(Foto: Ilustrativa/Internet)
Na quarta sessão do julgamento do mensalão, marcada para esta terça-feira (7), os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) começam a ouvir os acusados de compor o núcleo financeiro do esquema. A defesa de Kátia Rabello, presidente do Banco Rural na época que explodiu o mensalão, terá 60 minutos para rebater as acusações de lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta e formação de quadrilha.
De acordo com a PGR (Procuradoria Geral da República), Kátia Rabello negociou os empréstimos que alimentaram os cofres do PT e do valerioduto, com o intuito de obter do governo vantagens na liquidação do Banco Mercantil de Pernambuco. A defesa alega que os empréstimos eram regulares.
Mas o advogado de Kátia Rabello deve ser o último a ser ouvido. Antes dele, os magistrados vão ouvir a tese da defesa dos réus Cristiano de Mello Paz, Rogério Lanza Tolentino, Simone Reis Lobo de Vasconcelos e Geiza Dias dos Santos – todos acusados e compor núcleo operacional do mensalão.
Cristiano e Rogério eram sócios de Marcos Valérios e são acusados de colaborar com os empréstimos fraudulentos para distribuir os recursos aos parlamentares.
Simone Vasconcelos era diretora financeira da SMP&B, agência de publicidade de Marcos Valério, e terá de rebater as acusações de distribuição do dinheiro do valerioduto, por meio de saques na boca do caixa e pagamentos feitos pessoalmente. Segundo a PGR, ela declarou que usava até carro-forte para fazer levar o dinheiro do banco para a agência, tamanha a quantidade de recursos.
Geiza dos Santos era gerente financeira da SMP&B, subordinada a Simone Vasconcelos. Segundo o Ministério Público, ela ajudava a distribuir recursos do valerioduto para deputados.
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