terça-feira, 23 de outubro de 2012

Supermercado do DF vende salgado mofado e cliente só descobre após comer o primeiro pedaço

 

 

 

Roberto Bulhões/http://www.miseria.com.br Estima-se que mais de 5 milhões estão desperdiçados no monumento (Foto: Chinês/Agência Miséria) Inaugurada em 1º de novembro de 2005, o chamado Luzeiro do Nordeste, apelidado de “torre do nada que vai pra lugar nenhum”, é uma prova cabal do desperdício do dinheiro público. Na torre foram gastos alguns milhões de reais, mas os valores corretos nunca foram divulgados. Estima-se que mais de 5 milhões estão desperdiçados no monumento. Até hoje a obra é criticada, cuja utilidade não disse ainda a que veio. A construção começou no final dos anos 90 e recebeu em 1999 a visita do então Ministro do Turismo, Rafael Greca, que queria colocar o tal luzeiro na programação dos 500 anos do descobrimento do Brasil. Como sempre, as despesas de manutenção ficam por conta do município de Juazeiro do Norte, que, ao longo desses sete anos, perdeu as contas do que já investiu naquela local sem a menor serventia. Muita coisa foi furtada do entorno do monumento, que, para muitos, deveria ser derrubado e colocado ao menos na praça do giradouro, no triangulo que dá acesso as cidades de Crato, Juazeiro e Barbalha. Existe também quem defenda sua demolição para vender o fero velho na sucata. O “Luzeiro do Sertão”, a época denominado de “Cidade da Mãe de Deus,” envolvia a doação de toda praça da matriz, até as margens do rio Salgadinho, a uma fundação particular. A pronta intervenção do então vereador, Eraldo Oliveira, foi fundamental para se descobrir o golpe. Na ganância de receber a doação de toda praça do romeiro, a fundação que seria beneficiada, passou os “pés pelas mãos”. O projeto foi aprovado pela Câmara Municipal, sem fundação existir de direito. A doação foi feita ilegalmente, bem antes de Fundação Mãe de Deus ter sido criada como manda a lei. Ela não tinha sequer o CGC da Receita Federal. Eraldo descobriu a tramoia e conseguiu reverter a situação. A época algumas pessoas chegaram a envolver o padre Murilo de Sá Barreto para defender o projeto, e lhe fizeram promessas mirabolantes. Uma dessas promessas seria a edificação de uma cidade cenográfica além da torre que ai está que não serve para nada relacionado as romarias. A torre tornou-se um ponto de encontro de viciados em drogas e prostituas que se aproveitam da escuridão para fumar maconha e praticar sexo, apesar da proximidade com a sede da Polícia Federal.

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