
(Foto: Reprodução/Facebook)
A Polícia Civil concluiu, na sexta-feira (21), o laudo feito nas roupas
das duas adolescentes que acusam integrantes da banda de pagode New Hit
de estupro. O delegado Marcelo Cavalcanti, responsável pelas
investigações, disse que só deve informar o resultado do exame na
próxima segunda-feira (24), quando deve concluir o inquérito do caso.
O laudo era a prova que faltava para que o delegado realizasse o
indiciamento. O exame feito no esperma que constava nas roupas deverá
identificar os envolvidos que mantiveram relação sexual com as meninas.
Os demais suspeitos podem ser indiciados por participação, ao
presenciarem o ato e não o terem impedido.
O processo será entregue ao Ministério Público, ainda de acordo com o
delegado, também nesta segunda-feira. O MP decidirá se oferece denúncia
contra a banda ou não.
Na próxima quarta-feira (26), completa um mês que os dez integrantes da
banda estão presos. As supostas vítimas passaram por exames na polícia
técnica e um primeiro laudo confirmou que as duas tiveram relações
sexuais.
Os integrantes ocupam um alojamento com cerca de 50 detentos, segundo a
direção do presídio na cidade de Feira de Santana (BA).
Abuso
Duas adolescentes teriam sofrido o abuso após uma apresentação do grupo
em um carnaval fora de época na cidade de Ruy Barbosa, a 300 km de
Salvador. Elas contaram á polícia que foram estupradas dentro do ônibus
da banda, onde entraram para tirar fotos com os integrantes. A dupla
afirmou que foi levada ao banheiro do veículo e as duas foram
violentadas pelos rapazes, que agiram em duplas.
Após os abusos, as duas procuraram a polícia, que prendeu os suspeitos.
Além de nove integrantes do grupo - entre músicos, dançarinos e
produtores -, um policial militar foi detido. Ele trabalhava como
segurança da banda e é suspeito de não fazer nada para impedir o suposto
estupro das meninas. O militar está preso no Batalhão de Choque de
Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador.
"Do bem"
A mãe de Dudu, vocalista do New Hit, negou a participação do filho no
estupro. Para Tânia Santana, o rapaz é um “menino do bem”.
— Não precisa disso. É de boa família, tem índole, não tem perfil de
fazer esse tipo de coisa.
Mas segundo a polícia, dois integrantes da banda confirmaram na
delegacia ter feito sexo com as adolescentes. Porém, de acordo com eles,
tudo foi consentido.
Fonte: R7
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