Atualizado em
04/04/2013 10h54
Justiça Eleitoral barrou registro dos dois candidatos a governante da cidade.
TSE informou que recurso é analisado e não tem data para ir ao Plenário.
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Na formação do governo, ela manteve alguns secretários da gestão anterior, mesmo tendo sido eleita pela coligação que fazia oposição ao ex-prefeito. Como está no cargo interinamente, a prefeita diz que é um desafio governar sem saber até quando vai ficar no comando do município.
“Estamos fazendo o possível e o melhor, mesmo nessa situação de não sabermos que dia poderão acontecer novas eleições”, diz.
Já são quase seis meses de espera. O resultado da eleição para prefeito em Bom Jesus está sendo analisado pelo Tribunal Superior Eleitoral. Os dois candidatos que concorriam ao cargo tiveram o registro das candidaturas indeferidos e os votos que eles receberam foram considerados nulos.
O juiz eleitoral Tiago Luiz de Deus Costa Bentes indeferiu os pedidos de registro do atual prefeito e candidato à reeleição, Adair Henriques (PSDB), por improbidade. O candidato mais votado, Fernando Luís (PMDB), também teve a candidatura impugnada, em primeira instância, por não ter se descompatibilizado, dentro do prazo, do cargo que ocupa em uma associação cultural que administra uma rádio local.
Os dois postulantes a prefeito da cidade aguardam decisão da Justiça Eleitoral para saber se a impugnação será mantida. Caso isso aconteça, a cidade deverá realizar nova votação. O mesmo ocorre se o candidato mais votado, que recebeu mais de 50% dos votos válidos, for considerado inelegível.
A assessoria do TSE informou que o recurso está sendo analisado pela ministra Nancy Andrighi e não tem data definida para ir ao Plenário.
Fernando Luís, que conquistou a preferência de quase 58% dos eleitores, não pôde comemorar a vitória. O candidato do PMDB argumentou que seu caso não teria necessidade de descompatibilização. Vice-presidente da rádio da cidade, o peemedebista alegou não ter função administrativa e não possuir salário ou rendimentos. "É uma associação sem fins lucrativos e, por isso, eu não fazia retiradas. É uma situação de muita angustia, mas eu espero que neste mês de abril seja resolvida essa questão”, afirmou.
Adair Henriques, que recebeu cerca de 41% dos votos válidos, considera sua situação melhor que a do oponente: "Inicialmente, eu não via [a situação] de forma positiva, mas agora já acho que a do meu concorrente é mais complicada. Estou confiante que meus votos serão computados".
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