Os corpos da enfermeira Márcia Calixto Carnetti, de 39 anos, e o menino Matheus Carnetti, de 5, foram encontrados pela polícia no dia 24 de julho. (Foto: Arquivo Pessoal)
A promotora de Justiça Lúcia Helena de Lima Callegari, do Ministério Público do Rio Grande do Sul, denunciou nesta terça-feira (07) à 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital, o bioquímico Ênio Luiz Carnetti, 46 anos, pelos homicídios triplamente qualificados da esposa e do filho , na residência da família, no bairro Tristeza, em Porto Alegre.
Os corpos da enfermeira Márcia Calixto Carnetti, de 39 anos, e o menino Matheus Carnetti, de 5, foram encontrados pela polícia no dia 24 de julho. De acordo com as investigações, o marido teria descoberto a suposta traição da esposa e praticado os crime. O bioquímico foi encontrado por pescadores após tentar se suicidar pulando de uma ponte da BR-290, proxima à capital gaúcha.
Conforme a denúncia da promotora, o crime foi praticado com três qualificadoras: motivo torpe (o autor não aceitava a ideia de separação conjugal e queria vingar-se da vítima por ela tê-lo submetido a acompanhamento psicológico e psiquiátrico), mediante meio cruel (houve inclusive golpes não letais no corpo com o intuito de causar sofrimento) e com recurso que dificultou a defesa da vítima (ela estava dormindo quando houve o ataque).
Na mesma noite, Ênio teria matado o filho a golpes de faca. O crime também foi cometido por motivo torpe, já que o autor queria vingar-se da esposa através da morte da criança; mediante meio cruel – alguns golpes foram para causar dor ao filho, sem letalidade –; com recurso que dificultou a defesa da vítima, que estava dormindo; e ainda contra menor de 14 anos.
A prisão preventiva de Carnetti foi decretada no fim do último mês. Ele stá internado, desde a última sexta-feira (3), no Instituto Psiquiátrico Forense (IPF), em Porto Alegre, por uma determinação judicial.
Fonte: Último Segundo - iG
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