Atualizado em
28/04/2013 18h37
Ele, Caco Galhardo e Rafael Coutinho debateram humor e quadrinhos.
Bate-papo aconteceu durante a programação da 8ª edição do festival.
Flipoços (Foto: Jéssica Balbino / G1)
“A censura é inaceitável. A proibição só torna mais visível o que você quer reprimir”, destacou o cartunista. “Eu sou uma mulher experimental. Uma noviça”, completou Laerte, vestido de mulher.
Ainda no bate-papo envolvendo censura, os quadrinistas comentaram que “o papo de censura já não cabe mais”, disse Caco Galhardo. “Eu faço o meu humor, faço o que eu quero, mas tenho a minha responsabilidade. Eu não quero ofender ninguém, não gosto. É fazer humor e saber que está na mídia”.
Para Laerte, o jornal em que eles estão e assinam tirinhas diárias é bastante liberal. “Muito do que é publicado seria impublicável em muitos outros jornais”.
“Atualmente são os blogs, sites e flickrs que sustentam as produções de tirinhas no Brasil. Elas estão desaparecendo dos jornais, mas é infindável a quantidade de gente produzindo quadrinhos e tirinhas para a internet”, destacou Coutinho.
Por outro lado, Laerte defende o estilo brasileiro de se fazer tirinhas, mesmo que em menor escala nos últimos anos. “O que se faz nas tirinhas no Brasil não se faz em nenhum outro lugar do mundo”, disparou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário