Atualizado em
26/04/2013 23h31
Bióloga explica que a espécie tem o hábito de se aproximar dos barcos.
Nas imagens, é possível ver dezenas de golfinhos, porém, Dudek garante que havia centenas. “Num raio de dois quilômetros tinha de 200 a 300 pulando, saltando e jugando água na gente. Parecia uma festa, que eles tinham marcado todos no mesmo lugar. Eles rodeavam o barco espirrando água, batiam a cauda”, brincou.
Dudek estava com um amigo e, segundo ele, foram a 35 quilômetros de distância da costa. Quando viu o primeiro golfinho, achou que fosse um tubarão. “Não estava dando peixe, mas alguma coisa tinha porque o dia estava perfeito. O meu amigo falou: olha o tamanho deste peixe e eu falei que era um tubarão, só depois a gente viu o que era”, lembrou entusiasmado.
A bióloga Aliny Gaudard Bióloga, pesquisadora colaboradora do Laboratório de Ecologia e Conservação do Centro de Estudos do Mar, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), afirmou que estes golfinhos são conhecido como Golfinho-nariz-de-garrafa, boto-preto, boto-caldeirão ou boto-da-tainha. O nome científico é Tursiops truncatus. Segundo ela, esta é a espécie mais estudada do mundo e cada animal pode medir de 1,90 a 4,00 metros, chegando a pesar em torno de 500 quilos. Ela destacou ainda que estes animais são chamados tanto de golfinhos quanto de botos, dependendo da região.
Outra hipótese é de que, para proteger o grupo, principalmente os filhotes, os golfinhos machos e jovens se exibem para chamar a atenção para si. A bióloga também citou uma das manobras dos golfinhos flagrados por Dudek, na qual um filhote fica com o corpo inteiro fora da água. "Esse comportamento é conhecido como "tail walking" que seria mesmo um andar com a cauda. Ele se impulsiona para trás apenas com a nadadeira caudal dentro da água".
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