sob segredo de Justiça, a Polícia
Federal e a Receita Federal não revelaram os nomes das empresas nem das
pessoas envolvidas na fraude. Informou-se apenas que estão sendo
investigadas instituições financeiras, como grandes bancos, empresas do
ramo automobilístico, da indústria, da siderurgia e da agricultura, além
de dez integrantes do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais
(Carf) – o antigo Conselho de Contribuintes da Receita, vinculado ao
Ministério da Fazenda – e escritórios de advocacia e de contabilidade.
A quadrilha, segundo a PF, fazia um “levantamento” dos grandes processos
no Carf, procurava empresas com altos débitos junto ao Fisco e oferecia
“facilidades”, como anulação de multas. “[A organização criminosa]
valendo-se da proximidade com alguns conselheiros nessa defesa de
interesse privado, algumas vezes, precisava de algum [pedido de] vista
para trancar a pauta, segurar um tempo para conseguir alguma outra
medida judicial, e eles vendiam esse pedido de vista”, explicou o
delegado da Polícia Federal Marlon Cajado, responsável pelo caso.
Segundo o delegado da Polícia Federal Marlon Cajado, responsável pelo
caso, os valores cobrados pela quadrilha variavam de acordo com a ação
em questão. “Em um caso específico que identificamos, estava em torno de
R$ 300 mil para fazer o exame de admissibilidade. Também observamos o
pagamento de R$ 30 mil, R$ 50 mil para um pedido de vista”,
exemplificou.
Cerca de 180 policiais federais integraram o trabalho.
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