Diogo Dantas
É chegada, enfim, a hora do julgamento do Imperador Adriano. O atacante
será o tema do dia no Flamengo, que encaminhou sua permanência na elite
do futebol brasileiro, e agora administra a crise envolvendo a
permanência ou não do jogador.
A decisão está nas mãos da presidente Patricia Amorim, que se reúne com
Zinho e membros da cúpula do clube à tarde, na Gávea, para ponderar os
prós e contras de uma rescisão já respaldada por contrato, depois de
várias indisciplinas e excessos extracampo.
- Estou tranquila. Muita calma nessa hora - afirmou a mandatária ao Jogo
Extra.
A tranquilidade, porém, não será a pauta. Opiniões de todos os lados
prometem agitar os corredores da sede do clube. Alguns dirigentes são
contrários à rescisão, e muitos outros à favor de uma resposta firme da
presidente, que lança sua candidatura à reeleição nesta terça-feira.
O diretor de futebol Zinho será o interlocutor principal de Amorim. Ele
já deixou claro que não tomará decisão sem o respaldo da presidente. E
também que não ter assumir o fardo por demitir um ídolo da torcida.
Entre as soluções, está a possibilidade de permanência até o fim do
contrato do jogador, até o dia 22 de dezembro. A corrente mais forte,
contudo, é por sua saída. O desgaste, em qualquer caso, é inevitável.
- Ele jogou a toalha, não quis. Não temos como manter essa bagunça -
garante um dirigente.
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