Fonte: Miséria Demontier Tenório Foto: Chinês
O ex-gerente do posto de combustível Urbano no município de Crato, José Evandro da Silva, continua recolhido na cadeia pública daquele município sob a acusação da autoria intelectual na morte de sua companheira de trabalho Maria Moreira de Menezes, de 46 anos, a Luzinete. No depoimento que prestou ao Delegado de Polícia Civil, Flávio Santos, após se apresentar com o seu advogado, ele negou. Como já havia sido decretada a sua prisão preventiva, a autoridade determinou o seu recolhimento.
Ele foi acusado pelo seu próprio sobrinho Manoel Pedro da Silva, de 44 anos, de ser o mandante do crime praticado por volta das 13 horas do dia 6 de fevereiro. Este foi preso em flagrante com o revólver usado na execução e a bolsa da vítima, pois, segundo revelou em depoimento na delegacia, o que fosse recolhido da vítima seria dividido entre os dois. Evandro disse jamais ter mandado matar e que apenas trouxe o seu parente de Serrita (PE).
O motivo apresentado pelo acusado de pistolagem é que Luzinete estava ameaçando o seu tio de morte. Outra versão para o caso foi a de um empréstimo feito à empresa com o aval do proprietário João Zito de Alencar, a fim de consertar um veículo Corolla que tinha abalroado. A demora em repor o dinheiro ao caixa vinha sendo observada pela vítima que era executiva da empresa. As cobranças a Evandro teriam sido o estopim para o acirramento dos ânimos entre os colegas de trabalho.
A mulher foi executada em uma estrada carroçável que dá acesso ao Barro Branco na zona rural de Crato e o corpo encontrado em um matagal distante cerca de 20 metros em relação ao seu veículo um Fiat Uno de cor prata. Manoel Pedro foi preso quando procurava um mototaxi para fugir. Segundo o escrivão Mário Gomes, foram retirados projéteis do corpo de Luzinete para um exame de comparação balística a fim de evidenciar mais ainda as provas nos autos do inquérito.
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