Dois irmãos e um primo são mortos à tiros no Ceará; Conflito entre famílias pode ter sido o motivo do crime
Um triplo homicídio foi registrado por volta das 16 horas desta
sexta-feira na zona rural de Brejo Santo durante intenso tiroteio.
Os irmãos agricultores Leonardo Araújo Sousa, de 24, e José de Araújo
Souza, de 36 anos, tombaram mortos a exemplo do também agricultor e
primo Marcelo de Jesus Ribeiro, de 27 anos. Todos residiam no Sítio
Baraúnas e outro primo identificado apenas por Eronildo saiu baleado no
braço.
Os crimes aconteceram na estrada que dá acesso ao Sítio Poço do Pau já
próximo ao açude Atalho a uma distância média de 25 Km para o centro de
Brejo Santo.
A polícia está convencida de que o triplo homicídio foi resultante de um
conflito entre as famílias Firmino e Martins. Há cerca de um ano nove
armas foram apreendidas na localidade denominada Canabravinha em poder
de um membro da primeira família.
Supostamente, surgiu a idéia entre eles de que a delação tivesse sido
feita à polícia por alguém ligado aos Martins. Como resposta, veio o
assassinato do agropecuarista Antonio Martins Cardoso, de 59 anos, no
dia 18 de julho. O corpo dele foi encontrado crivado de balas na estrada
do Sítio Poço do Pau, onde residia. A morte dos três parentes nesta
sexta-feira tem todas as características de vingança a este crime
anterior.
Ontem à tarde a polícia diligenciou em vasta área da zona rural de Brejo
Santo em operação coordenada pelo Capitão L. Rodrigues na tentativa de
localizar os assassinos o que não aconteceu. De acordo com o comandante
da companhia daquele município.
Os acusados trafegavam em um veículo tipo sedan de cor prata, enquanto
as vítimas estavam em duas motocicletas. Ainda na noite de ontem, o
jovem baleado foi ouvido na Delegacia de Brejo Santo quando narrou os
fatos relacionados com o triplo homicídio.
@folhadosertao
com miseria
Cena do crime da chacina foi prejudicada, diz associação de peritos
Entidade diz que o trabalho dos peritos pode ser prejudicado por causa da aglomeração de pessoas (Foto: Divulgação)
A Associação dos Peritos Criminais do Estado de São Paulo (Apcesp)
criticou o grande movimento de pessoas na casa da família Bovo
Pesseghini, encontrada morta na última segunda-feira na Vila
Brasilândia, zona norte da capital. Segundo a presidente da entidade,
Maria do Rosário Mathias Serafim, o trabalho dos peritos pode ser
prejudicado por causa da aglomeração de pessoas na cena do crime.
"O local tem que ser preservado. Quando alguém vê um corpo morto, tem de avisar a autoridade policial e ela liberar o trabalho da perícia, sem deixar ninguém perturbar. Com certeza vai atrapalhar. A pessoa, sem querer, pode desfazer algum vestígio importante da cena do crime e a perícia não encontrá-lo. Tinha um batalhão de gente aquele dia. Também não é bom que no trabalho pericial estejam presentes pessoas estranhas à perícia", ressaltou ela.
O único suspeito do crime até o momento é o adolescente Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, que teria assassinado o pai, o sargento da PM Luis Marcelo Pesseghini, 40 anos; a mãe, a cabo da PM Andreia Regina Bovo Pesseghini, 35 anos; a avó Benedita de Oliveira Bovo, 65 anos; e a tia-avó Bernadete Oliveira da Silva, 55 anos. Após o crime, o garoto teria cometido suicídio.
O delegado Itagiba Franco afirmou que a Polícia Civil irá ouvir outras quatro pessoas nesta sexta-feira, dando sequência às investigações da chacina, e o Ministério Público de São Paulo passará a acompanhar o caso a partir de hoje. De acordo com Itagiba, dois professores da escola de Marcelo serão ouvidos ainda hoje. Além disso, a Polícia Civil busca outros dois vizinhos que teriam dado declarações importantes à imprensa. Um deles teria dito que Marcelo dirigia o carro com frequência e outro afirmou que observou um carro rondando a casa da família em diversas oportunidades.
“Hoje vamos ouvir dois professores e as próximas pessoas ainda estamos tentando localizar. Estamos com pressa de ouvi-las. Queremos saber principalmente o comportamento do garoto na escola, se ele fez alguma confidência. O que vier, de quem vier, vai nos ajudar para termos uma visão completa do caso”, afirmou o delegado do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa.
O procurador-geral de Justiça Márcio Fernando Elias Rosa designou dois promotores para acompanhar o caso. Norberto Joia e André Luiz Bogado Cunha foram designados na tarde da última quinta-feira. O delegado Itagiba disse que a presença do MP dará credibilidade ao caso. “É uma honra para nos tê-los aqui e isso só pode dar credibilidade ao que estamos defendendo. Eles (promotores) vão acompanhar todas as oitivas etc. A presença deles vai reforçar nossa objetividade e honestidade e a certeza que tudo está correndo bem”, afirmou o delegado.
Itagiba disse ainda que até agora cerca de 15 pessoas foram ouvidas, porém, o que ainda intriga a Polícia Civil é a motivação que o suspeito teria para cometer o crime. “O que me intriga é a motivação. O que ocasionou esse comportamento que o levou, no nosso entender, a tomar aquela atitude?”, questionou o delegado.
Fonte:
"O local tem que ser preservado. Quando alguém vê um corpo morto, tem de avisar a autoridade policial e ela liberar o trabalho da perícia, sem deixar ninguém perturbar. Com certeza vai atrapalhar. A pessoa, sem querer, pode desfazer algum vestígio importante da cena do crime e a perícia não encontrá-lo. Tinha um batalhão de gente aquele dia. Também não é bom que no trabalho pericial estejam presentes pessoas estranhas à perícia", ressaltou ela.
O único suspeito do crime até o momento é o adolescente Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, que teria assassinado o pai, o sargento da PM Luis Marcelo Pesseghini, 40 anos; a mãe, a cabo da PM Andreia Regina Bovo Pesseghini, 35 anos; a avó Benedita de Oliveira Bovo, 65 anos; e a tia-avó Bernadete Oliveira da Silva, 55 anos. Após o crime, o garoto teria cometido suicídio.
O delegado Itagiba Franco afirmou que a Polícia Civil irá ouvir outras quatro pessoas nesta sexta-feira, dando sequência às investigações da chacina, e o Ministério Público de São Paulo passará a acompanhar o caso a partir de hoje. De acordo com Itagiba, dois professores da escola de Marcelo serão ouvidos ainda hoje. Além disso, a Polícia Civil busca outros dois vizinhos que teriam dado declarações importantes à imprensa. Um deles teria dito que Marcelo dirigia o carro com frequência e outro afirmou que observou um carro rondando a casa da família em diversas oportunidades.
“Hoje vamos ouvir dois professores e as próximas pessoas ainda estamos tentando localizar. Estamos com pressa de ouvi-las. Queremos saber principalmente o comportamento do garoto na escola, se ele fez alguma confidência. O que vier, de quem vier, vai nos ajudar para termos uma visão completa do caso”, afirmou o delegado do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa.
O procurador-geral de Justiça Márcio Fernando Elias Rosa designou dois promotores para acompanhar o caso. Norberto Joia e André Luiz Bogado Cunha foram designados na tarde da última quinta-feira. O delegado Itagiba disse que a presença do MP dará credibilidade ao caso. “É uma honra para nos tê-los aqui e isso só pode dar credibilidade ao que estamos defendendo. Eles (promotores) vão acompanhar todas as oitivas etc. A presença deles vai reforçar nossa objetividade e honestidade e a certeza que tudo está correndo bem”, afirmou o delegado.
Itagiba disse ainda que até agora cerca de 15 pessoas foram ouvidas, porém, o que ainda intriga a Polícia Civil é a motivação que o suspeito teria para cometer o crime. “O que me intriga é a motivação. O que ocasionou esse comportamento que o levou, no nosso entender, a tomar aquela atitude?”, questionou o delegado.
Fonte:
Bebê é encontrado dentro de um saco em lata de lixo em Itaitinga
Um bebê recém-nascido foi encontrado vivo nesta sexta-feira (9) dentro
de uma lata de lixo no município de Itaitinga, na Região Metropolitana
de Fortaleza (RMF). O bebê foi achado por duas pessoas que passavam pelo
local e viram algo se mexendo dentro de um saco de lixo. Uma testemunha
diz que abriu o saco e encontrou o bebê, ainda com o cordão umbilical.
O recém-nascido foi levado para o hospital municipal de Itaitinga, onde recebeu os primeiros socorros. De acordo com o médico Rômulo Pontes, que atendeu a criança, ela está "aparentemente muito bem". "A criança chegou ao hospital com poucas horas de vida, bem corado e ainda com o cordão umbilical lacerado", relata.
Segundo o médico, depois de receber o primeiro atendimento na emergência, o bebê foi encaminhado para o setor de obstetrícia, onde recebeu atendimento especializado e tomou as vacinas devidas a um recém-nascido. "Estamos tentando fazer exames laboratoriais para uma avaliação mais detalhada. Se não conseguirmos fazer os exames no hospital de Itaitinga, o bebê deverá ser transferido para o Hospital Albert Sabin, em Fortaleza", diz.
As duas pessoas que encontraram a criança já prestaram depoimento na delegacia de Itaitinga. A polícia faz buscas para tentar identificar e encontrar a mãe da criança.
Fonte: G1
O recém-nascido foi levado para o hospital municipal de Itaitinga, onde recebeu os primeiros socorros. De acordo com o médico Rômulo Pontes, que atendeu a criança, ela está "aparentemente muito bem". "A criança chegou ao hospital com poucas horas de vida, bem corado e ainda com o cordão umbilical lacerado", relata.
Segundo o médico, depois de receber o primeiro atendimento na emergência, o bebê foi encaminhado para o setor de obstetrícia, onde recebeu atendimento especializado e tomou as vacinas devidas a um recém-nascido. "Estamos tentando fazer exames laboratoriais para uma avaliação mais detalhada. Se não conseguirmos fazer os exames no hospital de Itaitinga, o bebê deverá ser transferido para o Hospital Albert Sabin, em Fortaleza", diz.
As duas pessoas que encontraram a criança já prestaram depoimento na delegacia de Itaitinga. A polícia faz buscas para tentar identificar e encontrar a mãe da criança.
Fonte: G1
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