sexta-feira, 11 de maio de 2012

ESPORT Flu faz dois de cabeça, vira para cima do Inter

Flu faz dois de cabeça, vira para cima do Inter e vai às quartas de final

Em lances semelhantes, Leandro Euzébio e Fred fazem os gols do Tricolor, que vence por 2 a 1 no Engenhão e volta a enfrentar o Boca
Numa partida que teve as emoções de um grande clássico, o Fluminense derrotou de virada o Inter por 2 a 1, nesta quinta-feira, no Engenhão, e se classificou para as quartas de final da Taça Libertadores. Todos os gols foram feitos no primeiro tempo: Leandro Damião abriu o marcador para o Colorado, e Leandro Euzébio e Fred, ambos de cabeça, fizeram os do Tricolor. No jogo de ida, no Beira-Rio, houvera empate por 0 a 0.
Na próxima quinta-feira, o Flu inicia sua participação nas quartas contra o Boca Juniors, na Bombonera. Será um reencontro para os times, que se enfrentaram na fase de grupos, com vitória brasileira em Buenos Aires (2 a 1) e triunfo argentino no Rio (2 a 0).
Se não teve uma atuação empolgante como a da goleada sobre o Botafogo, o Fluminense mostrou eficiência em lances de bola parada, conseguindo seus dois gols com assistências de Thiago Neves. O Inter pressionou o adversário no segundo tempo, ficando com quatro atacantes em campo (Leandro Damião, Dagoberto, Jajá e Jô), mas não conseguiu o gol que lhe daria a vaga. Satisfeita com o esforço de seus jogadores, a torcida tricolor cantou para os guerreiros no fim da partida – que teve um público pagante de 29.430 pessoas (33.386 presentes) e renda de R$ 1.080.315.
No próximo domingo, às 16h, Fluminense e Inter tentam conquistar o título estadual. Na primeira partida da final do Carioca, os tricolores bateram o Botafogo por 4 a 1, e no Gauchão os colorados empataram com o Caxias por 1 a 1.
Inter abre o placar, cria chances, mas leva a virada

A partida começou com cara de Libertadores: muitas jogadas ríspidas de lado a lado. Fred deu um tapa no rosto de Índio fora do lance de jogo, e pouco tempo depois Rodrigo Moledo deu uma entrada violentíssima em Carlinhos na ponta esquerda, mas o árbitro Wilson Seneme só deu cartão amarelo para o zagueiro do Inter.
A equipe colorada procurava ter mais a posse de bola e impedia os avanços tricolores, com ótima marcação no meio de campo. E era mais perigosa no ataque, com Leandro Damião como alvo das jogadas. Aos 13 minutos, ele recebeu passe de Oscar, girou e chutou da meia-lua, acertando o canto esquerdo de Diego Cavalieri, que se esticou todo, mas não alcançou a bola: Inter 1 a 0.
A partir desse gol, qualquer empate era favorável aos visitantes. O Tricolor reagiu rápido: Thiago Neves cobrou falta da meia-direita, na altura da intermediária, e Leandro Euzébio se antecipou a Fred para, de cabeça, igualar o marcador, aos 15. A partida ficou mais aberta, e os times se preocuparam menos com a pancadaria e mais em buscar o gol.
fred gol Fluminense (Foto: AFP)Fred comemora com a torcida do Fluminense o gol da classificação (Foto: AFP)
O Inter continuava sendo mais objetivo em campo e, aos 29, Oscar recebeu ótimo passe de Tinga, mas – livre diante de Cavalieri – pegou mal de pé esquerdo e chutou por cima. O Flu tinha dificuldades para ameaçar o Colorado e, para piorar, na defesa Gum cometia falhas seguidas. Numa delas, entregou a bola dentro da área nos pés de Dátolo, que bateu forte, mas o goleiro tricolor salvou. Pela esquerda, explorando os avanços do lateral Fabrício, e no meio da zaga tricolor, com bom toque de bola de Tinga, o Inter apostava em Oscar e Leandro Damião e ficava mais perto do segundo gol.
Mas em jogo entre grandes nunca se pode cochilar. Mesmo não se apresentando bem, o Flu conseguia esporadicamente criar situações de gol, como num chute de Rafael Sobis, que tocou no ferro que segura a rede, no ângulo direito de Muriel, aos 38. E chegou à virada novamente em cobrança de falta: aos 45, após Fabrício derrubar Thiago Neves perto da área, na meia-direita, o camisa 7 tricolor cobrou na cabeça de Fred, que pôs a bola por cima de Muriel e saiu para comemorar com a torcida o placar que passou a interessar ao Tricolor.
Drama no fim e festa tricolor com a classificação

Apesar da vantagem, o Fluminense voltou para a segunda etapa com uma postura mais ofensiva. E a imprudência dos defensores colorados de fazer faltas próximas à sua área continuou. Logo no início, Thiago Neves cobrou uma infração da direita procurando a cabeça de Gum, mas Muriel desta vez pôde sair e socar a bola para impedir novo gol tricolor.
O Inter não retornou com a mesma qualidade do primeiro tempo, precipitando-se muito nos passes, principalmente os argentinos Dátolo e Guiñazu. Mas tinha de atacar para chegar ao empate, resultado que já lhe bastaria para ficar com a vaga. Muito pouco era criado pelo Colorado, por isso o técnico Dorival Júnior resolveu substituir Dátolo por Jajá. O atacante entrou aos 15 e um minuto depois sofreu falta de Deco na meia-lua. Uma ótima chance, mas Nei cobrou muito mal, na barreira.
Porém, agora era o Tricolor o mais perigoso em campo. Tanto que quase chegou ao terceiro em cabeçada de Fred, aos 19. O time gaúcho não conseguia concluir suas jogadas ofensivas, sempre errando o último passe. Aos 25, má notícia para a torcida do Flu: Fred pôs a mão na coxa esquerda e teve de sair, sendo substituído por Rafael Moura.
Leandro Damião Internacional x Fluminense (Foto: Fernando Soutello / Ag. Estado)Leandro Damião lamenta chance de gol perdida na derrota para o Flu (Foto: Fernando Soutello / Ag. Estado)
Vendo seu time com pouca efetividade no ataque, Dorival tirou o volante Guiñazu e pôs o atacante Dagoberto. O risco seria enfraquecer a marcação no meio, o destaque colorado na etapa inicial, mas não havia muito jeito. O problema é que Tinga parecia cansado, pouco ajudava no combate e na frente, e as faltas perigosas para o Flu continuavam a ser feitas pela defesa colorada. Aos 29, Thiago Neves desta vez cobrou direto e acertou a trave esquerda de Muriel.
Abel tentou proteger sua defesa, trocando Deco por Valencia. Pouco depois, Dorival tirou Tinga e pôs outro atacante, Jô. Nesta altura, o Inter tinha Damião, Dagoberto, Jajá e Jô na frente e passou a jogar na base do abafa para tentar o gol salvador. Aos 38, Jajá lançou bem na área para Dagoberto, que esticou a perna esquerda para dar um toque por cima de Cavalieri. Por muito pouco, a bola não entrou. Nos contra-ataques, o Tricolor teve a chance de matar o jogo. Pensando nisso, Abel mandou o jovem Marcos Júnior no lugar de Sobis.
A dramaticidade comum aos grandes jogos estava presente no Engenhão. A torcida do Flu tomou um susto imenso aos 41 em chute de Damião, que passou raspando o travessão. A pressão colorada era facilitada porque o meio de campo tricolor não conseguia jogar. Abel se desesperava na beira do campo pedindo ao time para segurar a bola no ataque. Dentro do campo a pressa era toda do Colorado, que também pouco jogava pelo meio, com muitas bolas alçadas na área adversária. Mas não resolveu, e o Flu ficou com a classificação.
Globo Esporte         Saraiva Da Nova 105 FM                  




                      

Verdão do Cariri começa a definir equipe

O Técnico Tarcisio Pugliese já começou a definir a equipe que participará do amistoso neste sábado(12), no Estádio Romeirão. O treinador alviverde afirmou que está gostando da movimentação da equipe, mas que ainda aguarda reforços antes do início do Campeonato Brasileiro da Série C.
Após dois coletivos o técnico icasiano trabalhou com a equipe no esquema 3-6-1. Apesar de apenas um atacante, o comandante alviverde acredita que o time pode ser bem ofensivo, principalmente pelas características dos jogadores. O time que vem trabalhando é formado com Sidney, Vinícius Golas, Gilberto e Vinícius; Jeferson Feijão, Edmilson, Simião, Éder, Rossini e Carlinhos; Paulo Rangel.
O amistoso do Icasa será contra o Avaí, equipe amadora de Farias Brito.
Toni SousaSaraiva Da Nova 105 FM                  








Santos massacra Bolívar e avança na Copa Libertadores

SANTOS – O Santos não tomou conhecimento do Bolívar na noite desta quinta-feira e aplicou um sonoro 8 a 0, diante da sua torcida, na Vila Belmiro, com direito a show de Neymar, Ganso e Elano. Cada um marcou dois gols na maior goleada desta edição da Copa Libertadores.
O placar elástico reverteu com sobras a derrota por 2 a 1 sofrida no jogo de ida, na altitude boliviana, e garantiu o time santista nas quartas de final. O próximo adversário da equipe brasileira será o Vélez Sarsfield, da Argentina. Por ter melhor campanha, o Santos decidirá o duelo em casa.
A vitória acachapante e o grande desempenho podem ser atribuídos em parte à motivação dos santistas, indignados com o comportamento agressivo da torcida boliviana no jogo de ida. Na ocasião, Neymar foi atingido por uma laranja quando se preparava para cobrar um escanteio.
A goleada embala ainda mais o Santos antes do segundo jogo da final do Paulistão, contra o Guarani, domingo, no Morumbi. O time santista entrará em campo com a vantagem de ter vencido a partida de ida por 3 a 0.
O JOGO – Engasgado com a atitude da torcida boliviana, no jogo de ida, o Santos deu a resposta às agressões dentro de campo nesta quinta. Em noite inspirada, o time brasileiro, com tradicional uniforme branco, dominou desde o início e abriu a contagem logo aos 5 minutos, em chute de Elano de fora da área. A bola fez curva e enganou o goleiro Arguello, mal posicionado debaixo do gol.
O Bolívar até tentou ameaçar a defesa santista nos primeiros minutos, mas as investidas não assustaram Rafael. Enquanto a zaga garantia a vantagem no placar, o ataque bombardeava Arguello sem enfrentar resistências. Aos 19, Henrique escapou pela lateral direita, entrou na área, sem marcação, mas desperdiçou a chance ao bater em cima do goleiro.
O segundo gol acabou surgindo na sequência da jogada. Em bate-rebate na área, Flores chegou a tirar a bola em cima da linha antes de Arguello empurrar Edu Dracena contra um marcador: pênalti. Neymar cobrou com tranquilidade aos 22 minutos e ampliou o placar.
O terceiro, e mais bonito deles, foi resultado da eficiência da dupla Neymar-Ganso. O primeiro cruzou da esquerda e o meia completou de calcanhar para as redes, aos 27. Três minutos depois, foi a vez de Alan Kardec brilhar, ao investir pelo meio, passar pelo marcador e bater no canto: 4 a 0.
Após atuar como garçom, Neymar contou com uma ajudinha do zagueiro Valverde para anotar seu segundo na partida e o quinto do Santos. Aos 36, ele escapou pela esquerda com facilidade, entrou na área e fez cruzamento rasteiro, desviado pela defesa boliviana para as redes.
O intervalo não mudou o panorama do jogo. O segundo tempo teve início semelhante ao do primeiro, com gol de Elano. Ele recebeu passe de Neymar, em mais uma assistência, e finalizou no canto esquerdo de Arguello.
Insaciável, o Santos marcou o sétimo dois minutos depois. Ganso bateu falta com categoria e contou com nova ajuda do goleiro, que pouco se esforçou para fazer a defesa. A facilidade empolgava a torcida, que gritava “olé” das arquibancadas.
Em ritmo de treino, trocando passes com tranquilidade, o Santos cravou o oitavo, com Borges, livre de marcação dentro da área. O atacante, que acabara de entrar, só precisou escolher o canto antes de bater para as redes. Ibson e Felipe Anderson também ganharam uma chance nas vagas de Arouca e Elano.
Mas foi Neymar quem continuou a brilhar em campo. O atacante quase marcou seu terceiro gol ao bater por cima do goleiro, aos 26. Arguello, porém, se recuperou rapidamente e tirou em cima da linha. Mesmo sem marcar, Neymar levantou a torcida com toques de calcanhar, bons passes e até uma carretilha sobre a defesa boliviana.
FICHA TÉCNICA

SANTOS 8 x 0 BOLÍVAR-BOL

SANTOS – Rafael; Henrique, Edu Dracena, Durval e Juan; Adriano, Arouca (Ibson), Elano (Felipe Anderson) e Paulo Henrique Ganso; Alan Kardec (Borges) e Neymar. Técnico: Muricy Ramalho.
BOLÍVAR-BOL – Marcos Arguello; Rodríguez, Frontini e Valverde; Álvarez (Siquita), Flores, Cardozo (Miranda), Campos e Lizio; Cantero (Reyes) e Arce. Técnico: Ángel Guillermo Hoyos.
GOLS – Elano, aos 5, Neymar, aos 22 e aos 36, Ganso, aos 27, Alan Kardec, aos 30 minutos do primeiro tempo. Elano, aos 5, Ganso, aos 7, Borges, aos 15 minutos do segundo tempo.
CARTÕES AMARELOS – Campos, Cantero, Flores, Frontini, Valverde.
ÁRBITRO – Martin Vasquez (Fifa-Uruguai).
RENDA - 15.060 pagantes.
PÚBLICO - R$ 535.445,00.
LOCAL - Estádio da Vila Belmiro, em Santos (SP).
estadão.com.br       Saraiva Da Nova 105 FM                  



São Paulo vira com marca histórica de Luis Fabiano e enfrenta o Goiás nas quartas

O gol colocou o capitão do time isolado na oitava posição da lista de artilheiros da história do São Paulo. Com 137 gols, Luis Fabiano superou Maurinho – Serginho, maior goleador do clube, fez 242.
São Paulo vira com marca histórica de Luis Fabiano e enfrenta o Goiás nas quartas
Reprodução/ESPN
O São Paulo precisava reverter a derrota sofrida para a Ponte Preta há uma semana para seguir na Copa do Brasil. E ainda no começo do jogo, saiu atrás do placar. Mas o time mostrou poder de reação no Morumbi, virou para 3 a 1 e fez o placar necessário para avançar às quartas de final da Copa do Brasil. Agora, o time enfrenta o Goiás por um lugar na semifinal.
Somália abriu o placar para os campineiros, e Casemiro empatou. Depois, Lucas contou com a falha da defesa da Ponte para virar ainda no primeiro tempo. Na etapa final, foi a vez de Luis Fabiano girar na área, fazer o terceiro e garantir a classificação.
O gol colocou o capitão do time isolado na oitava posição da lista de artilheiros da história do São Paulo. Com 137 gols, Luis Fabiano superou Maurinho – o próximo da fila é Leônidas, que fez 144, enquanto Serginho, maior goleador do clube, fez 242. O gol do são-paulino também foi o de número 300 da carreira.
Agora, contra o Goiás, o primeiro jogo acontece na semana que vem, no Morumbi, com a volta marcada para o Serra Doruada.
O jogo ­ Tanto Emerson Leão quanto Gilson Kleina mandaram a campo as escalações esperadas, e a Ponte Preta não alterou nem sua tática, repetindo a marcação intensa que valeu a vitória sobre o Corinthians nas quartas de final do Campeonato Paulista. O problema era na atitude do São Paulo.
O treinador são-paulino cobrou desde os treinamentos mobilidade para criar espaço na busca de oportunidades, mas a movimentação apareceu somente nos primeiros minutos com uma correria inicial de Cícero e Cortez pela esquerda. No resto do time, apenas as passagens de Douglas como opção pela direita.
A Ponte, por sua vez, blindava com extrema eficiência a área de Bruno Fuso, congestionando sua meia-lua e conseguindo ter, muitas vezes, dois atletas para coibir as descidas são-paulinas pelas laterais. Teve ainda como auxílio a má vontade dos comandados de Leão em obedecer o chefe para se mexer e escapar da marcação.
Se o São Paulo estava parado, a Ponte soube correr. E foi premiada. Aos 12 minutos, Cicinho, quase um lateral direito, apareceu em contra-ataque na linha de fundo pela esquerda. Lá, driblou o canhoto Edson Silva, fora de sua posição, quantas vezes quis até cruzar do outro lado. A área já estava cheia de são-paulinos, mas nenhum poderia evitar o golaço que Somália fez com um lindo voleio no ângulo direito de Denis.
A equipe campineira não poderia escolher um início de partida melhor. E o mandante continuou ajudando. A Ponte só deixava Roger à frente do meio-campo e nem precisava ter dez atletas atrás, já que o adversário não tinha quase nenhum atleta se movimentando.
As jogadas dos anfitriões se limitavam a tentativa individuais, como um chute de direita de Fernandinho que saiu pela lateral, uma arrancada de Lucas que não virou nem finalização porque o camisa 7 abusou dos dribles e um arremate fraco à distância de Luis Fabiano que Bruno Fuso espalmou. Bastante irritada, a torcida cobrou raça antes menos da metade do primeiro tempo.
Foi quando ao menos uma jogada treinada por Leão deu resultado e recolocou o então apático time no jogo. Aos 36 minutos, falta cobrada por Lucas da lateral direita desviou na cabeça de Cícero e a bola encontrou Casemiro, quase debaixo da trave e esperto para colocar nas redes vazias.
Ainda em vantagem, a Ponte acabou punida por tentar ser esperta. Erro, principalmente, de Bruno Fuso, que levou cartão amarelo por fazer cera ainda aos 17 minutos do primeiro tempo. Aos 40, demorou a agarrar a bola em lançamento de Cícero. Lucas, então, teve a raça que a torcida exigiu para aproveitar a bobeia e, sem o goleiro perceber, driblá-lo antes de virar a partida.
O que parecia impossível pela atitude são-paulina tornou-se provável graças ao vacilo ponte-pretano. Até a torcida no Morumbi mudou, passando a usar gritos de incentivo como “Arerê, São Paulo eu acredito em você”. Leão também mudou, preenchendo o buraco no meio-campo trocando Fernandinho por Jadson.
A atitude quase foi decisiva para o gol da classificação sair antes do primeiro minuto de segundo tempo, mas Bruno Fuso evitou um gol-relâmpago de Luis Fabiano. O goleiro, contudo, voltou a errar cobrando falta aos 12 minutos do segundo tempo em pés são-paulinos e a jogada só não parou em suas redes porque Somália cometeu falta. No lance, contudo, Fuso se machucou e foi substituído por Lauro.
A troca na meta, entretanto, não minimizou o peso da falha do goleiro titular. O São Paulo era outro em campo, com movimentação intensa, finalmente seguinte as ordens que Leão passou durante uma semana. Jadson atraía mais a atenção de seus marcadores e abriu espaço para os laterais.
O prêmio pela atitude veio aos 21 minutos, quando Cortez desceu pela esquerda em velocidade e tocou no meio da área para Luis Fabiano. O centroavante girou sobre seu marcador e bateu de esquerda, nas redes, fazendo a festa de quase todos os mais de 26 mil torcedores que estiveram no Morumbi nesta noite.
A Ponte Preta não esperava tomar três gols. E não conseguiu achar solução durante o jogo, em uma irritação que gerou até a expulsão do técnico Gilson Kleina aos 34 minutos por exagerar nas reclamações com a arbitragem. À toa. A falha de Bruno Fuso no fim de primeiro tempo foi irreversível. Nem um gol de Renato Cajá aos 45 minutos do segundo tempo ajudou, já que o meia estava impedido.
FICHA TÉCNICASÃO PAULO 3 X 1 PONTE PRETA
Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 10 de maio de 2012, quinta-feira
Horário: 21h50 (de Brasília)
Público: 26.133 pagantes
Renda: R$ 674.779,00
Árbitro: Marcelo Aparecido de Souza (SP)
Assistentes: Marcio Luiz Augusto e Herman Brumel Vani (ambos de SP)
Cartõesamarelos: Bruno Fuso, Somália, Ferron e Xaves (Ponte Preta); Cícero, Cortez e Lucas (São Paulo)
Gols:
SÃOPAULO: Casemiro, aos 38, e Lucas, aos 40 minutos do primeiro tempo; Luis Fabiano, aos 21 minutos do segundo tempo
PONTEPRETA: Somália, aos 12 minutos do primeiro tempo
SÃOPAULO: Denis; Douglas, Rhodolfo, Edson Silva e Cortez (João Filipe); Denilson, Casemiro (Maicon) e Cícero; Lucas, Fernandinho (Jadson) e Luis Fabiano
Técnico: Emerson Leão
PONTEPRETA: Bruno Fuso (Lauro); Guilherme (Rodrigo Pimpão), William Magrão, Ferron e Uendel; João Paulo (Xaves), Somália, Cicinho, Caio e Renato Cajá; Roger
Técnico: Gilson Kleina
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