De acordo com um comerciante citado pelo site sul-africano Times Live, houve tiroteio, mas a polícia e os seguranças de uma estação de metrô informaram que eles não estavam autorizados a falar com a imprensa.
Dois quarteirões da rua Sauer, onde se concentravam os protestos, foram isolados e a multidão foi realocada para a Beyers Naude Square, ainda segundo o Times Live.
France Presse | ||
Um manifestante segura um homem ferido durante protesto de congoleses em Johannesburgo, na África do Sul |
A República Democrática do Congo está enfrentando um momento conturbado após as eleições realizadas na última segunda-feira (28), que têm sido monitoradas por observadores da África do Sul.
PROCESSO ELEITORAL
Pelo menos 18 pessoas morreram em violência antes e durante as eleições parlamentares e presidenciais que ocorreram no dia 28 de novembro na República Democrática do Congo, segundo informações da organização Human Rights Watch, com sede nos EUA.
A maioria das vítimas foi alvejada por soldados da guarda do presidente Joseph Kabila, de acordo com a entidade.
A votação está sendo considerada crucial para a estabilização do país, da África central, mas tem sido afetada por falhas na organização, denúncias de fraude e confronto entre grupos políticos rivais e a repressão das forças de segurança.
A previsão das autoridades é divulgar os resultados preliminares das eleições nesta, mas a tensão vem aumentando no país, especialmente na capital, Kinshasa, onde a oposição a Kabila tem amplo apoio.
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