sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Ex-BBB Marcela, a eterna Mama, posa sensual e diz que se arrepende de ensaio nu: ‘Hoje não faria de jeito nenhum’

A ex-BBB Marcela brilhou na quarta edição do programa Foto: Roberto Moreyra / Agência O Globo
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Há dez anos, Marcela Queiroz ganhou fama nacional como a primeira mãe a entrar na casa do “BBB”. De temperamento forte, protagonizou um dos maiores barracos da história do reality show ao brigar com a ex-sister Sol na quarta edição do programa. E emocionou o público ao receber a visita da filha, Bruna, então com 9 anos. Hoje, completamente repaginada e mãe também de Felipe, de 5 anos, Mama está de volta e mostrando que aos 35 continua colocando muita menininha no chinelo. Tem dúvida?
Marcela Mama hoje é mãe de dois filhos
Marcela Mama hoje é mãe de dois filhos Foto: Roberto Moreyra / Agência O Globo
Marcela se arrepende de ter posado nua quando deixou o reality
Marcela se arrepende de ter posado nua quando deixou o reality Foto: Roberto Moreyra / Agência O Globo
Toda essa beleza, garante a gata, é resultado de uma realização profissional conquistada há dois anos. Empresária bem sucedida no ramo da beleza, Marcela tem uma concessão de máquinas de bronzeamento espalhados por toda Curitiba e região.
“Quando eu sai do ‘BBB’, recebi várias propostas para ficar no Rio, mas eu tinha uma filha pequena e nunca quis ser artista. Decidi, então, voltar para o anonimato da minha cidade e focar no meu objetivo. Hoje, sou muito feliz e não sinto falta da fama,”, garante.
Marcela protagonizou um dos barracos mais famosos do
Marcela protagonizou um dos barracos mais famosos do "BBB" Foto: Roberto Moreyra / Agência O Globo
Marcela disse que nunca quis seguir a carreira artística
Marcela disse que nunca quis seguir a carreira artística Foto: Roberto Moreyra / Agência O Globo
As mudanças também vieram internamente. Recém-separada, após um casamento de dez anos, Marcela Mama diz que aprendeu com o tempo a respirar fundo e ser menos explosiva nos momentos de tensão. Seu único arrependimento, porém, é com algo que aconteceu fora da “BBB”.
“Se eu pudesse voltar ao tempo, não teria feito o ensaio nu para a revista ‘Sexy’. Essa é uma passagem da minha vida em que eu me arrependo. Hoje, mais madura e mais experiente, eu não faria de jeito algum”.
Marcela Mama tem hoje 35 anos
Marcela Mama tem hoje 35 anos Foto: Roberto Moreyra / Agência O Globo
Ex-BBB Marcela Mama
Ex-BBB Marcela Mama Foto: Roberto Moreyra / Agência O Globo
Produção: Rita Moreno / Beleza: Priscila Lima / Fotos: Roberto Moreyra / Mama veste: Ao Mundo Teatral, Tanga Brazil, acessórios Fiszpan e Acquaclub.


extra.globo.com/tv-

Caio Silva de Souza afirma em entrevista que acendeu rojão que matou cinegrafista

     

Caio, de camisa preta e calça azul, desce do avião que o trouxe ao Rio
Caio, de camisa preta e calça azul, desce do avião que o trouxe ao Rio Foto: Thiago Lontra / Extra
Leonardo Barros e Célia Costa com TV Globo
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RIO - Caio Silva de Souza, suspeito de acender o rojão que matou o cinegrafista da Rede Bandeirantes Santiago Ilídio de Andrade, confirmou em entrevista à jornalista Beth Lucchesi, no telejornal RJTV, da TV Globo, que acendeu o artefato. Ele disse, no entanto, que não sabia que se tratava de um rojão, mas de um 'cabeção- de-nego':
- Acendi sim. Nem sabia que aquilo era um rojão - falou o rapaz.
Caio disse ainda que fugiu do Rio por que estava com medo de ser morto. Quando perguntado de quem ele estaria com medo, Caio não deu detalhes, mas citou 'pessoas envolvidas nas manifestações':
- Eu fiquei com medo de me matarem, de verdade - disse Caio, que completou: - pessoas envolvidas nas manifestações.
Caio chegou às 9h35m desta quarta-feira à Cidade da Polícia, no Jacarezinho, na Zona Norte do Rio, acompanhado do advogado Jonas Tadeu Nunes. Ele foi escoltado direto para a carceragem antes de prestar depoimento. Em seguida ele será encaminhado ao IML para fazer exame de corpo de delito. O rapaz deverá ser levado para Cadeia Pública Juíza Patrícia Acioli, em São Gonçalo, onde é feita a triagem para entrada do preso no sistema penitenciário.
Caio chegou ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, pouco antes das 9h e foi algemado e levado para a delegacia em um Logan prata, sob escolta da Polícia Civil e da Polícia Federal. Ele foi cercado e encontrado por volta das 2h (3h no horário de Brasília) em uma pousada perto da rodoviária de Feira de Santana, a cerca de cem quilômetros de Salvador. Ele estaria fugindo para a casa de parentes, em Ipu, no Ceará. Segundo a polícia, Caio não reagiu ao ser preso.
A prisão foi efetuada pelo delegado que investiga o caso, Maurício Luciano de Almeida e Silva, da Polícia Civil do Rio, que estava acompanhado do advogado de Caio, Jonas Tadeu Nunes, que também defende outro envolvido no caso, Fábio Raposo, que está preso no Rio.
O chefe de Polícia Civil do Rio, delegado Fernando Veloso, disse, no início da manhã desta quarta-feira, que a polícia tem provas de que Caio Silva de Souza participou de outros atos de violência durante manifestações no Rio:
- As imagens coletadas pela polícia em manifestações comprovam de forma efetiva que o rapaz que soltou o rojão participou de outros atos com emprego de violência - afirmou Veloso.
Segundo o chefe de Polícia, os agentes da 17ª DP (São Cristóvão) estavam monitorando os passos de Caio mas os planos foram mudados na última hora:
- Estávamos preparados para prendê-lo em outra cidade, mas os planos foram mudados na última hora com a intervenção do advogado de Caio. Ele pretendia se refugiar na casa do avô, no Ceará.
Segundo o delegado Maurício Luciano, Caio foi indiciado por homicídio doloso com agravante do uso de artefato explosivo e explosão.
- A polícia da Bahia foi acionada e nos ajudou na prisão - disse Fernando Veloso.
O advogado de Caio, Jonas Tadeu, disse que convenceu o auxiliar de serviços gerais a se entregar.
- Ele não foi preso, foi convencido a se apresentar à polícia. Estava conversando com ele desde a manhã desta terça e, depois que a prisão temporária foi decretada, eu o convenci a interromper a viagem e se entregar à polícia.
Jonas afirmou que seus clientes não são black blocs:
- Eles não pertencem a grupo nenhum. Caio é um jovem miserável financeiramente, de baixo discernimento e com ideais de uma sociedade melhor. Os dois, Caio e Fábio, são jovens aliciados, manipulados. Eles foram municiados com o rojão - disse o advogado, não revelando, porém, quem aliciou os jovens.
Jonas disse que conversou longamente com Caio por telefone e antes da prisão. Afirmou que ele não tinha a menor noção do risco de soltar o rojão:
- Foi um ato de irresponsabilidade, não houve reflexão. Ele não sabia que aquele artefato era um rojão. Achou que era um outro tipo de artefato. Queria apenas fazer barulho, confusão. Jamais poderia imaginar que poderia causar uma lesão, muito menos letal. Foi um ato de negligência, de irresponsabilidade.
Quando foi preso numa pensão de Feira de Santana, Caio pouco falou. Estava abatido e só conversou com os policiais na delegacia. Ele embarcou às 7h no Aeroporto Luiz Eduardo Magalhães com destino ao Rio.
O Disque-Denúncia tinha divulgado um cartaz pedindo informações sobre o paradeiro de Souza, que tem 23 anos e é auxiliar de serviços gerais em uma empresa prestadora de serviço do Hospital Rocha Faria, em Campo Grande, Zona Oeste do Rio.
O cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Ilídio Andrade gravava imagens de uma manifestação contra o aumento das passagens de ônibus no Centro do Rio, na quinta-feira, quando foi atingido na cabeça pelo rojão. Ele teve morte cerebral na segunda-feira, depois de passar quatro dias em coma no Hospital Souza Aguiar. Os órgãos de Santiafo foram doados.
A prisão de Caio foi decretada na noite de segunda-feira, mas o rapaz não foi encontrado em sua casa, em Nilópolis, na Baixada Fluminense, nem no hospital, onde trabalha como porteiro. No dia do protesto, na última quinta, Caio estava de folga. O acusado tem duas passagens pela polícia, como envolvido em ocorrências de tráfico de drogas: uma na 53ª DP (Mesquita) e outra na 56ª DP (Comendador Soares), mas não tem anotações criminais. Ambos os casos são de 2010. Num deles, policiais militares encontraram num terreno perto de onde ele estava uma certa quantidade de cocaína e de crack. Segundo a assessoria da Polícia Civil, a participação dele no crime não ficou comprovada. Após prestar depoimento, o rapaz foi liberado. Há outros dois registros na polícia em que Caio aparece como vítima de agressão: um feito em 2008; o outro, no ano passado, quando ele disse ter sido agredido durante um protesto.
Na manhã de terça-feira, a polícia divulgou a foto do acusado. À tarde, o mesmo foi feito com outra imagem. A identificação foi possível com a ajuda do tatuador Fábio Raposo, de 22 anos, preso no domingo, acusado de ter passado o rojão para Caio. Fábio deu a seu advogado, Jonas Tadeu Nunes, o nome de um rapaz que teria revelado a identidade de Caio. Com isso, a defesa do tatuador espera que o preso receba o benefício da delação premiada.


/extra.globo.com/casos-

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