Um homem de 27 anos foi preso na
cidade de Tamboril, Ceará, após violar um tumulo e ser flagrado fazendo
sexo com o cadáver de uma mulher de 84 anos que havia sido enterrado à 7
dias, testemunhas denunciaram o homem que acabou sendo preso durante a
diligência da polícia Civil, o suspeito assumiu o crime.
Segundo a polícia, o homem
afirmou no depoimento que conhecia a morta e que, inclusive, tinha ido
ao sepultamento da idosa. De acordo com o delegado, o preso confessou
que era alcoólatra. “Ele assumiu que estava bebendo na madrugada, pulou o
muro do cemitério e foi em busca do túmulo da mulher sem nenhuma
justificativa”, disse o Delegado.
De acordo com a polícia, o
inquérito foi encerrado e enviado para a Justiça nesta segunda-feira
(4). O homem está preso na Cadeia Pública de Tamboril e vai responder
pelos crimes de violação de sepultura e vilipêndio a cadáver, quando há
um desrespeito ou ultraje a um corpo. Cada crime tem pena que varia de
um a três anos.
Com informações do Diário do Nordeste
EM MENOS DE 24 HORAS, É REGISTRADO O SEGUNDO HOMICÍDIO NA CIDADE DE SOBRAL-CE
Em
menos de 24 horas, registramos o segundo homicídio na cidade de
Sobra-ce, quando segundo informações de populares, a vítima estava
lanchando, quando foi surpreendido, com um tiro no peito que o levou a
morte ainda no local do acontecido. O fato aconteceu na noite de ontem,
terça-feira, 05 / 03, defronte a empresa de calçados Grendene 2.
A
vítima foi identificada sendo Francisco Fábio Soares da Silva, residia
na Travessa Bangú, no Parque Silvana, tinha 32 anos, natural de
Fortaleza, mais já residia a algum tempo em Sobral. Não se sabe ainda a
motivação do crime. A polícia já tem suspeita de quem matou o Fábio e
está em diligencia na tentativa de prende-lo.
Fonte: Plantão Alerta
FORTALEZA REGISTRA 54 HOMICÍDIOS A MAIS DO QUE EM SP, EM JANEIRO
O
tiro no tórax de Antônio Dutra em 18 de janeiro deste ano matou não só o
vigilante da Escola Professor César Campelo, no Conjunto Ceará. Minou
também a sensação de segurança da comunidade do entorno do prédio e
ajudou a fazer de Fortaleza uma cidade mais violenta do que a maior
metrópole brasileira. Com 4,5 vezes menos habitantes do que São Paulo, a
capital cearense registrou 54 assassinatos a mais do que o município do
Sudeste no primeiro mês de 2013.
Foram
163 casos aqui contra 109 ocorrências lá, conforme estatísticas das
secretarias de segurança paulista e cearense. A morte de Antônio Dutra
segue em investigação.
Em
relação ao mesmo período do ano passado, Fortaleza permaneceu
praticamente estável. Já SP teve os homicídios aumentados em 21%. A
capital paulistana, no entanto, registra queda de 35% quando janeiro de
2013 é comparado com dezembro de 2012. Neste recorte, os assassinatos em
Fortaleza aumentaram 8,6%. (ver gráfico)
Em
2012, Fortaleza registrou crescimento de 47% nas mortes em relação a
2011 (saiu de 1.107 casos para 1.628), como O POVO mostrou em 17/1. Em
São Paulo, o inchaço foi de 37%. “Isso é reflexo da ineficiência das
políticas de segurança. Fortaleza traz uma característica endógena de
criminalidade com tendência para o aumento do homicídio. Isso é reflexo
de má gestão. O Governo gasta muito em políticas fragmentadas e não tem
retorno. São Paulo consegue reduzir porque não fragmenta. Aqui, falta
eficiência na gestão. Recurso tem”, critica o pesquisador do Laboratório
de Estudos da Violência (LEV/UFC), Marcos Silva.
Ele
diz que a Secretaria da Segurança Pública do Ceará (SSPDS) precisa
considerar a logística local de crimes e criar, a exemplo de SP, um
sistema de atuação com métodos menos militarizados nas polícias. “É
preciso o Governo se despir dessa lógica de guerra. Nossos coronéis têm
essa tática muito forte e não conseguem perceber que o aumento dos casos
está interconectado com várias questões numa cidade complexa como a
nossa. A política de segurança tem que estar ligada à da juventude, que
tem que estar com a de educação etc.”
Silva
tece críticas ao Ronda do Quarteirão, aposta do Governo para reduzir os
índices de violência. “Foi um programa político que não reconfigurou a
cultura policial. O PM do Ronda incorporou a prática de uma Polícia que
tem ações ilegais e corruptivas.”
Coordenador
do Laboratório de Estudos sobre Conflitualidade e Violência
(Covio/Uece), Geovani Jacó endossa a tese de que reforço das tropas de
segurança não significa redução de índices. De acordo com ele,
experiências exitosas mundo afora tiveram como base medidas simples de
controle da proliferação de bares; funcionamento de escolas aos fins de
semana; (re)qualificação de praças, parques etc; combate ao
narcotráfico; melhor formação policial e garantia de tratamento a
drogaditos. “Fortaleza tem uma população cada vez mais refém dos seus
medos; dessa sensação de insegurança e da desconfiança generalizada da
cidade e das pessoas. Isso é cruel”.
Ontem
à tarde, O POVO tentou falar com o titular da SSPDS, Francisco Bezerra,
mas foi informado pela assessoria do secretário de que ele não poderia
conceder entrevista por estar em reunião na residência oficial do
governador Cid Gomes. O comandante de policiamento da Capital, coronel
Giovani Pinheiro, se disse impossibilitado de atender à reportagem por
também estar em reunião. “O Estado tem o dever político de dizer os
motivos dessa ausência de políticas e do aumento da violência. Precisa
repensar estratégias. Porque as atuais são ineficientes. A Polícia não é
capaz nem de combater nem de prevenir”, finaliza Jacó.
ENTENDA A NOTÍCIA
Estudiosos
dizem que, enquanto a desigualdade social não diminuir, os homicídios
devem aumentar. Educação, saúde e lazer são os entraves apontados.
Oposição ao Governo quer discutir aumento da violência na Assembleia
Legislativa.
Fonte: O POVO
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