segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Morre Cauã, o bebê que nasceu sem braços e pernas









O pequeno Cauã também tinha problemas cardíacos e morreu em casa (Foto: Reprodução )
Cauã, o bebê que nasceu sem braços, sem pernas e com lábio leporino, faleceu na manhã deste sábado (28), em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza. O bebê também tinha problema no coração e passava por tratamento cardíaco. A mãe de Cauã observou que ele havia parado de respirar, foi socorrido para o hospital, onde foi constatada a morte. Do hospital, o corpo do bebê foi levado para o Serviço de Verificação de Óbito (SVO), em Messejana. O velório ocorrerá em uma escola na comunidade do Toco e o enterro será no cemitério da Taquara.

O bebê havia completado dois meses de vida no último dia 18 e a falta de condições materiais da família despertou comoção dos cearenses. A TV Cidade, por meio de seus programas jornalísticos, despertou uma rede de solidariedade que levantou doações para a família do pequeno Cauã.

Desde que a notícia da morte de Cauã se espalhou, a casa de Maria Gleiciane de Oliveira, 20, a mãe do bebê, passou a receber muita gente. Eram pessoas que foram se solidarizar com a família. A residência, em um estreito beco no Conjunto São Domingo, na comunidade do Toco, ficou pequena para tanta gente, o que levou a família a decidir pela realização do velório em uma escola próxima.

Um grupo de amigos que trabalha na Regional IV, em Fortaleza, esteve durante esta manhã, na casa de Cauã. Os amigos preparavam uma feijoada para os próximos dias para levantar fundos que seriam revertidos para a família do garoto.

A matéria completa sobre o pequeno Cauã você acompanhará na edição de segunda-feira (30), no Cidade 190 e Cidade Alerta, na TV Cidade/Record.

 

Araripe-CE: Ex-presidiário foi assassinado cm três tiros

 

 

Demontier Tenório////.miseria.com.br
Em pouco mais de um mês dois homicídios foram registrados em Araripe (Foto: Divulgação)
O ex-presidiário Antonio Hélder de Souza Medeiros, de 33 anos, que era conhecido como Cidnelson, morreu neste sábado em um dos leitos do Hospital Regional do Cariri em Juazeiro do Norte. Ele morava na Rua José Calazans, 25 (Bairro Caixa Dágua) no município de Araripe, e foi lesionado a tiros por volta das 20h30min de sexta-feira na Rua do Campo de Aviação situada naquele bairro.

Segundo testemunhas, dois homens se aproximaram da vítima em uma motocicleta e começaram a efetuar os disparos atingindo o ex-presidiário duas vezes no tórax e uma na boca. De acordo com o Soldado Alves do Destacamento de Araripe, Cidnelson ainda foi socorrido para o Hospital Lia Loiola de Alencar e, depois, transferido para Juazeiro. A vítima era natural de Ipubi (PE) e respondia por vários crimes, inclusive de homicídio.

O último registrado em Araripe foi no dia 23 de agosto há pouco mais de um mês. Naquela data, a doméstica Ilma Moreira da Silva, de 42 anos, foi morta com uma facada no pescoço desfechada pelo seu próprio companheiro José Aparecido Fernandes de Sousa, de 30 anos. O crime aconteceu na residência do casal na Rua 106 do Conjunto COHAB III de onde o acusado saiu para ir até a casa da irmã, Francisca Fernandes, contar o fato. Ele era um homem ciumento e ainda tentou fugir, mas foi preso.

 

Ceará em clima de expectativa com a Petrobras

 








(Foto: Getty Images)
Prestes a completar 60 anos na próxima quinta-feira, a Petrobras ostenta a promessa de dobrar a produção atual de petróleo até 2020, através da execução de mais de 900 projetos que viabilizariam um total de 4,2 milhões de barris de petróleo por dia. Com a expectativa de receber a refinaria Premium II, ter novos poços a serem perfurados e passar a ter produção em águas ultraprofundas, o Ceará poderá ter um papel relevante na conquista dessa meta.

Entretanto, o contraste entre os investimentos previstos pela estatal e as intervenções esperadas pelo Estado suscita questionamentos sobre qual será a verdadeira participação do Ceará nos planos da maior empresa do País para os próximos anos, sobretudo diante do receio de que toda a questão esteja envolta não apenas por fatores financeiros, mas também políticos.

Principal símbolo desse receio, a espera pela concretização da Premium II tem deixado mais descontentes, a cada mês, aqueles que há anos aguardam pelo início das obras, as quais já foram adiadas diversas vezes.

Na última semana, a presidente da estatal, Maria das Graças Foster, afirmou que as refinarias Premium I (no Maranhão) e II deveriam ter construção licitada por volta de abril do próximo ano, já que, segundo disse, os dois projetos agora apresentam Valor Presente Líquido (VPL) positivo. A preocupação com a viabilidade financeira dos empreendimentos tem sido apontada pela companhia como o principal motivo para a demora na execução dos dois projetos.

Mesmo representando mais um passo para o começo de obras que deverão empregar dezenas de milhares de brasileiros e atrair uma série de empresas para o Estado, o anúncio de Foster, depois de diversas postergações, já não causa o mesmo impacto para o setor, uma vez que nem mesmo a terraplenagem da área destinada à Premium II já foi licitada.

Outros investimentos
A frustração e a preocupação do setor, no Ceará, quanto à atenção que a estatal destinará ao Estado não se restringe à refinaria. Diversos investimentos, principalmente ligados à exploração em poços terrestres, serão reduzidos pela Petrobras nos próximos anos - o que afeta diretamente os trabalhos na Fazenda Belém, localizada entre os municípios de Aracati e Icapuí, onde a companhia atua desde 1980.

As mudanças de planos da empresa - que não afetam apenas o Ceará - têm sido acompanhadas por sindicatos de petroleiros de outros estados, que se articulam par a alertar a estatal sobre possíveis prejuízos ligados à queda dos investimentos. O maior receio é que a área do pré-sal seja priorizada em detrimento de outras regiões.

Participação positiva

Apesar de a participação do Ceará, nos próximos anos, nos planos da estatal, não ser tão clara, o papel do Estado nas últimas seis décadas foi significativo, ainda que ele não esteja entre os maiores produtores.

Atualmente, o Ceará conta com exploração em terra e mar e com uma refinaria de pequeno porte, a Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (Lubnor), assim como uma usina de biodiesel em Quixadá e terminal de regaseificação no Porto do Pecém. Além dos empregos gerados, esses empreendimentos foram - e ainda têm sido - responsáveis pelo incremento da economia do Estado, contribuindo para a arrecadação de tributos e a distribuição de royalties em várias cidades.


Fonte: Diário do Nordeste

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