André Costa///(Foto: Cícero Valério/Agência Miséria)
Populares depredou o carro Fiat Uno da Coelce (Foto: Cícero Valério/Agência Miséria)
A realização de um simples trabalho da Companhia Energética do Ceará –
COELCE na Rua Manoel Tavares Lopes, na altura do numeral 277 (bairro
Mutirão), em Juazeiro do Norte, terminou com a presença da polícia e o
carro da empresa totalmente destruído na tarde desta quarta-feira, 04.
Funcionários foram designados ao bairro supracitado para realizar um procedimento popularmente chamado de “Retirada de Gambiarra”. Tão logo a equipe da COELCE chegou à localidade, alguns moradores a receberam com “repulsa”, como classificou um dos funcionários.
Funcionários foram designados ao bairro supracitado para realizar um procedimento popularmente chamado de “Retirada de Gambiarra”. Tão logo a equipe da COELCE chegou à localidade, alguns moradores a receberam com “repulsa”, como classificou um dos funcionários.
Policiais do FTA chegaram no local e os ânimos foram acalmados. (Foto: Cícero Valério/Agência Miséria)
Leonardo contou que o trabalho foi iniciado em meio a xingamentos e ameaças. “Acionamos a polícia para preservar nossa integridade e, a partir de então, a situação se agravou enquanto os policiais chegavam”, relatou.
Neste ínterim, parte daquela população depredou o carro Fiat Uno de placas ORS – 3369 (inscrição de Fortaleza), destruindo-o por completo o para-brisa, retrovisor, vidros laterais e até o painel do carro, incluindo a câmera de monitoramento. Esta foi destruída com o uso de uma estaca, segundo o funcionário.
Com a chegada dos policiais do FTA os funcionários da COELCE conseguiram
concluir o serviço. (Foto: Cícero Valério/Agência Miséria)
Com a chegada dos Militares da Força Tática de Apoio (FTA), os ânimos foram contidos e o trabalho da COELCE finalizado. Ninguém foi preso. A empresa não divulgou os prejuízos.
Aprovação de Dilma é maior entre aqueles que recebem Bolsa Família
A presidente Dilma Rousseff (Foto: Divulgação)
A aprovação ao governo da presidente Dilma Rousseff sofreu forte queda
em junho e está se recuperando de maneira lenta e gradual. Na pesquisa
Datafolha de 28 e 29 de novembro, subia a 41%.
Mas entre os beneficiários do Bolsa Família, o maior programa social da administração federal, a taxa já está 12 pontos acima, em 53%.
Segundo o Datafolha, esse padrão é recorrente. Numa pesquisa de 6 e 7 de junho passado, ainda sem os efeitos completos das manifestações daquele mês, 67% dos que recebiam as mensalidades do Bolsa Família achavam o governo petista bom ou ótimo --um percentual dez pontos acima da aprovação geral à administração federal, que era de 57%.
Os levantamentos do Datafolha foram realizados em todo o país e têm uma margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
O Datafolha não aplicou a pergunta sobre o Bolsa Família em suas pesquisas nos meses de agosto e outubro. É impossível, portanto, saber como foi a opinião dos beneficiários do programa nesse período nem se a taxa já esteve abaixo dos 53% atuais.
É importante registrar que essa aprovação da atual presidente entre os que recebem o Bolsa Família é numericamente acima dos 47% desfrutados por Luiz Inácio Lula da Silva nesse mesmo grupo de eleitores no início de fevereiro de 2006, ano em que o antecessor de Dilma foi reeleito. Naquela época, a administração lulista era aprovada por 36% dos brasileiros.
O Bolsa Família é distribuído para 13,8 milhões de famílias e consome R$ 25 bilhões por ano. Numa conta aproximada, atinge 40 milhões de brasileiros, direta ou indiretamente. O valor do benefício médio mensal é da ordem de R$ 152.
Assim como na aprovação do governo, o eleitor que recebe o Bolsa Família é sempre muito mais generoso com o Planalto nos cenários eleitorais para 2014.
Numa disputa entre Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), os percentuais de intenção de voto seriam hoje de 47%, 19% e 11%, respectivamente. Mas entre os beneficiários do Bolsa Família as taxas são de 63%, 12% e 9%.
LARGA VANTAGEMEm qualquer cenário proposto, Dilma ganharia hoje com larga vantagem a eleição do ano que vem entre os que recebem o estipêndio mensal do Bolsa Família. Seu percentual mínimo é de 55%.
Nesse mesmo grupo de eleitores, a vitória seria certa num eventual segundo turno, com as taxas de intenção de voto da petista variando de 63% a 73%.
O Datafolha também apurou que 66% dos brasileiros querem que a maior parte das ações do próximo governo seja diferente do que faz a atual presidente. Entre os que recebem o estipêndio mensal do Bolsa Família, o percentual cai dez pontos e é de 56%.
Fonte: Folha.com
Mas entre os beneficiários do Bolsa Família, o maior programa social da administração federal, a taxa já está 12 pontos acima, em 53%.
Segundo o Datafolha, esse padrão é recorrente. Numa pesquisa de 6 e 7 de junho passado, ainda sem os efeitos completos das manifestações daquele mês, 67% dos que recebiam as mensalidades do Bolsa Família achavam o governo petista bom ou ótimo --um percentual dez pontos acima da aprovação geral à administração federal, que era de 57%.
Os levantamentos do Datafolha foram realizados em todo o país e têm uma margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
O Datafolha não aplicou a pergunta sobre o Bolsa Família em suas pesquisas nos meses de agosto e outubro. É impossível, portanto, saber como foi a opinião dos beneficiários do programa nesse período nem se a taxa já esteve abaixo dos 53% atuais.
É importante registrar que essa aprovação da atual presidente entre os que recebem o Bolsa Família é numericamente acima dos 47% desfrutados por Luiz Inácio Lula da Silva nesse mesmo grupo de eleitores no início de fevereiro de 2006, ano em que o antecessor de Dilma foi reeleito. Naquela época, a administração lulista era aprovada por 36% dos brasileiros.
O Bolsa Família é distribuído para 13,8 milhões de famílias e consome R$ 25 bilhões por ano. Numa conta aproximada, atinge 40 milhões de brasileiros, direta ou indiretamente. O valor do benefício médio mensal é da ordem de R$ 152.
Assim como na aprovação do governo, o eleitor que recebe o Bolsa Família é sempre muito mais generoso com o Planalto nos cenários eleitorais para 2014.
Numa disputa entre Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), os percentuais de intenção de voto seriam hoje de 47%, 19% e 11%, respectivamente. Mas entre os beneficiários do Bolsa Família as taxas são de 63%, 12% e 9%.
LARGA VANTAGEMEm qualquer cenário proposto, Dilma ganharia hoje com larga vantagem a eleição do ano que vem entre os que recebem o estipêndio mensal do Bolsa Família. Seu percentual mínimo é de 55%.
Nesse mesmo grupo de eleitores, a vitória seria certa num eventual segundo turno, com as taxas de intenção de voto da petista variando de 63% a 73%.
O Datafolha também apurou que 66% dos brasileiros querem que a maior parte das ações do próximo governo seja diferente do que faz a atual presidente. Entre os que recebem o estipêndio mensal do Bolsa Família, o percentual cai dez pontos e é de 56%.
Fonte: Folha.com
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