O motorista de ônibus Francinaldo Ribeiro de Sousa, de 34 anos, foi
morto a tiros enquanto trabalhava, no início da manhã desta terça-feira.
O crime foi na Rua São Luiz Gonzaga, no Largo do Pedregulho, em São
Cristóvão, na Zona Norte do Rio, por volta das 5h50m. Francinaldo estava
ao volante de um ônibus da Viação Braso-Lisboa, que faz a linha 474
(Jardim Alah-Jacaré), quando foi atingido por pelo menos seis disparos,
segundo as informações iniciais de policiais militares do 4º BPM (São
Cristóvão). Havia entre 15 e 20 passageiros no veículo.
Ainda de acordo com os PMs, o assassino estava num ponto de ônibus na
São Luiz Gonzaga e fez sinal para que o coletivo parasse. Quando a porta
foi aberta, ele atirou e fugiu. Assustados, os passageiros fugiram.
O cobrador Marinaldo Cassiano da Silva, de 48 anos, contou que o
suspeito usava um boné branco. Segundo ele - que trabalha com
Francinaldo há 3 anos - assim que o motorista abriu a porta para que o
assassino embarcasse, os disparos começaram.
- Foram muitos tiros. Todos entraram em pânico. Foi uma correria dentro
do ônibus. Pulei até o voltante para conseguir desligar a chave e
impedir, assim, que houvesse um acidente - contou Marinaldo.
De acordo com ele, Francinaldo era casado e tinha três filhos - dois de
um antigo relacionamento e um do atual casamento. O caçula tem 2 anos.
- Ele fazia tudo pelos filhos. O pequeno era seu xodó - contou o cobrador.
Ainda segundo Marinaldo, o motorista morava no Caju, também na Zona
Norte. Ele contou, ainda, que o companheiro de trabalho estava sempre
com um sorriso no rosto:
- Mesmo começando a trabalhar às 4h, ele estava sempre de bom humor.
Costumava falar muito sobre a família. Nunca imaginei que veria um amigo
morrer desta maneira. Minha cabeça deu um nó. Não tenho condições de
fazer mais nada hoje.
Inspetor da Braso-Lisboa, Adelino da Silva Almeida contou que
Francinaldo trabalhava há 10 anos na empresa. Ele disse que pedirá as
imagens das câmeras do coletivo de sábado e desta segunda. As imagens de
sábado mostrariam uma discussão entre Francinaldo e um passageiros.
- A ideia é compararmos as duas imagens para ver se é o mesmo homem - contou Adelino.
Uma equipe da Divisão de Homicídios (DH) chegou ao local por volta das
9h. Segundo um dos inspetores, o crime está sendo tratado como um acerto
de contas.
- Foi uma execução, sem dúvida. Vamos analisar as imagens das câmeras do
ônibus para saber se pode ter ligação com a discussão de sábado - disse
o policial.
Medo da violência
Comadre do motorista, a recepcionista Flávia Santos, de 31 anos, foi ao
local do crime. Segundo ela, até as 8h30m desta segunda, a esposa de
Francinaldo ainda não havia sido informada sobre a morte do marido. A
mulher - de quem Flávia não quis dar o nome - fazia a matrícula do filho
mais novo do casal numa creche.
Flávia contou ainda que Francinaldo costumava se queixar de medo da violência:
- Ele tinha medo da violência que faz parte do cotidiano do motorista de
ônibus. É uma pena isso que aconteceu. Era uma pessoa cheia de sonhos. O
último deles era fazer uma reforma na casa.
'Bom profissional'
Em nota, o Rio Ônibus - sindicato das empresas de ônibus do Rio -
lamentou a morte de Francinaldo e disse que vai colaborar com as
investigações. Segundo o informe, o motorista era considerado um "bom
profissional". Leia a íntegra da nota:
"O Rio Ônibus lamenta a morte do motorista Francinaldo Ribeiro de Souza e
informa que vai colaborar com a investigação da polícia, fornecendo as
imagens do circuito interno do ônibus da linha 474 ou prestando outras
informações necessárias para ajudar no esclarecimento do crime. A
entidade também está prestando assistência à família do rodoviário, que
trabalhava há dez anos na empresa Braso Lisboa. Francinaldo sempre foi
considerado um bom profissional."
/extra.globo.com/casos-
'Amor à vida': Aline quer matar César e Rebeca de uma vez só
Por: em
Aline (Vanessa Giácomo) está sentindo o cerco se fechar e quer se livrar
de César (Antonio Fagundes) e Rebeca (Paula Braun) de uma vez só, em
“Amor à vida”. Após Paloma (Paolla Oliveira) visitar a casa do pai e
questionar a ausência da médica — que está sendo feita refém pela vilã,
depois de tê-la flagrado com Ninho (Juliano Cazarré) —, Aline quer ser
rápida. “Não podemos ficar com essa médica presa o resto da vida”, diz
ao amante.
Ninho lembra que eles estão com passagem marcada para o Peru para daqui a
dois dias "Eu acho que dois dias é o tempo certo, ideal pra gente se
mandar. Eu só fico com medo que dê algum rolo por causa dessa médica
intrometida", observa Aline. "Qualquer coisa a gente tem o galpão pra se
esconder. O Valentin foi embora, mas me deixou a chave. A gente pode
ficar lá até um mês", diz Ninho. "É bom, se a gente precisar de um plano
alternativo”, diz ela.
O amante quer saber o que eles fazem agora. “Abre uma cova, do jeito
que eu falei, atrás da casa. E arruma umas plantas pra botar em cima, a
gente põe a médica lá", ordena a golpista. Ninho, então, indaga sobre
César. “Sabe que eu tenho dó dele? Cego. Muitos cegos se adaptam, tem
uma vida normal. Mas o César não, ele não se conforma, coitado. Então,
eu acho que, se o César partir dessa pra melhor, vai ser até um favor”,
diz a vilã.
O ex-hippie hesita, mas Aline ordena: “A gente o sufoca com o
travesseiro, como estava planejado. E deixa o bebê para alguém cuidar.
Mas eu sou a mãe dele, e ele é herdeiro do César. O que a gente não
pegou ainda, pega depois. A gente vai se dar bem, meu amor”.
Ninho teme que eles sejam pegos. "Não vão nos pegar. A gente se esconde,
em algum país bem longe...", argumenta Aline. "Mas já tá tudo certo, a
gente vai pro Peru", lembra o amante. "Claro. A gente vai ser muito
feliz no Peru", concorda Aline, já sabendo que não vai rolar: ela
comprou uma passagem só de ida para Bélgica, sem o conhecimento do
ex-hippie.
Então, Ninho faz o que Aline manda e começa a cavar um buraco. Mas a
malvada acha a cova rasa ainda. “Mais funda. Bem mais funda. A gente não
pode deixar rastro dessa médica idiota”, alerta a morena.
Nenhum comentário:
Postar um comentário