segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

05/12/2011 - 11h34 Congoleses se enfrentam com a polícia em protesto na África do Sul

Um manifestante segura um homem ferido durante protesto de congoleses em Johannesburgo, na África do Sul
Um grupo de manifestantes congoleses entrou em confronto com a polícia em frente à sede do partido governista Congresso Nacional Africano (ANC, na sigla em inglês), em Johannesburgo, na África do Sul, nesta segunda-feira.
De acordo com um comerciante citado pelo site sul-africano Times Live, houve tiroteio, mas a polícia e os seguranças de uma estação de metrô informaram que eles não estavam autorizados a falar com a imprensa.
Dois quarteirões da rua Sauer, onde se concentravam os protestos, foram isolados e a multidão foi realocada para a Beyers Naude Square, ainda segundo o Times Live.

France Presse
Um manifestante segura um homem ferido durante protesto de congoleses em Johannesburgo, na África do Sul
Os manifestantes levavam cartazes em que pediam que o presidente sul-africano, Jacob Zuma, deve ficar de fora dos assuntos congoleses.
A República Democrática do Congo está enfrentando um momento conturbado após as eleições realizadas na última segunda-feira (28), que têm sido monitoradas por observadores da África do Sul.
PROCESSO ELEITORAL
Pelo menos 18 pessoas morreram em violência antes e durante as eleições parlamentares e presidenciais que ocorreram no dia 28 de novembro na República Democrática do Congo, segundo informações da organização Human Rights Watch, com sede nos EUA.
A maioria das vítimas foi alvejada por soldados da guarda do presidente Joseph Kabila, de acordo com a entidade.
A votação está sendo considerada crucial para a estabilização do país, da África central, mas tem sido afetada por falhas na organização, denúncias de fraude e confronto entre grupos políticos rivais e a repressão das forças de segurança.
A previsão das autoridades é divulgar os resultados preliminares das eleições nesta, mas a tensão vem aumentando no país, especialmente na capital, Kinshasa, onde a oposição a Kabila tem amplo apoio.

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