Atualizado em
12/05/2013 08h42
Irmãs foram fundadoras de ordens religiosas na América Latina.
Papa Francisco também canonizou 800 mártires italianos mortos em 1480.
A cerimônia solene teve presença de milhares de peregrinos da América Latina, incluindo uma grande delegação da Colômbia, encabeçada pelo presidente Juan Manuel Santos, que honra a primeira santa da história de seu país, uma freira que trabalhava como professora e guia espiritual para os povos indígenas no século 20.
Já "mãe Lupita" será a segunda santa do México. Ela se dedicou a cuidar dos doentes e ajudou os católicos evitar perseguições durante a repressão do governo à fé em 1920. Francisco orou para que a nova santa possa ajudar o país a "erradicar toda a violência e insegurança", uma aparente referência aos anos de derramamento de sangue e outros crimes em grande parte ligada a poderosos clãs do tráfico de drogas.
"Os incluímos no livro dos santos e estabelecemos que em toda a Igreja sejam devotamente honrados entre os santos", acrescentou o papa.
A aprovação para a canonização dos 'Mártires de Otranto' foi dada pelo Papa Beno XVI, que renunciou ao cargo em fevereiro deste ano, e interpretada pelo Vaticano como válida por seu contexto histórico. Um dos mártires era um modesto sapateiro italiano, Antonio Primado, decapitado em Otranto (sul da Itália).
Papa acena para fiéis ao final da missa de canonização, neste domingo (12) (Foto: Stefano Rellandini/Reuters)
Quadros
da irmã Laura Montoya (à esquerda) e da irmã Maria Guadalupe Garcia
Zavala (à direita) ficaram pendurados na Basílica de São Pedro durante a
missa de canonização liderada pelo Papa Francisco neste domingo (12)
(Foto: REUTERS / Stefano Rellandini)
Nenhum comentário:
Postar um comentário