Desde que começou sua trajetória no vôlei, em 2011, Sasha despertou a atenção da mídia e até mesmo dos torcedores.
Desde que começou sua trajetória no vôlei, em 2011, Sasha despertou a
atenção da mídia e até mesmo dos torcedores. Mas desde então afilha da
apresentadora Xuxa foi blindada e nunca deu sequer uma entrevista para
comentar a carreira no esporte e a opção por não seguir a mesma carreira
da mãe na televisão.
De acordo com a assessoria de imprensa da atleta, até mesmo entrevistas para a TV Globo, emissora com a qual a apresentadora, mãe de Sasha, tem contrato, foram vetadas por ela, que não quer se expôr e não gosta do contato com jornalistas.
A medida, aliás, se estendeu para membros da comissão técnica do
Flamengo. O treinador da menina de 15 anos, Josimar Reis, foi procurado
pela reportagem do UOL Esporte, mas o clube informou que ele não foi
autorizado pela assessoria da jogadora de falar sobre a carreira de
Sasha, bem como sobre seu comportamento em quadra e com as companheiras.
Qualquer profissional do Flamengo, aliás, tem de ter uma autorização
para falar sobre a jogadora - e o pedido é sempre negado. É um dos 'cuidados'
que seu estafe toma para manter a blindagem feita à garota. Quem
acompanha de perto os treinamentos diz que Sasha tem evoluído bastante
na parte técnica e tem relacionamento bastante tranquilo com as
parceiras de equipe - sem regalias e, inclusive, chegou a ficar no banco
de reservas alguns jogos.
O interesse em cima da jovem jogadora aumentou ainda mais depois que ela
foi pré-convocada em dezembro de 2012 pela CBV (Confederação Brasileira de
Vôlei) para a seleção brasileira sub-19 de vôlei de praia - Sasha atua
pelo Flamengo na quadra. Na época, o UOL Esporte apurou que a convocação
foi feita mais por estratégia de marketing do que por interesse no
talento da atleta.
Por motivos não esclarecidos pela entidade, a atleta nunca se apresentou
para os treinamentos em Saquarema, base de todas as seleções de quadra e
praia do Brasil, assim como as que foram convocadas junto com ela.
Internamente, na CBV, há quem trate a pré-convocação como 'estratégia
furada'. Outros, porém, dizem que mesmo sem ela ter treinado, o chamado
foi positivo pois atraiu mídia para a modalidade.
A "especialidade" de Sasha, porém, não é a praia. Como mora no Rio de
Janeiro, ela às vezes treina na areia, mas é jogadora de quadra. Em
2011, aliás, fez parte da seleção carioca mirim e foi campeã da Copa do
Brasil na categoria. Gente envolvida no esporte afirma que ela tem
talento, embora nem sempre chegue no horário nos treinamentos na Gávea,
já que estuda em período integral e, às vezes, chega com as atividades
já em andamento.
Quando a convocou, a CBV via na estrela mirim uma oportunidade de atrair
ainda mais mídia, patrocinadores e manter o vôlei de praia no topo das
modalidades brasileiras. Uma pessoa ligada à entidade relatou otimismo
da entidade em futuramente ver Sasha entre as convocadas para
competições futuras. A estratégia, ao menos por enquanto, foi por água
abaixo.
O interesse de Sasha pelo vôlei começou a aparecer em 2011, quando ela
começou a jogar e até viajou do Rio a Belo Horizonte para acompanhar a
final da Superliga feminina, entre Unilever e Sollys. Acompanhada de
segurança e uma 'babá', ela tirou fotos com Sheilla, um de seus ídolos, e
comemorou a conquista do time carioca, pelo qual torce.
FONTE: UOL
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