Resoluções da Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicadas no Diário Oficial da União
suspendem, a partir desta segunda-feira, 17, a distribuição e a venda,
em todo o território nacional, de quatro suplementos alimentares para
atletas. Dentre os produtos, três deles são fabricados pela Maximum
Human Perfomance (MHP) e um pela MuscleMeds.ISOFAST-MHPFabricado
por Maximum Human Performance Inc. E importado por Macroex Comercial
Importadora e Exportadora Ltda, o Isofast-MHP (proteína) foi suspenso
por apresentar BCAA (aminoácidos de cadeia ramificada) e não se
enquadrar em nenhuma das classificações descritas nos artigos 5º e 29 da
Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 18, de 27 de abril de 2010". O
Alert 8-Hour-MHP foi proibido "por conter taurina em sua composição".ALERT 8-HOUR-MHPFabricado
por Maximum Human Performance Inc. e importado por Macroex Comercial
Importadora e Exportadora Ltda, o Alert 8-Hour-MHP (termogênico) foi
suspenso por conter taurina em sua composição.PROBOLIC-SR-MHPFabricado
por Maximum Human Performance Inc. E importado por Commar Comércio
Internacional Ltda, o Probolic-SR-MHP (proteína) foi suspenso por não
haver comprovação de segurança de uso.CARNIVORFabricado
por MuscleMeds e distribuído por Nutrition Import Comércio Atacadista
de Suplemento Ltda, Carnivor (proteína) foi suspenso por apresentar
teores de vitamina B12 e B6 acima do recomendado para ingestão diária e
por apresentar as substâncias glutamina alfa-cetoglutarato (GKC),
ornitina alfa-cetoglutarato (OKG), alfa-cetoisocaproato (KIC), que, na
avaliação da Anvisa, não são consideradas seguras para consumo como
alimentos.As
decisões da Anvisa estão em quatro resoluções publicadas na edição
desta segunda do Diário Oficial da União, mas até o momento os produtos
ainda são anunciados nos sites de suas fabricantes.
Fonte: O Povo
Fonte: O Povo
Vacina brasileira anti-HIV é testada com sucesso em macacos
Os testes da vacina brasileira contra o HIV realizados em macacos rhesus
tiveram resultados positivos acima do esperado. De acordo com Edecio
Cunha Neto, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São
Paulo (FMUSP) e coordenador da pesquisa, a resposta imunológica nos
primatas que participaram do estudo foi de cinco a dez vezes maior do
que os valores registrados com camundongos.
Quatro animais começaram a receber a vacina em novembro do ano passado. Foram aplicadas três doses contendo DNA capaz de codificar fragmentos do vírus HIV e uma na qual os fragmentos são inseridos no vírus do resfriado, o adenovírus 5. "A resposta de primatas a vacinas de DNA costuma ser menor [em relação aos roedores], por isso aplicamos um choque na região onde a vacina foi dada, aumentando as chances de a molécula de DNA realmente entrar no músculo e começar a produzir o trecho do HIV escolhido", explica Cunha Neto. Os resultados superaram as expectativas. Nos macacos testados, os pesquisadores concluíram que 3 200 em cada milhão de células do sangue responderam ao HIV — enquanto nos camundongos esse valor foi de 330 células por milhão.
O próximo passo será um estudo com 28 macacos, que deve ter início em um período de dois a quatro meses, segundo as estimativas do pesquisador. Nessa etapa, a vacina será testada com outros três vetores virais — isto é, outros vírus serão utilizados para transportar o DNA que vai gerar os fragmentos de HIV. A expectativa é que os grupos que receberão a vacina em vírus apresentem uma resposta ainda mais forte, uma vez que o organismo está habituado a iniciar uma resposta imunológica quando se depara com um vírus.
Início – A vacina começou a ser desenvolvida em 2001, quando os pesquisadores buscavam descobrir porque alguns pacientes (cerca de 1%) infectados com o vírus tinham uma resposta imunológica boa, passando de 15 a 20 anos após a infecção sem evoluir para a aids, enquanto outros desenvolviam imunodeficiência em cerca de 5 anos.
Como todas as vacinas, o objetivo da HIVBr18, como é conhecida a vacina brasileira, é fazer com que o organismo entre em contato com o HIV de uma forma segura, para que as células aprendam a reconhecê-lo e produzir defesas contra ele. Dessa forma, se no futuro a pessoa realmente for exposta ao vírus, seu corpo vai conseguir se defender e evitar que a infecção se instale. Assim, os cientistas buscaram trechos do vírus HIV que eram reconhecidos por um número maior de pacientes, e por isso tinham mais chances de produzir uma resposta imunológica ao vírus.
Fonte: Veja
Quatro animais começaram a receber a vacina em novembro do ano passado. Foram aplicadas três doses contendo DNA capaz de codificar fragmentos do vírus HIV e uma na qual os fragmentos são inseridos no vírus do resfriado, o adenovírus 5. "A resposta de primatas a vacinas de DNA costuma ser menor [em relação aos roedores], por isso aplicamos um choque na região onde a vacina foi dada, aumentando as chances de a molécula de DNA realmente entrar no músculo e começar a produzir o trecho do HIV escolhido", explica Cunha Neto. Os resultados superaram as expectativas. Nos macacos testados, os pesquisadores concluíram que 3 200 em cada milhão de células do sangue responderam ao HIV — enquanto nos camundongos esse valor foi de 330 células por milhão.
O próximo passo será um estudo com 28 macacos, que deve ter início em um período de dois a quatro meses, segundo as estimativas do pesquisador. Nessa etapa, a vacina será testada com outros três vetores virais — isto é, outros vírus serão utilizados para transportar o DNA que vai gerar os fragmentos de HIV. A expectativa é que os grupos que receberão a vacina em vírus apresentem uma resposta ainda mais forte, uma vez que o organismo está habituado a iniciar uma resposta imunológica quando se depara com um vírus.
Início – A vacina começou a ser desenvolvida em 2001, quando os pesquisadores buscavam descobrir porque alguns pacientes (cerca de 1%) infectados com o vírus tinham uma resposta imunológica boa, passando de 15 a 20 anos após a infecção sem evoluir para a aids, enquanto outros desenvolviam imunodeficiência em cerca de 5 anos.
Como todas as vacinas, o objetivo da HIVBr18, como é conhecida a vacina brasileira, é fazer com que o organismo entre em contato com o HIV de uma forma segura, para que as células aprendam a reconhecê-lo e produzir defesas contra ele. Dessa forma, se no futuro a pessoa realmente for exposta ao vírus, seu corpo vai conseguir se defender e evitar que a infecção se instale. Assim, os cientistas buscaram trechos do vírus HIV que eram reconhecidos por um número maior de pacientes, e por isso tinham mais chances de produzir uma resposta imunológica ao vírus.
Fonte: Veja
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