quinta-feira, 4 de abril de 2013

Moradora de Esmeraldas, na Grande BH, reclama de escolar superlotado


  Atualizado em 03/04/2013 19h54

Fotografia enviada ao VC no G1 mostra diversas crianças em pé em ônibus.
Prefeitura diz que já notificou 2 vezes a empresa responsável pelo transporte.

Jaqueline Moreira Caetana Alves Internauta, Esmeraldas, MG

Crianças enfrentam escolar superlotado para ir à escola em Esmeraldas (Foto: Jaqueline Moreira Caetana Alves/VC no G1)Crianças enfrentam escolar superlotado para ir à escola em Esmeraldas (Foto: Jaqueline Moreira Caetana Alves/VC no G1)
O transporte escolar superlotado se tornou rotina para a filha de Jaqueline Moreira Caetana Alves, moradora da cidade de Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com a costureira, desde o início das aulas, em fevereiro, diversas crianças, entre cinco e dez anos, precisam enfrentar um percurso de cerca de cinco quilômetros em pé e apertadas dentro do ônibus para chegar até uma escola da cidade. Ela registrou a situação e enviou uma fotografia ao VC no G1.

Jaqueline ainda diz que o veículo está em condições precárias e com uma janela quebrada. “Quando chove, molha tudo lá dentro”, afirma. Ela ainda conta que, devido à falta de segurança no escolar, estudantes já se machucaram. “Outro dia, em uma freada, uma criança bateu o rosto. Até encontrarem uma solução, as crianças vão passando sufoco e correndo risco?”, questiona.

A costureira diz que já fez uma reclamação junto à Secretaria Municipal de Educação, mas que ainda espera a solução do problema.

Nota da redação: Em nota, a Prefeitura de Esmeraldas informou que reconhece a situação e que já notificou o a empresa responsável pelo transporte escolar para que o ônibus fosse trocado, e o número de veículos, aumentado. Entretanto, o problema não foi solucionado.

De acordo com a assessoria de imprensa, a prefeitura enviou, nesta quarta-feira (3), uma segunda notificação, exigindo as mudanças necessárias e adequação do serviço conforme o contrato firmado. Ainda informou que todas as ações estão sendo acompanhadas pela procuradora do município, para garantir o cumprimento ou cancelamento do contrato.

A empresa, segundo a administração pública, tem prazo de 24 horas para resolver a situação. Caso as medidas não sejam tomadas neste prazo, a prefeitura garantiu que vai disponibilizar veículos para transporte dos alunos.

O G1 tentou entrar em contato com a empresa responsável, por telefone e por meio do site dela, mas, até as 19h30, ninguém havia sido localizado para comentar o assunto.

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