segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Vaticano anuncia ter expulsado 400 padres por denúncias de pedofilia









Em 2005, Bento XVI prometeu afastar todos os que esconderam os abusos sexuais dentro da Igreja, mas não conseguiu (Foto: Reuters/Osservatore Romano)
O Vaticano indicou neste sábado que tinha expulsado do sacerdócio cerca de 400 religiosos durante o pontificado de Bento XVI, após um aumento das denúncias por abusos sexuales contra crianças."Em 2012, foram por volta de 100, enquanto em 2011 foram cerca de 300", declarou o porta-voz da Santa Sé, Federico Lombardi.Para a Rede de Sobreviventes de Pessoas Abusadas por Padres (SNAP por sua sigla em inglês), "o Papa tem que começar a expulsar do sacerdócio os eclesiásticos que acobertam crimes sexuais, não só aqueles que os cometem. Enquanto isso não acontecer, as coisas não mudarão muito", acrescentou em um comunicado.Na quinta-feira, o Comitê da ONU para os Direitos das Crianças pediu à Igreja Católica que atue fortemente contra os abusos sexuais dos quais menores de idade são vítimas, em um enorme escândalo em relação ao qual o papa Francisco, que substituiu Bento XVI este ano, expressou sua "vergonha".Pela primeira vez, os representantes do Vaticano responderam a perguntas relacionadas aos abusos cometidos contra menores de idade por religiosos católicos formuladas pelos especialistas desse comitê, que vai divulgar suas conclusões no dia 5 de fevereiro.Durante mais de uma década, a Igreja Católica foi sacudida por uma avalanche de escândalos de abusos sexuais cometidos por religiosos contra crianças, que começou na Irlanda e se estendeu para Alemanha, Estados Unidos e vários países latino-americanos, como Brasil e México.Os abusos foram acobertados pelos superiores dos acusados, que, em muitos casos, os transferiram para outras paróquias, em vez de denunciá-los à polícia.Em 2005, Bento XVI havia prometido afastar todos os que acobertassem abusos sexuais dentro da Igreja, mas não conseguiu.Em dezembro, a Santa Sé se negou a responder a um questionário enviado em julho pelo comitê da ONU, sobre cerca de 4.000 investigações eclesiásticas atualmente analisadas pela Congregação para a Doutrina da Fé, que não revela seus trabalhos.

Fonte: AFP

Crime passional em Pacajus na manhã deste sábado, um homem foi executado pelo rival








O corpo de Pedro Charles de Oliveira foi recolhido pelo Rabecão no fim da manhã deste sábado (Foto: José Leomar)
O trabalhador autônomo Pedro Charles de Oliveira Silva, 23, foi assassinado, na manhã deste sábado, quando foi conversar com a ex-esposa, na residência dela, na Rua Francisco Celestino, bairro Aldeia Parque, em Pacajus(49Km de Fortaleza). O suspeito de ser o autor do crime é o atual companheiro dela.

De acordo com informações preliminares da Polícia, Pedro Charles não se conformava com a separação. Mesmo sabendo que a ex-companheira já estava vivendo maritalmente com outra pessoa, ele tentava reatar o relacionamento. Alguns familiares de Pedro Charles e da ex-esposa dele contaram que o jovem era bastante ciumento. Por muitas vezes o casal discutiu em publico, até chegar ao ponto de a mulher pedir a separação.

A decisão da ex-companheira pegou Pedro Charles de surpresa. Ele tentou fazê-la mudar de ideia, prometendo até parar de ser ciumento, mas nada adiantou. Ao tomar conhecimento de que a ex-companheira já estava vivendo maritalmente com outro homem, Pedro Charles ficou furioso. Ele teria dito que se ela não ficasse com ele, não ficaria com mais ninguém.

Com a justificativa de que iria ver a filha, de 4 anos, Pedro Charles se dirigiu à residência da ex-companheira. Ao chegar, começou a discutir. O atual marido da mulher se aproximou e efetuou os disparos, fugindo em seguida.

Na Rua Coronel Honório Vieira, bairro Parque Manibura, um homem, identificado apenas por Lucas, foi assassinado a tiros por ocupantes de um carro de cor preta. O crime foi cometido no final da noite de sexta-feira, conforme registro da Ciops.

Fonte: Blog Polícia

Polícia Federal descobre fraude de mais de R$ 70 milhões contra a Caixa








A Polícia Federal deu início na manhã deste sábado (18) à operação Éskhara, que ocorre simultaneamente em três Estados para tentar desarticular uma organização criminosa que praticou uma fraude milionária contra a Caixa Econômica Federal (CEF) no final do ano passado.

Segundo informações fornecidas pela Caixa à polícia, essa é a maior fraude já sofrida pela instituição em toda a sua história.

Segundo o delegado regional executivo da superintendência da Polícia Federal em Tocantins, Almir Clementino Soares, os criminosos forjaram um bilhete da Mega-Sena com um prêmio no valor de R$ 73 milhões.

Nem o sorteio nem o prêmio eram reais. Eles abriram uma conta-corrente em nome de um ganhador fictício em dezembro do ano passado.

O gerente da agência liberou o pagamento do prêmio, que é feito pela própria Caixa. Depois a quantia foi dividia em duas outras contas bancárias, uma em Goiás (R$ 33 milhões) e outra em São Paulo (R$ 40 milhões).

A administração da Caixa, percebendo as irregularidades, solicitou esclarecimentos ao gerente da agência em Tocantinópolis, mas ele estava de férias e não apresentou nenhum documento comprovando a legalidade do pagamento.

A Polícia Federal, então, foi chamada para investigar o caso e conseguiu a prisão preventiva do gerente.

Até agora, cerca de 70% do valor foi recuperado por meio do bloqueio das contas bancárias dos envolvidos. Quanto ao restante, o delegado afirmou que já foi realizado um levantamento dos bens dos envolvidos, para que um sequestro das propriedades ajude na recuperação da quantia total.

Com o bloqueio das contas, os suspeitos que ainda não foram detidos desconfiaram que uma investigação estava em andamento e, agora, já são considerados foragidos. "Eles já estão cientes da investigação, mas, enquanto estiverem sendo procurados pela polícia, serão considerados foragidos", afirmou Soares.

Há ainda indícios da participação de um suplente de deputado federal do Estado do Maranhão no crime, de acordo com a PF.

A operação está sendo cumprida ao mesmo tempo em Goiás, no Maranhão e em São Paulo. Ao todo, deverão ser cumpridos cinco mandados de prisão preventiva, dez mandados de busca e apreensão e um mandado de condução coercitiva.

Os envolvidos responderão pelos crimes de peculato, receptação majorada, formação de quadrilha e da Lei 9.613/98 (lavagem de dinheiro). Somadas, as penas podem chegar a 29 anos de prisão --caso haja condenação.

Procurada, a Caixa Econômica Federal informou que não vai passar informações do caso à imprensa, apenas à polícia, para não atrapalhar o andamento das investigações.

Fonte: UOL

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